Prejuízo

Chuvas prejudicam embarques em Paranaguá

As prolongadas chuvas que tem atingido o litoral paranaense nos últimos meses estão prejudicando a movimentação de mercadorias no Porto de Paranaguá. Neste mês de março, em apenas dois dias não foi registrada chuva. De acordo com o Simepar, dos

A Tribuna
01/04/2011 10:08
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As prolongadas chuvas que tem atingido o litoral paranaense nos últimos meses estão prejudicando a movimentação de mercadorias no Porto de Paranaguá. Neste mês de março, em apenas dois dias não foi registrada chuva. De acordo com o Simepar, dos 268 milímetros de chuva esperados para o período, choveram 541 milímetros. Em fevereiro, o volume também foi considerável. Dos 28 dias do mês, choveram 230 horas. Quando chove, as operações de embarque de granéis e desembarque de fertilizantes fica paralisada. 
 

De janeiro até agora, foram importados 1,5 milhão de toneladas de fertilizantes. No mesmo período do ano passado, foram importadas 1,2 milhão de toneladas. Nas exportações de granéis (soja, milho, farelo), até o final de março, a Appa movimentou 1,8 milhão de toneladas. 
 

Para tentar minimizar os efeitos da chuva sobre os embarques, a Appa está estudando uma alternativa para cobertura dos berços de atracação do corredor de exportação. O projeto, inédito no mundo, foi desenvolvido por uma empresa de São Paulo e já foi apresentado à Secretaria Especial de Portos. Trata-se de uma cobertura metálica, com lona retrátil, que permite a movimentação de granéis inclusive com chuvas e ventos, impedindo chuvas com inclinação de até 45 graus.
 

Expansão 
 

A cobertura dos navios está sendo estudada para integrar o projeto de modernização do corredor de exportação do Porto de Paranaguá. O Governo do Paraná, através da Secretaria de Infraestrutura e Logística, está trabalhando intensivamente para reconfigurar os portos de Paranaguá e Antonina, com o objetivo de readequá-los às necessidades de mercado. 
 
 
Hoje, o corredor de exportação do Porto de Paranaguá permite que três navios atraquem simultaneamente. Cada navio é abastecido por dois shiploaders, cada um com capacidade nominal de 1,5 mil toneladas por hora. Isso significa que o Corredor de Exportação do Porto de Paranaguá tem uma capacidade nominal de embarque, por hora, de nove mil toneladas. Em dias sem chuva, o Porto de Paranaguá consegue embarcar até 100 mil toneladas de granéis. 
 

O projeto de modernização do Corredor de Exportação prevê a construção de píers em forma de T, paralelos ao cais existente, e que possibilitará a atracação de quatro navios simultaneamente. 
 

Cada um dos berços terá dois shiploaders, com capacidade nominal de 2 mil toneladas por hora, cada um, permitindo que o porto amplie a capacidade nominal de embarque do corredor de exportação das atuais 9 mil toneladas/hora para 16 mil toneladas hora. 
 

Além disso, o novo corredor permitirá que o Porto de Paranaguá receba navios de grande porte, chamados de “cape size” e que embarcam cerca de 110 mil toneladas de grãos. Os demais três berços serão feitos para receber navios “Post Panamax”, que embarcam cerca de 75 mil toneladas de granéis. Hoje, o Porto recebe graneleiros que embarcam, no máximo, 70 mil toneladas de granéis.

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