Redação/Assessoria
A Braskem registrou EBITDA de R$ 3,2 bilhões (US$ 877 milhões) no segundo trimestre de 2018, resultado 20% superior ao registrado no primeiro trimestre do ano e 5% maior do que o registrado no mesmo trimestre do ano passado. O lucro líquido da controladora de R$ 547 milhões, afetado pela desvalorização cambial, foi expressivo. A geração livre de caixa foi de R$ 3,6 bilhões, ante R$ 1,8 bilhão no trimestre anterior e R$ 1 bilhão na comparação com o segundo trimestre do ano passado.
“Esse conjunto de resultados comprova a resiliência da Braskem ante eventos inesperados, como a greve dos caminhoneiros no Brasil, e eventos programados, como as paradas de plantas nos EUA e no México”, afirma o presidente da Braskem, Fernando Musa. “Mantemos a nossa bem-sucedida estratégia de diversificação geográfica, equilíbrio no balanço de matérias-primas e na busca contínua por ganhos de eficiência operacional.”
No segundo trimestre de 2018, a taxa média de utilização das centrais petroquímicas no Brasil foi de 90%, em linha com o primeiro trimestre de 2018, a despeito das restrições logísticas decorrentes da paralisação dos caminheiros. Nos EUA, o índice ficou em 84%, uma redução de 8 p.p. na comparação com o primeiro trimestre, em função de parada programada na unidade de Oyster Creek, no Texas, e parada não-programada na unidade de Marcus Hook, na Pensilvânia. No Complexo Petroquímico do México, devido à parada programada para execução de ajustes operacionais, a taxa foi de 72%.
A alavancagem corporativa, medida pela relação dívida líquida/EBITDA em dólares, foi de 1,90x. Num sinal de confiança dos mercados internacionais, a Companhia contratou uma linha de crédito rotativo de US$ 1 bilhão por cinco anos com um sindicato de bancos globais. A Braskem permanece grau de investimento pela Standard & Poor's (BBB-) e pela Fitch Ratings (BBB-), acima do risco soberano e com perspectiva estável pelas três maiores agências de classificação de risco.
Nova planta nos EUA e resina verde
Ao término do segundo trimestre, a Braskem já investiu US$ 281 milhões dos até US$ 675 milhões previstos para a construção da nova planta de produção de polipropileno (PP) nos EUA, com capacidade de produção de 450 mil toneladas por ano. Localizada em La Porte, no Texas, a planta industrial, que será a sexta fábrica de PP e a sétima unidade nos EUA, já alcançou um progresso físico total de 28%. A previsão é que a construção seja concluída no início de 2020.
Além disso, a Braskem ampliou seu portfólio de produtos renováveis com o selo I’m green™ com o lançamento do EVA Verde (copolímero etileno acetato de vinila), de origem do etanol de cana-de-açúcar. Desenvolvida em parceria com norte-americana Allbirds, de São Francisco, Califórnia, a resina é destinada a aplicações em setores como calçadista, automotivo, transporte, entre outros, o lançamento chega para ampliar o portfólio I’m green™. Com características como flexibilidade, leveza e resistência, o EVA Verde contribui para a redução dos gases causadores do efeito estufa ao capturar e fixar o CO2 durante o seu processo produtivo.
Acionista
No dia 15 de junho, a Braskem foi informada pela Odebrecht S.A., sua acionista controladora, do início de tratativas com a LyondellBasell, companhia aberta com sede em Roterdã, visando uma potencial transação envolvendo a transferência à LyondellBasell da totalidade da participação da Odebrecht S.A. no capital social da Braskem. Nesse sentido, a administração da Braskem tem adotado as providências cabíveis para prover o apoio necessário à realização da "due diligence".
Gestão de pessoas
Em pesquisa realizada pela consultoria Cia. de Talentos, especializada em gestão de pessoas, com 70 mil jovens universitários, a Braskem foi eleita como uma das dez Empresas dos Sonhos dos Jovens no Brasil. O ranking identifica as empresas na visão dos entrevistados que mais propiciaram o desenvolvimento profissional aos jovens iniciantes nas suas carreiras.
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