Cabotagem

Brasil terá de aumentar oferta

<P>O Brasil terá de aumentar a oferta de navios para cabotagem até 2009 para atender a demanda dessa modalidade de transporte. O interesse para encomendar as embarcações já existe por parte das armadoras. Entretanto, essas empresas aguardam apenas a solução de impasses de competência do Gove...

A Tribuna - SP
03/07/2007 00:00
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O Brasil terá de aumentar a oferta de navios para cabotagem até 2009 para atender a demanda dessa modalidade de transporte. O interesse para encomendar as embarcações já existe por parte das armadoras. Entretanto, essas empresas aguardam apenas a solução de impasses de competência do Governo Federal — como garantias de financiamentos para construção de estaleiros — para efetuar os pedidos.

A avaliação sobre a necessidade de expandir a frota brasileira de cabotagem foi revelada pelo diretor de Operações, Logística e Cabotagem da Aliança Navegação e Logística e Hamburg Süd, José Antonio Cristóvão Balau.

O serviço de cabotagem é caracterizado pelo transporte de mercadorias por via marítima entre portos de um mesmo país. Apesar da definição, a legislação brasileira também considera cabotagem a troca de cargas com os portos do Uruguai e Argentina, ou seja, a chamada Grande Cabotagem.

De acordo com o empresário, somente 17 navios cobrem toda a costa nacional e dos dois países vizinhos atualmente. São dez da Aliança, cinco da Docenave e dois da Mercosul. Juntas, as três empresas perfazem um total de 172 escalas por ano.

Balau destacou que a necessidade de novos navios é baseada na própria saturação das vias de transportes terrestres. ‘‘É um cenário que favorece a cabotagem. Portanto, fica evidente que precisamos agregar novos navios para esse serviço’’, defendeu, ao comentar que quatro embarcações foram encomendadas pela sua empresa ao estaleiro Mauá Jurong, do Rio de Janeiro.

As armadoras, segundo o empresário, já estão em busca de estaleiros para aumentar as suas frotas. O que impede, no entanto, são impasses relacionados à liberação de financiamentos por parte do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Os recursos são provenientes do Adicional ao Frete para Renovação da Marinha Mercante (ARFMM).

‘‘Hoje, dependemos das ações do Governo para dar as garantias ao BNDES. Já temos a procura das armadoras, vários estaleiros implantados, demanda de carga e até um manifesto de apoio do presidente Lula ao setor naval quando assinou o contrato da Petrobras com os estaleiros (para construção de plataformas)’’, observou Balau.

A expectativa de Balau é que o Governo resolva os impasses ainda este ano. ‘‘Quanto mais rápido essas ações forem tomadas, mais rápido terá início a construção de navios’’, disse. Segundo ele, a indefinição é um obstáculo às quatro encomendas da Aliança. ‘‘O primeiro já deveria estar em construção’’.

Fonte: A Tribuna - SP

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