Pesquisa

Brasil pode melhorar posição no ranking de países preparados contra riscos

Governo brasileiro conquistou o 45º lugar.

Redação TN
18/01/2013 12:24
Visualizações: 1234

 

Uma pesquisa realizada pelo Fórum Econômico Mundial com mais de 14 mil líderes globais, divulgada em Londres, elaborou um ranking com 139 países, apontando quais governos estão mais preparados para enfrentar riscos globais. Cingapura foi o primeiro colocado, sendo considerado o país mais preparado para crises financeiras, desastres naturais, mudanças climáticas e, até mesmo, pandemias. O Brasil ficou na 45ª colocação, atrás de governos emergentes como Chile (10ª), México (12ª), Turquia (18ª), China (30ª) e Índia (38ª).
 
Segundo o consultor e fundador da MASSI Consultoria, Marcos Assi, com base na posição de nosso país, devemos entender que os órgãos reguladores estão buscando melhorias, mas que ainda somos dependentes do reconhecimento de gestores das organizações na busca pela implementação de controles internos, compliance e a própria gestão de riscos. Além disso, nos últimos anos muitas instituições se profissionalizaram com base em atividades relacionadas às gestões de riscos, mas este fator ainda pode ser melhorado se as empresas começarem a adotar uma cultura de prevenção, preferindo investir em ações preventivas, em vez de corretivas.
 
Para elaborar a pesquisa, a entidade responsável por esta ação entrevistou os governos para obter a opinião de cada um deles na gestão, baseada em monitoramento, preparação, reação e mitigação; em casos que englobam riscos mais frequentes, como a crise financeira e os famosos desastres naturais. Dessa forma, os países eram avaliados com notas de 1 a 7, atribuindo notas altas aos governos considerados eficazes, e baixas aos não eficazes. Enquanto a primeira colocada Cingapura obteve nota 6,08, seguida por países árabes como Catar, Omã e Emirados Árabes Unidos, a nota conquistada pelo Brasil foi 4,16, a frente de nações como Portugal, Espanha e Irlanda. Na lanterna, figuram dois países vizinhos, Argentina com 2,08 pontos, e Venezuela com 1,68 ponto.
 
"Acredito que possamos melhorar, mas somente legislação não é o suficiente, devemos mudar a postura com alteração também na cultura de gestão de riscos. Basta verificar o que os governantes tem feito para que haja prevenção às enchentes. Todo ano é mesma coisa, chuvas em abundância, problemas em excesso e prevenções deficientes. Concluindo, gestão de riscos e crise requer visão no ontem, hoje e projeção no futuro. Isto quer dizer que devemos aprender com os erros do passado, melhorar os processos para fortalecimento da gestão e buscar sempre a prevenção para possíveis perdas", finaliza o consultor e fundador da MASSI Consultoria, Marcos Assi.

Uma pesquisa realizada pelo Fórum Econômico Mundial com mais de 14 mil líderes globais, divulgada em Londres, elaborou um ranking com 139 países, apontando quais governos estão mais preparados para enfrentar riscos globais. Cingapura foi o primeiro colocado, sendo considerado o país mais preparado para crises financeiras, desastres naturais, mudanças climáticas e, até mesmo, pandemias. O Brasil ficou na 45ª colocação, atrás de governos emergentes como Chile (10ª), México (12ª), Turquia (18ª), China (30ª) e Índia (38ª).


 
Segundo o consultor e fundador da MASSI Consultoria, Marcos Assi, com base na posição de nosso país, devemos entender que os órgãos reguladores estão buscando melhorias, mas que ainda somos dependentes do reconhecimento de gestores das organizações na busca pela implementação de controles internos, compliance e a própria gestão de riscos. Além disso, nos últimos anos muitas instituições se profissionalizaram com base em atividades relacionadas às gestões de riscos, mas este fator ainda pode ser melhorado se as empresas começarem a adotar uma cultura de prevenção, preferindo investir em ações preventivas, em vez de corretivas.


 
Para elaborar a pesquisa, a entidade responsável por esta ação entrevistou os governos para obter a opinião de cada um deles na gestão, baseada em monitoramento, preparação, reação e mitigação; em casos que englobam riscos mais frequentes, como a crise financeira e os famosos desastres naturais. Dessa forma, os países eram avaliados com notas de 1 a 7, atribuindo notas altas aos governos considerados eficazes, e baixas aos não eficazes. Enquanto a primeira colocada Cingapura obteve nota 6,08, seguida por países árabes como Catar, Omã e Emirados Árabes Unidos, a nota conquistada pelo Brasil foi 4,16, a frente de nações como Portugal, Espanha e Irlanda. Na lanterna, figuram dois países vizinhos, Argentina com 2,08 pontos, e Venezuela com 1,68 ponto.


 
"Acredito que possamos melhorar, mas somente legislação não é o suficiente, devemos mudar a postura com alteração também na cultura de gestão de riscos. Basta verificar o que os governantes tem feito para que haja prevenção às enchentes. Todo ano é mesma coisa, chuvas em abundância, problemas em excesso e prevenções deficientes. Concluindo, gestão de riscos e crise requer visão no ontem, hoje e projeção no futuro. Isto quer dizer que devemos aprender com os erros do passado, melhorar os processos para fortalecimento da gestão e buscar sempre a prevenção para possíveis perdas", finaliza o consultor e fundador da MASSI Consultoria, Marcos Assi.

 

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