<P>Inicialmente, o minério será escoado através da Ferrovia Centro-Atlântica até o Porto de Aratu, em Candeias. Mas a intenção do grupo que detém os direitos de exploração das minas é construir um minerioduto e um terminal próprio no litoral sul do estado, com investimentos de ordem de R...
Correio da BahiaInicialmente, o minério será escoado através da Ferrovia Centro-Atlântica até o Porto de Aratu, em Candeias. Mas a intenção do grupo que detém os direitos de exploração das minas é construir um minerioduto e um terminal próprio no litoral sul do estado, com investimentos de ordem de R$300 milhões.
O presidente de BML, João Carlos Cavalcanti, informou que a produção de minério de ferro deve ser iniciada este ano, em escala piloto, ganhando ritmo a partir de 2009. Estima-se, inicialmente, um potencial de reserva da ordem de seis bilhões de toneladas, em cinco jazidas, somente na região de Caetité, o que pode tornar a Bahia o terceiro maior produtor do país. A previsão é que, em função do minério, sejam investidos mais de US$1,2 bilhão, ou cerca de R$2,5, bilhões. O valor, no entanto, pode ultrapassar US$3,5 bilhões, com a implantação de uma indústria siderúrgica.
O cinturão indica a possibilidade de exploração em uma área de mais de 360km2, que vai da região sudoeste até Xique-Xique, no norte. Segundo o presidente de BML, João Carlos Cavalcanti, a primeira reserva comprovada fica no Vale do Paramirim, em Caetité, com reservas de 1,5 bilhão de toneladas. Além disso, os estudos indicam, em outros quatro blocos, um potencial de mais 4,5 bilhões de toneladas na mesma região.
Os estudos pelo comitê levam em conta os portos de Aratu e Ilhéus, para estocar, manejar e embarcar o minério. O levantamento possibilitará uma análise sobre a viabilidade de área e as instalações adequadas ao escoamento. Inicialmente, haverá concorrência pública para construção de um pátio de estocagem para granéis sólidos e a implantação de um novo píer para atração de navios no Porto de Aratu.
Fale Conosco