Logística

Brasil e EUA formam quatro grupos de trabalho em Transportes

Parceria é consequência de memorando assinado em 2013.

Ascom Ministério dos Transportes
30/05/2014 18:22
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O ministro dos Transportes do Brasil, César Borges, e secretário de Transportes dos Estados Unidos, Anthony R. Foxx, anunciaram na quinta-feira (29) a formação de quatro grupos de trabalho para a realização de estudos conjuntos sobre rodovias, ferrovias, portos e hidrovias interiores, assim como preparação e respostas a desastres naturais. A parceria é consequência de um memorando de cooperação assinado pelos dois governos em maio do ano passado.
Na reunião realizada no Ministério dos Transportes em Brasília, Borges afirmou que o Brasil vive um momento de grandes desafios em sua infraestrutura e logística, e salientou que o intercâmbio com os americanos é bem vindo. “Nossas relações têm um potencial muito grande a ser explorado”, disse.
Na mesma linha, o secretário americano enfatizou a importância da parceria com o Brasil. “Como disse o presidente (Barack) Obama na última vez que visitou o país, nós não estamos passivamente interessados no Brasil, nós estamos ativamente interessados no Brasil”, lembrou Foxx.
De junho de 2013 a maio de 2014, técnicos dos dois países promoveram várias reuniões de trabalho e videoconferências, a fim de definir os caminhos da cooperação técnica. A reunião desta quinta-feira entre autoridades de Transportes dos dois países foi a primeira para tratar da parceria.
Melhores práticas
A criação dos grupos de trabalho visa a enfrentar os desafios comuns e discutir as melhores práticas no desenvolvimento e manutenção de um sistema de transportes seguro, eficiente e ambientalmente correto.
No grupo que se dedicará a rodovias, as prioridades e os desafios serão a manutenção da rede existente, principalmente com recursos públicos, e a ampliação de capacidade da rede, com participação do setor privado. O grupo facilitará a cooperação em tópicos que podem incluir planejamento, segurança, operação, gestão, construção, recuperação, gestão de ativos, logística, impacto ambiental, mitigação de congestionamentos, Sistemas de Transporte Inteligente (STI) e parcerias público-privadas.
Open acess
Em ferrovias, os temas prioritários em debate são a expansão da rede e a implantação de novo modelo operacional Open Access nas ferrovias brasileiras, segundo o qual o concessionário constrói a ferrovia, mas não presta diretamente o serviço de transporte, que será feito por operadores ferroviários independentes. O grupo também promoverá o intercâmbio e a cooperação nas áreas de segurança, sinalização, comunicações, padrões técnicos e operacionais, utilização de combustível alternativo, parcerias público-privadas e outros tópicos de interesse mútuo.
O grupo de portos e hidrovias interiores dará início ao intercâmbio e à cooperação para a promoção e desenvolvimento das vias aquáticas, parcerias público-privadas em investimento e desenvolvimento da infraestrutura, planejamento e orientação de investimentos em portos, planejamento estratégico de transporte de carga em nível nacional, desempenho operacional e governança institucional. Os principais desafios do grupo são a ampliação da extensão navegável, a implantação de projetos-piloto de concessão hidroviária e o planejamento e a gestão integrada do sistema de transportes.
O grupo de preparação e respostas a desastres naturais trocará informações nos campos da segurança e proteção dos transportes e do gerenciamento de respostas emergenciais, facilitando a cooperação bilateral nesses setores.

O ministro dos Transportes do Brasil, César Borges, e secretário de Transportes dos Estados Unidos, Anthony R. Foxx, anunciaram na quinta-feira (29) a formação de quatro grupos de trabalho para a realização de estudos conjuntos sobre rodovias, ferrovias, portos e hidrovias interiores, assim como preparação e respostas a desastres naturais. A parceria é consequência de um memorando de cooperação assinado pelos dois governos em maio do ano passado.

Na reunião realizada no Ministério dos Transportes em Brasília, Borges afirmou que o Brasil vive um momento de grandes desafios em sua infraestrutura e logística, e salientou que o intercâmbio com os americanos é bem vindo. “Nossas relações têm um potencial muito grande a ser explorado”, disse.

Na mesma linha, o secretário americano enfatizou a importância da parceria com o Brasil. “Como disse o presidente (Barack) Obama na última vez que visitou o país, nós não estamos passivamente interessados no Brasil, nós estamos ativamente interessados no Brasil”, lembrou Foxx.

De junho de 2013 a maio de 2014, técnicos dos dois países promoveram várias reuniões de trabalho e videoconferências, a fim de definir os caminhos da cooperação técnica. A reunião desta quinta-feira entre autoridades de Transportes dos dois países foi a primeira para tratar da parceria.


Melhores práticas

A criação dos grupos de trabalho visa a enfrentar os desafios comuns e discutir as melhores práticas no desenvolvimento e manutenção de um sistema de transportes seguro, eficiente e ambientalmente correto.
No grupo que se dedicará a rodovias, as prioridades e os desafios serão a manutenção da rede existente, principalmente com recursos públicos, e a ampliação de capacidade da rede, com participação do setor privado. O grupo facilitará a cooperação em tópicos que podem incluir planejamento, segurança, operação, gestão, construção, recuperação, gestão de ativos, logística, impacto ambiental, mitigação de congestionamentos, Sistemas de Transporte Inteligente (STI) e parcerias público-privadas.


Open acess

Em ferrovias, os temas prioritários em debate são a expansão da rede e a implantação de novo modelo operacional Open Access nas ferrovias brasileiras, segundo o qual o concessionário constrói a ferrovia, mas não presta diretamente o serviço de transporte, que será feito por operadores ferroviários independentes. O grupo também promoverá o intercâmbio e a cooperação nas áreas de segurança, sinalização, comunicações, padrões técnicos e operacionais, utilização de combustível alternativo, parcerias público-privadas e outros tópicos de interesse mútuo.

O grupo de portos e hidrovias interiores dará início ao intercâmbio e à cooperação para a promoção e desenvolvimento das vias aquáticas, parcerias público-privadas em investimento e desenvolvimento da infraestrutura, planejamento e orientação de investimentos em portos, planejamento estratégico de transporte de carga em nível nacional, desempenho operacional e governança institucional. Os principais desafios do grupo são a ampliação da extensão navegável, a implantação de projetos-piloto de concessão hidroviária e o planejamento e a gestão integrada do sistema de transportes.

O grupo de preparação e respostas a desastres naturais trocará informações nos campos da segurança e proteção dos transportes e do gerenciamento de respostas emergenciais, facilitando a cooperação bilateral nesses setores.

 

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