Negócios

Atrasos atingem fornecedores da área naval da Petrobras

Situação se prolonga há dois anos.

Agência Estado
24/06/2014 15:02
Visualizações: 1080 (0) (0) (0) (0)

 

O atraso em repasses da Petrobras a fornecedores é mais um sinal da situação de constrangimento financeiro da estatal. Além das empresas terceirizadas em diferentes frentes de obras, também fornecedores da área naval reclamam, internamente, de atrasos e dificuldades na relação com a estatal.
A situação se prolonga há dois anos, quando a estatal viu a sua curva de produção se estagnar em função de paradas nas plataformas e embarcações para manutenção. Para suprir a demanda a empresa importa mais derivados, como diesel e gasolina, revendidos no mercado doméstico a preços inferiores que o valor de compra, cotado em dólar.
Mesmo após a concessão de dois aumentos, no último ano, a defasagem elevou em 13,2% o prejuízo na área de refino e abastecimento, responsável pelo fornecimento dos combustíveis no país, na comparação entre o primeiro trimestre deste ano e o mesmo período de 2013. O balanço, divulgado em março passado, também indicou alta no endividamento bruto da empresa, que pela primeira vez ultrapassou a marca de R$ 300 bilhões.
Com a dívida, a alavancagem da empresa ficou em 39%, pelo terceiro trimestre consecutivo acima da meta definida pela própria estatal (35%). O resultado geral foi de queda de 29,9% no lucro da petroleira no primeiro trimestre, pressionado pela provisão de R$ 1,9 bilhão referentes ao programa de demissões voluntárias da Petrobras.
O programa é uma das apostas da companhia para aliviar sua situação financeira, com a economia projetada de R$ 13 bilhões em quatro anos. Programas de melhorias operacionais (R$ 3,1 bilhões no 1º trimestre) e de desinvestimentos (US$ 11 bilhões em quatro anos) também compõem o esforço para diminuir custos. O objetivo é liberar o caixa da empresa para os investimentos necessários para dobrar a produção até 2020, com participação de 53% da exploração no pré-sal.

O atraso em repasses da Petrobras a fornecedores é mais um sinal da situação de constrangimento financeiro da estatal. Além das empresas terceirizadas em diferentes frentes de obras, também fornecedores da área naval reclamam, internamente, de atrasos e dificuldades na relação com a estatal.

A situação se prolonga há dois anos, quando a estatal viu a sua curva de produção se estagnar em função de paradas nas plataformas e embarcações para manutenção. Para suprir a demanda a empresa importa mais derivados, como diesel e gasolina, revendidos no mercado doméstico a preços inferiores que o valor de compra, cotado em dólar.

Mesmo após a concessão de dois aumentos, no último ano, a defasagem elevou em 13,2% o prejuízo na área de refino e abastecimento, responsável pelo fornecimento dos combustíveis no país, na comparação entre o primeiro trimestre deste ano e o mesmo período de 2013. O balanço, divulgado em março passado, também indicou alta no endividamento bruto da empresa, que pela primeira vez ultrapassou a marca de R$ 300 bilhões.

Com a dívida, a alavancagem da empresa ficou em 39%, pelo terceiro trimestre consecutivo acima da meta definida pela própria estatal (35%). O resultado geral foi de queda de 29,9% no lucro da petroleira no primeiro trimestre, pressionado pela provisão de R$ 1,9 bilhão referentes ao programa de demissões voluntárias da Petrobras.

O programa é uma das apostas da companhia para aliviar sua situação financeira, com a economia projetada de R$ 13 bilhões em quatro anos. Programas de melhorias operacionais (R$ 3,1 bilhões no 1º trimestre) e de desinvestimentos (US$ 11 bilhões em quatro anos) também compõem o esforço para diminuir custos. O objetivo é liberar o caixa da empresa para os investimentos necessários para dobrar a produção até 2020, com participação de 53% da exploração no pré-sal.

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Petrobras
Construção da primeira planta de BioQAV e diesel renováv...
20/08/25
Indústria Naval
Firjan participa da abertura da Navalshore 2025
20/08/25
Margem Equatorial
Sonda afretada pela Petrobras chega ao Amapá para atuar ...
19/08/25
Fenasucro
Fenasucro & Agrocana 2025 movimenta R$ 13,7 bilhões em n...
19/08/25
Firjan
Rio ganha Centro de Referência em Metalmecânica da Firja...
19/08/25
PD&I
CEPETRO desenvolve para a Petrobras ferramenta que integ...
19/08/25
Pré-Sal
Com 900 mil barris de petróleo por dia, Campo de Búzios ...
18/08/25
Logística
PetroReconcavo e Dislub constroem rota inédita para esco...
18/08/25
IBP
Programa NAVE avança com 21 startups do setor de energia
18/08/25
Bacia de Campos
ANP interdita FPSO Peregrino
18/08/25
Fenasucro
Fenasucro & Agrocana encerra edição com recorde de públi...
18/08/25
Combustíveis
Etanol anidro e hidratado sobem na segunda semana de ago...
18/08/25
Emprego
Firjan alerta: aumento do FOT cria tarifaço fluminense e...
15/08/25
Pré-Sal
PRIO vence disputa por carga de Atapu e pela primeira ve...
15/08/25
Petrobras
Com 225 mil barris/dia, FPSO Almirante Tamandaré bate re...
15/08/25
Resultado
Porto do Rio de Janeiro lidera crescimento entre os port...
15/08/25
Etanol de milho
Biocombustível impulsiona uso do milho e amplia fronteir...
15/08/25
ANP
TIP ANP: 3ª edição do evento debateu temas relacionados ...
15/08/25
Descomissionamento
ABPIP promove debate para otimizar custos e prazos de de...
15/08/25
Fenasucro
Cogeração, biometano e CCS colocam Brasil no centro da t...
15/08/25
Paraná
Petrobras entrega primeiro lote de ARLA 32 na Ansa, em A...
14/08/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

23