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Brasil Supply planeja construir base na Baixada Santista

Empresa fornece soluções para a indústria de óleo e gás.

Valor Econômico
27/05/2014 20:36
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A Brasil Supply, fornecedora de soluções integradas para a indústria de petróleo e gás, irá construir uma base na Baixada Santista para atender a produção e exploração na Bacia de Santos. A empresa está à procura de uma área em Santos ou Guarujá para erguer uma unidade de fluidos para perfuração e completação e servir de apoio offshore no transporte de pessoas e insumos às plataformas - algumas das quais localizadas a 300 quilômetros da costa.
Será a terceira unidade - uma fica no porto de Angra dos Reis (RJ) e outra no de Ubu (ES). A estimativa é que a base paulista tenha cerca de 40 mil metros quadrados, o mesmo tamanho da de Angra dos Reis, a maior da empresa.
Segundo o presidente da companhia, José Ricardo Roriz, serão necessários pelo menos 200 metros de cais e lâmina d'água que acomode embarcações com até nove metros de calado. O executivo não detalhou investimentos, mas espera que a nova base esteja operacional dentro de dois anos.
"Onde a Petrobras está produzindo, vamos atrás. E cada vez mais as plataformas estão sendo colocadas ao sul [da Bacia de Santos]", disse Roriz ontem, em Guarujá, após o lançamento do sexto barco de apoio marítimo de um total de 17 que foram encomendados à empresa pela Petrobras. "Só o campo de Libra precisará de mais de 60 embarcações de apoio", disse o executivo.
A Brasil Supply foi criada em 2002 especificamente para atender a demanda de produção e exploração de petróleo. As primeiras embarcações começaram a ser entregues em 2012. Fruto da associação da Cotia Trading, Petrobras Distribuidora, grupo Suzano e o grupo Gerhardt Santos, a empresa tem três unidades de negócio: navegação, fluidos e logística e meio ambiente.
Como a empresa ainda está em fase pré-operacional, Roriz evita falar em faturamento. Mas diz que, quando as 17 embarcações estiveram em operação, o que está projetado para ocorrer até o fim de 2016, a receita da companhia deverá alcançar entre R$ 800 milhões e R$ 850 milhões por ano. Cada unidade de negócio deverá responder por um terço do faturamento. O investimento global nas 17 embarcações é de R$ 800 milhões, sendo a maior parte financiada pelo Fundo da Marinha Mercante (FMM).
Hoje, o único cliente da empresa no apoio marítimo é a Petrobras. "Queremos acompanhar o investimento da Petrobras na curva de produção de petróleo. Onde a Petrobras, ou outra empresa associada ou não a ela, estiver, vamos oferecer a nossa expertise: barcos operando com alta qualidade e baixo custo".
A embarcação de apoio lançada ontem, batizada de BS Camboriú, é da chamada família "crew boat", considerada de pequeno porte e destinada ao transporte de pessoal e de equipamentos. Tem capacidade para 60 pessoas e 150 toneladas de cargas.
Completando a frota de 17 barcos, a Brasil Supply construirá onze embarcações com maior oferta de transporte, também destinadas à movimentação de carga geral e suprimentos às plataformas. O primeiro dessa nova classe será o BS Itamaracá, que deverá ser lançado ao mar dentro de um mês. A companhia usa dois estaleiros para construção de sua frota, em Guarujá e no Rio de Janeiro.

A Brasil Supply, fornecedora de soluções integradas para a indústria de petróleo e gás, irá construir uma base na Baixada Santista para atender a produção e exploração na Bacia de Santos. A empresa está à procura de uma área em Santos ou Guarujá para erguer uma unidade de fluidos para perfuração e completação e servir de apoio offshore no transporte de pessoas e insumos às plataformas - algumas das quais localizadas a 300 quilômetros da costa.

Será a terceira unidade - uma fica no porto de Angra dos Reis (RJ) e outra no de Ubu (ES). A estimativa é que a base paulista tenha cerca de 40 mil metros quadrados, o mesmo tamanho da de Angra dos Reis, a maior da empresa.

Segundo o presidente da companhia, José Ricardo Roriz, serão necessários pelo menos 200 metros de cais e lâmina d'água que acomode embarcações com até nove metros de calado. O executivo não detalhou investimentos, mas espera que a nova base esteja operacional dentro de dois anos.

"Onde a Petrobras está produzindo, vamos atrás. E cada vez mais as plataformas estão sendo colocadas ao sul [da Bacia de Santos]", disse Roriz ontem, em Guarujá, após o lançamento do sexto barco de apoio marítimo de um total de 17 que foram encomendados à empresa pela Petrobras. "Só o campo de Libra precisará de mais de 60 embarcações de apoio", disse o executivo.

A Brasil Supply foi criada em 2002 especificamente para atender a demanda de produção e exploração de petróleo. As primeiras embarcações começaram a ser entregues em 2012. Fruto da associação da Cotia Trading, Petrobras Distribuidora, grupo Suzano e o grupo Gerhardt Santos, a empresa tem três unidades de negócio: navegação, fluidos e logística e meio ambiente.

Como a empresa ainda está em fase pré-operacional, Roriz evita falar em faturamento. Mas diz que, quando as 17 embarcações estiveram em operação, o que está projetado para ocorrer até o fim de 2016, a receita da companhia deverá alcançar entre R$ 800 milhões e R$ 850 milhões por ano. Cada unidade de negócio deverá responder por um terço do faturamento. O investimento global nas 17 embarcações é de R$ 800 milhões, sendo a maior parte financiada pelo Fundo da Marinha Mercante (FMM).

Hoje, o único cliente da empresa no apoio marítimo é a Petrobras. "Queremos acompanhar o investimento da Petrobras na curva de produção de petróleo. Onde a Petrobras, ou outra empresa associada ou não a ela, estiver, vamos oferecer a nossa expertise: barcos operando com alta qualidade e baixo custo".

A embarcação de apoio lançada ontem, batizada de BS Camboriú, é da chamada família "crew boat", considerada de pequeno porte e destinada ao transporte de pessoal e de equipamentos. Tem capacidade para 60 pessoas e 150 toneladas de cargas.

Completando a frota de 17 barcos, a Brasil Supply construirá onze embarcações com maior oferta de transporte, também destinadas à movimentação de carga geral e suprimentos às plataformas. O primeiro dessa nova classe será o BS Itamaracá, que deverá ser lançado ao mar dentro de um mês. A companhia usa dois estaleiros para construção de sua frota, em Guarujá e no Rio de Janeiro.

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