Política

Brasil será o segundo a presidir Banco de Desenvolvimento do Brics

Primeiro presidente da instituição será um representante da Índia.

Agência Brasil
16/07/2014 13:05
Visualizações: 488 (0) (0) (0) (0)

 

O segundo mandato da presidência do Novo Banco de Desenvolvimento do Brics (grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) será exercido pelo Brasil. Segundo a presidente Dilma Rousseff, o primeiro presidente da instituição será um representante da Índia, porque a ideia de criação do banco foi proposta pelo país. “Todos nos consideramos que era justo a primeira presidência ficar com o país que propôs [o banco]”.
A presidência da instituição financeira, criada ontem (15) durante a 6ª Cúpula do Brics, será rotativa entre os países membros do bloco, com mandatos de cinco anos. A sede ficará em Xangai, na China.
O primeiro escritório regional do banco será na África do Sul, a primeira direção da equipe de ministros será da Rússia e a primeira direção do conselho de administração será do Brasil. O capital inicial autorizado do banco será US$ 100 bilhões e o capital subscrito do banco será US$ 50 bilhões, igualmente distribuídos entre os cinco países que integram o Brics.
Para Dilma, a quantia estabelecida para o início das atividades do banco é bastante significativa. “Acredito que será extremamente suficiente para se dar a partida”. Ela disse que Xangai foi escolhida para ser a sede por ser o centro financeiro de uma das grandes economias do mundo. Segundo a presidenta, o olhar do banco para os países em desenvolvimento será generoso. “Estamos abertos para ver como vai ser a relação com os países fora do Brics”, disse.
Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, as taxas de juros da instituição ainda não estão sendo discutidas, mas serão “razoáveis” e baseadas no dólar. “Vamos fazer as exigências normais, também teremos exigências ambientais e sociais”, adiantou. Segundo Mantega, a diferença ente o banco do Brics e outras instituições internacionais como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial é que o poder será dividido de forma igual entre os membros do grupo. “A presidência não tem a menor importância, mas sim, o controle acionário, que é dividido por igual entre os cinco países”, disse.
O ministro explicou que o Novo Banco de Desenvolvimento complementa o FMI e Banco Mundial, que hoje não têm reservas suficientes. “Não há financiamento suficiente para os investimentos necessários nos países emergentes e nos países avançados. O Banco Mundial não tem condições de viabilizar o financiamento para grandes projetos de infraestrutura que os países querem fazer”, ponderou.

O segundo mandato da presidência do Novo Banco de Desenvolvimento do Brics (grupo que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) será exercido pelo Brasil. Segundo a presidente Dilma Rousseff, o primeiro presidente da instituição será um representante da Índia, porque a ideia de criação do banco foi proposta pelo país. “Todos nos consideramos que era justo a primeira presidência ficar com o país que propôs [o banco]”.

A presidência da instituição financeira, criada ontem (15) durante a 6ª Cúpula do Brics, será rotativa entre os países membros do bloco, com mandatos de cinco anos. A sede ficará em Xangai, na China.

O primeiro escritório regional do banco será na África do Sul, a primeira direção da equipe de ministros será da Rússia e a primeira direção do conselho de administração será do Brasil. O capital inicial autorizado do banco será US$ 100 bilhões e o capital subscrito do banco será US$ 50 bilhões, igualmente distribuídos entre os cinco países que integram o Brics.

Para Dilma, a quantia estabelecida para o início das atividades do banco é bastante significativa. “Acredito que será extremamente suficiente para se dar a partida”. Ela disse que Xangai foi escolhida para ser a sede por ser o centro financeiro de uma das grandes economias do mundo. Segundo a presidenta, o olhar do banco para os países em desenvolvimento será generoso. “Estamos abertos para ver como vai ser a relação com os países fora do Brics”, disse.

Segundo o ministro da Fazenda, Guido Mantega, as taxas de juros da instituição ainda não estão sendo discutidas, mas serão “razoáveis” e baseadas no dólar. “Vamos fazer as exigências normais, também teremos exigências ambientais e sociais”, adiantou. Segundo Mantega, a diferença ente o banco do Brics e outras instituições internacionais como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial é que o poder será dividido de forma igual entre os membros do grupo. “A presidência não tem a menor importância, mas sim, o controle acionário, que é dividido por igual entre os cinco países”, disse.

O ministro explicou que o Novo Banco de Desenvolvimento complementa o FMI e Banco Mundial, que hoje não têm reservas suficientes. “Não há financiamento suficiente para os investimentos necessários nos países emergentes e nos países avançados. O Banco Mundial não tem condições de viabilizar o financiamento para grandes projetos de infraestrutura que os países querem fazer”, ponderou.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Leilão
PPSA publica edital para comercializar 78,5 milhões de ...
16/05/25
IBP
Investimentos em projetos de gás dependem de segurança f...
16/05/25
Etanol
Fenasucro & Agrocana lança 31ª edição com destaque para ...
15/05/25
Mato Grosso do Sul
Gás Natural: ANP firma acordo com reguladora do Mato Gro...
15/05/25
Energia Elétrica
CCEE liquidou R$ 4,00 bilhões no fechamento das operaçõe...
15/05/25
Gás Natural
ANP aprova revisão das especificações e controles de qua...
15/05/25
Meio Ambiente
SLB destina cerca de 2 mil toneladas de resíduos para re...
15/05/25
IBP
Políticas públicas bem estruturadas são essenciais para ...
15/05/25
IBP
Gás natural é essencial para garantir segurança energéti...
14/05/25
Apoio Marítimo
Svitzer celebra 10 anos de operação no Brasil com expans...
14/05/25
Pesquisa
ANP convida postos de combustíveis a participarem de pes...
14/05/25
Energia Solar
Parceria entre BYD e JV Gera + Raizen instala nove usina...
14/05/25
Evento
Data centers, energia e sustentabilidade estão no centro...
14/05/25
Sustentabilidade
Repsol Sinopec lança Plano de Sustentabilidade para 2025
14/05/25
Gás Natural
Comgás realiza chamada pública para aquisição de gás natural
14/05/25
Bahia Oil & Gas Energy 2025
BOGE25 terá oportunidades de negócios para empresas do s...
13/05/25
Bioenergia
Acordos com a China mostram força do modelo brasileiro d...
13/05/25
Evento
Sebrae promove rodada de negócios na feira NT2E
13/05/25
Petrobras
Campos de Búzios e Atapu receberam quase o total dos US$...
13/05/25
Espírito Santo
ES Gás injeta biometano na rede e inaugura fase de desca...
13/05/25
Petrobras
Conselho de Administração da Petrobras aprova pagamento ...
13/05/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.