A indústria naval será uma das principais beneficiadas pela exploração do pré-sal, que deve ancorar um novo ciclo de encomendas para o setor. Candidato a esses pacotes, o Estaleiro Atlântico Sul (em construção no Complexo de Suape), entregou pro
Jornal do Commercio - PEA indústria naval será uma das principais beneficiadas pela exploração do pré-sal, que deve ancorar um novo ciclo de encomendas para o setor. Candidato a esses pacotes, o Estaleiro Atlântico Sul (em construção no Complexo de Suape), entregou proposta de preço para disputar o primeiro pacote de oito cascos de navios-plataformas licitados pela Petrobras. A entrega dos envelopes aconteceu no final da semana passada e, segundo informações ainda extraoficiais, o consórcio formado pelo empreendimento pernambucano em parceria com a norueguesa LMG ficou em segundo lugar. O melhor preço foi apresentado pelo consórcio formado pela brasileira Engevix e a sueca GVA.
A diferença de preço entre as duas propostas foi de US$ 539 milhões, com a Engevix apresentando uma cotação de US$ 4,287 bilhões para o pacote, contra US$ 3,748 bilhões do Atlântico Sul. Por meio da sua assessoria de comunicação, o EAS afirmou que ainda não recebeu informação oficial da Petrobras sobre os vencedores da licitação e que só poderia se pronunciar após a divulgação do resultado, que deverá ser aprovado durante reunião de diretoria da estatal. Também existe a possibilidade de o consórcio Engevix ser desclassificado na disputa se não cumprir algum requisito e o consórcio EAS/LMG assumir o primeiro lugar.
O presidente do EAS, Angelo Bellelis, tem reiterado o interesse do estaleiro de concorrer às encomendas do pré-sal. Hoje, o empreendimento conta com 15 navios em carteira e espera assinar o contrato de outros sete no Promef 2, da Transpetro.
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