Estudo

CNI: PIB industrial fechará o ano com queda de 0,5%

Projeção consta no Informe Conjuntural divulgado hoje.

Ascom CNI
24/07/2014 18:38
Visualizações: 1206 (0) (0) (0) (0)

 

A economia brasileira crescerá apenas 1% neste ano. A modesta expansão será resultado do crescimento de 1,5% do setor de serviços, da alta de 2,3% da agropecuária e da queda de 0,5% da indústria. As projeções estão no Informe Conjuntural do segundo trimestre que a Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulga nesta quinta-feira (24).
No estudo, a CNI revisa para baixo as estimativas para o desempenho da economia divulgadas em março deste ano. "As causas da forte desaceleração são várias e decorrem mais do ambiente doméstico do que da economia mundial", diz o estudo.
Entre elas, está a inflação, que, na avaliação da CNI, deve fechar o ano em 6,6%, acima do limite máximo da meta de 6,5% fixada pelo Banco Central. "A inflação permanentemente elevada provoca o aumento dos juros e, consequentemente, a retração do crédito oriundo de bancos privados. A menor liquidez conduz ao progressivo enfraquecimento tanto do consumo das famílias como do investimento das empresas", relata o Informe Conjuntural.
Com isso, a estimativa é que consumo das famílias aumente apenas 1,5% e os investimentos tenham uma queda de 2%. "A reversão do quadro negativo do investimento depende de uma recuperação da confiança do empresário", afirma o estudo.
Produção Industrial
O Informe Conjuntural destaca que a retração de 0,5% projetada para o PIB industrial será puxada pela queda de 1% na indústria de transformação e de 1,7% na indústria da construção. A indústria extrativa deve crescer 1,5% em relação a 2013. "Os indicadores recentes mostram que a indústria brasileira segue com dificuldade em intensificar o seu ritmo de operação", informa o documento.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a produção industrial acumula uma redução de 1,6% de janeiro a maio deste ano. Na indústria de transformação, a queda acumulada na produção é de 2,4%. No grupo de bens de capital, a retração atinge 5,8%. Além da falta de competitividade, explica a CNI, o desaquecimento da indústria é resultado do enfraquecimento da demanda interna, da retração das exportações para a Argentina, do encarecimento do capital de giro, do crescimento do custo da energia elétrica (provocado principalmente pelo déficit hídrico) e da falta de confiança do empresário.
Saldo comercial
A balança comercial fechará o ano com um superávit de US$ 1,5 bilhão, com exportações de US$ 237 bilhões e importações de US$ 235,5 bilhões. As vendas externas terão uma queda de 2% e as importações cairão 1,7% em relação a 2013. "As vendas de manufaturados deverão permanecer fracas".

A economia brasileira crescerá apenas 1% neste ano. A modesta expansão será resultado do crescimento de 1,5% do setor de serviços, da alta de 2,3% da agropecuária e da queda de 0,5% da indústria. As projeções estão no Informe Conjuntural do segundo trimestre que a Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulga nesta quinta-feira (24).

No estudo, a CNI revisa para baixo as estimativas para o desempenho da economia divulgadas em março deste ano. "As causas da forte desaceleração são várias e decorrem mais do ambiente doméstico do que da economia mundial", diz o estudo.

Entre elas, está a inflação, que, na avaliação da CNI, deve fechar o ano em 6,6%, acima do limite máximo da meta de 6,5% fixada pelo Banco Central. "A inflação permanentemente elevada provoca o aumento dos juros e, consequentemente, a retração do crédito oriundo de bancos privados. A menor liquidez conduz ao progressivo enfraquecimento tanto do consumo das famílias como do investimento das empresas", relata o Informe Conjuntural.

Com isso, a estimativa é que consumo das famílias aumente apenas 1,5% e os investimentos tenham uma queda de 2%. "A reversão do quadro negativo do investimento depende de uma recuperação da confiança do empresário", afirma o estudo.


Produção Industrial

O Informe Conjuntural destaca que a retração de 0,5% projetada para o PIB industrial será puxada pela queda de 1% na indústria de transformação e de 1,7% na indústria da construção. A indústria extrativa deve crescer 1,5% em relação a 2013. "Os indicadores recentes mostram que a indústria brasileira segue com dificuldade em intensificar o seu ritmo de operação", informa o documento.

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostram que a produção industrial acumula uma redução de 1,6% de janeiro a maio deste ano. Na indústria de transformação, a queda acumulada na produção é de 2,4%. No grupo de bens de capital, a retração atinge 5,8%. Além da falta de competitividade, explica a CNI, o desaquecimento da indústria é resultado do enfraquecimento da demanda interna, da retração das exportações para a Argentina, do encarecimento do capital de giro, do crescimento do custo da energia elétrica (provocado principalmente pelo déficit hídrico) e da falta de confiança do empresário.


Saldo comercial

A balança comercial fechará o ano com um superávit de US$ 1,5 bilhão, com exportações de US$ 237 bilhões e importações de US$ 235,5 bilhões. As vendas externas terão uma queda de 2% e as importações cairão 1,7% em relação a 2013. "As vendas de manufaturados deverão permanecer fracas".

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Royalties
Valores referentes à produção de abril para contratos de...
26/06/25
Margem Equatorial
Em Belém, presidente do IBP defende pesquisas na Margem ...
26/06/25
ANP
Publicado edital do Prêmio ANP de Inovação Tecnológica 2025
26/06/25
Leilão
PPSA espera uma arrecadação potencial de R$25 bilhões n...
25/06/25
Combustíveis
ICL alerta para riscos à qualidade dos combustíveis com ...
25/06/25
Oportunidade
CNPEM e USP fazem acordo para oferecer bolsas a pesquisa...
25/06/25
Transpetro
Transpetro reforça investimentos em frota, eficiência e ...
25/06/25
Bahia Oil & Gas Energy 2025
Zinga Metall Brasil participa do Bahia Oil & Gas Energy ...
25/06/25
PetroRecôncavo
PetroRecôncavo celebra 25 anos com investimentos robusto...
25/06/25
Biocombustíveis
Posicionamento IBP - Elevação do percentual de mistura d...
25/06/25
Etanol de milho
Abertura da China amplia parceria estratégica para copro...
25/06/25
Royalties
Valores referentes à produção de abril para contratos de...
25/06/25
Negócio
Copa Energia adquire parte da GNLink e avança em estraté...
25/06/25
Etanol
ORPLANA recebe apoio de associações em defesa do CONSECA...
25/06/25
Leilão
PPSA divulga Limite Mínimo de Preço para o 5º Leilão de ...
24/06/25
PD&I
Nexio apresenta soluções de inovação digital na SP Offshore
24/06/25
Evento
FIEE realizará 1º Congresso da Indústria Eletroeletrônic...
24/06/25
ANP
Manifesto pela revisão de cortes na ANP
24/06/25
Energia Elétrica
Selco economiza mais de R$ 110 mil em oito meses ao migr...
24/06/25
Bahia Investe
Bahia Investe destaca potencial de crescimento do setor ...
24/06/25
Brava Energia
Brava Energia aposta em eficiência e inovação tecnológic...
24/06/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.