Aço

CSN confirma usina de R$ 400 milhões

O presidente da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Benjamin Steinbruch, confirmou ontem um investimento de US$ 400 milhões na construção de uma nova unidade de aços longos da empresa. A usina será erguida no município de São Brás do S

Valor Econômico
26/10/2010 12:06
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O presidente da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), Benjamin Steinbruch, confirmou ontem um investimento de US$ 400 milhões na construção de uma nova unidade de aços longos da empresa. A usina será erguida no município de São Brás do Suaçuí (MG), próximo a Congonhas, onde a empresa detém a mina de ferro de Casa de Pedra. No começo deste ano, o empresário informou que os planos da CSN era de entrar firme nesse segmento de negócio da siderurgia, que no país é dominado por Gerdau, ArcelorMittal e Votorantim. Aço longo é aplicado principalmente em obras da construção civil.
 

Steinbruch disse que as obras ainda dependem de autorização ambiental. Ele mostrou-se confiante na possibilidade de começá-las em 2011 e garantiu que o projeto está "confirmado". A previsão é de que elas durem três anos. Quando forem concluídas, a capacidade da usina será de 600 mil toneladas de aços longos por ano, informou.
 

A CSN já havia anunciado a intenção de construir três fábricas de aços longos até o fim de 2012, fazendo vergalhões, barras, arames e fio-máquina. No total, a previsão era era alcançar produção de 1,5 milhão de toneladas e passar a ter de 10% a 15% desse mercado.
 

A siderúrgica vislumbra oportunidades na construção civil e nos investimentos em infraestrutura. A aposta também abrange elevar a capacidade de produção de cimento. A companhia já oferece ao mercado de construção civil aços planos de vários tipos - laminado a quente, laminado a frio, zincado, galvalume, pré-pintado e folhas metálicas.
 

Steinbruch comentou que há um "achatamento de preços" no mercado mundial devido ao excesso de produção e demonstrou preocupação com a sobrevalorização do real. "Estamos pagando o preço do nosso próprio sucesso", disse. Para ele, porém, o Brasil deve agir com prudência nas medidas de controle cambial. "O fluxo de capitais é algo que a gente sempre quis. Agora, que estamos bem, temos que tomar cuidado para não jogar tudo água abaixo."
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