Taxa de Juros

Copom se reúne hoje e amanhã para decidir sobre a taxa básica de juros

A expectativa de manutenção do atual patamar, em 14,25% ao ano.

Agência Brasil
01/09/2015 13:22
Visualizações: 363 (0) (0) (0) (0)

 

Começa, na tarde de hoje, a sexta reunião do ano do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC). A segunda parte da reunião do comitê, formado pelos diretores e presidente do BC, será realizada amanhã (2). Após a reunião de amanhã, o Copom anunciará a decisão sobre a taxa básica de juros, a Selic.
A expectativa de instituições financeiras consultadas pelo BC é de manutenção da Selic no atual patamar, em 14,25% ao ano. A Selic passou por um ciclo de sete altas seguidas. Na última reunião, em julho, o Copom aumentou a taxa básica em 0,5 ponto percentual, para 14,25% ao ano. Com esse reajuste, a Selic retomou o nível de outubro de 2006.
A taxa Selic é o principal instrumento do BC para manter a inflação sob controle. Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida e isso causa reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Já quando o Copom reduz os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo.
Ao manter a Selic no mesmo patamar, a sinalização é que as elevações anteriores foram suficientes para provocar os efeitos esperados na economia. A diretoria do BC tem dito que os efeitos de alta da taxa básica se acumulam e levam tempo para aparecer.
O BC tem de perseguir a meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional. A meta é 4,5%, com limite superior em 6,5%. A projeção do mercado financeiro sinaliza que a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), está muito acima do teto da meta, em 9,28%. No próximo ano, a expectativa é inflação menor (5,51%), mas ainda acima do centro da meta.
O BC tem prometido entregar a inflação na meta somente em 2016. Quando a meta é ultrapassada, o presidente do BC tem de enviar carta aberta ao ministro da Fazenda, com as explicações para o descumprimento. A última vez que isso aconteceu foi em 2003, quando a inflação atingiu 9,3%. Naquele ano, a meta era 4%, com intervalo de tolerância de 2,5%. Mas o BC propôs uma meta ajustada de 8,5%, que também foi ultrapassada.
No primeiro dia das reuniões do Copom, os chefes de departamento apresentam dados sobre a inflação, o nível de atividade econômica, as finanças públicas, a economia internacional, o câmbio, as reservas internacionais, o mercado monetário, entre outros assuntos.
No segundo dia, participam da reunião os diretores e o presidente do BC. O chefe do Departamento de Estudos e Pesquisas também participa, mas sem direito a voto. Após análise da perspectiva para a inflação e das alternativas para definir a Selic, os diretores e o presidente definem a taxa. Assim que a Selic é definida, o resultado é divulgado à imprensa. Na quinta-feira da semana seguinte, o BC divulga a ata da reunião, com as explicações sobre a decisão.

Começa, na tarde de hoje, a sexta reunião do ano do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC). A segunda parte da reunião do comitê, formado pelos diretores e presidente do BC, será realizada amanhã (2). Após a reunião de amanhã, o Copom anunciará a decisão sobre a taxa básica de juros, a Selic.

A expectativa de instituições financeiras consultadas pelo BC é de manutenção da Selic no atual patamar, em 14,25% ao ano. A Selic passou por um ciclo de sete altas seguidas. Na última reunião, em julho, o Copom aumentou a taxa básica em 0,5 ponto percentual, para 14,25% ao ano. Com esse reajuste, a Selic retomou o nível de outubro de 2006.

A taxa Selic é o principal instrumento do BC para manter a inflação sob controle. Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida e isso causa reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.

Já quando o Copom reduz os juros básicos, a tendência é que o crédito fique mais barato, com incentivo à produção e ao consumo.

Ao manter a Selic no mesmo patamar, a sinalização é que as elevações anteriores foram suficientes para provocar os efeitos esperados na economia. A diretoria do BC tem dito que os efeitos de alta da taxa básica se acumulam e levam tempo para aparecer.

O BC tem de perseguir a meta de inflação estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional. A meta é 4,5%, com limite superior em 6,5%. A projeção do mercado financeiro sinaliza que a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), está muito acima do teto da meta, em 9,28%. No próximo ano, a expectativa é inflação menor (5,51%), mas ainda acima do centro da meta.

O BC tem prometido entregar a inflação na meta somente em 2016. Quando a meta é ultrapassada, o presidente do BC tem de enviar carta aberta ao ministro da Fazenda, com as explicações para o descumprimento. A última vez que isso aconteceu foi em 2003, quando a inflação atingiu 9,3%. Naquele ano, a meta era 4%, com intervalo de tolerância de 2,5%. Mas o BC propôs uma meta ajustada de 8,5%, que também foi ultrapassada.

No primeiro dia das reuniões do Copom, os chefes de departamento apresentam dados sobre a inflação, o nível de atividade econômica, as finanças públicas, a economia internacional, o câmbio, as reservas internacionais, o mercado monetário, entre outros assuntos.

No segundo dia, participam da reunião os diretores e o presidente do BC. O chefe do Departamento de Estudos e Pesquisas também participa, mas sem direito a voto. Após análise da perspectiva para a inflação e das alternativas para definir a Selic, os diretores e o presidente definem a taxa. Assim que a Selic é definida, o resultado é divulgado à imprensa. Na quinta-feira da semana seguinte, o BC divulga a ata da reunião, com as explicações sobre a decisão.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Debate
IBP debate direitos humanos na cadeia de suprimentos de ...
09/07/25
Macaé Energy
Com mais de dois mil participantes, 2ª edição do Macaé E...
09/07/25
Combustíveis
Vibra amplia presença da gasolina Petrobras Podium e ava...
09/07/25
Biocombustíveis
Brasil: protagonista da transição do transporte internac...
08/07/25
Evento
Nova Era Connections 2025 celebra os 20 anos da Nova Era...
08/07/25
Sustentabilidade
Foresea conquista Selo Social e apresenta resultados exp...
08/07/25
Meio Ambiente
Tecnologia da Unicamp viabiliza produção sustentável de ...
08/07/25
Premiação
Gasmar conquista prêmio nacional com projeto desenvolvid...
08/07/25
Pré-Sal
FPSO Guanabara MV31 lidera produção nacional de petróleo...
08/07/25
Gás Natural
Petrobras vai escoar mais gás do pré-sal para baixar pre...
07/07/25
Sergipe Oil & Gas 2025
Petrobras aposta no Sergipe Oil & Gas e será a patrocina...
07/07/25
Indústria Naval
Estaleiros brasileiros e chineses assinam documento para...
07/07/25
Etanol
Anidro sobe 0,11% e hidratado recua 0,17% na semana
07/07/25
Porto de Santos
Ageo Terminais conclui captação de R$ 154 milhões em deb...
07/07/25
Logística
Durante o Macaé Energy, Líder Aviação destaca experiênci...
07/07/25
Gás Natural
SCGÁS divulga novos projetos aprovados por meio de leis ...
04/07/25
Rio Grande do Sul
Sulgás defende mobilização de deputados gaúchos para ass...
04/07/25
Biodiesel
ANP recebe doação de equipamentos para detectar teor de ...
04/07/25
Meio Ambiente
Biometano emite até 2,5 vezes menos CO₂ do que eletricid...
04/07/25
Fusões e Aquisições
Petróleo lidera fusões e aquisições globais; especialist...
04/07/25
Investimentos
Petrobras irá investir R$ 33 bilhões em projetos de refi...
04/07/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.