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CTC/PUC-Rio participa de programa para melhorar a eficiência energética na América do Sul

Programa é sobre energia em combustão.

Redação TN/ Ascom PUC-Rio
17/07/2013 20:40
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CTC/PUC-Rio participa de programa estratégico para melhorar a eficiência energética na América do Sul
 
Pesquisa aprovada pelo MCTI terá participação de outras 27 instituições e intercâmbio com outros países do continente
 
 
A Rede Nacional de Combustão (RNC), em parceria com outras instituições brasileiras e de países da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), está liderando o Programa sobre Energia em Combustão, coordenado pelo prof. Luis Fernando Figueira da Silva, do Centro Técnico Científico da PUC-Rio (CTC/PUC-RIO).  Aprovado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTI) no final de 2012, o Programa é uma ação estratégica que visa a desenvolver as capacidades científicas e tecnológicas na área de combustão e pretende estudar formas mais eficientes de geração de energia na América do Sul.
 
Conforme estudos da Agência Internacional de Energia, atualmente 85% da matriz energética na América do Sul é gerada por processos de combustão. Neste sentido, o programa pretende estudar áreas que tenham grandes impactos sociais e econômicos promovidos por este processo. “A economia está parando de novo, mas se olharmos até 2050, teremos crescimento. E se houver este crescimento com esta matriz energética ineficiente, na América do Sul, entre 2012 e 2020, serão necessários o equivalente a 38 Itaipus para atender à demanda de crescimento mínimo (correspondente a um aumento de dois graus na temperatura terrestre devido à emissão de gases de efeito estufa). Esta demanda engloba todas as fontes primárias, incluindo a hidroeletricidade. Os números são impressionantes”, revela o Prof.  Luis Fernando Figueira da Silva.
 
No início do projeto, Brasil, Chile, Colômbia, Uruguai e Peru trocam conhecimento, através de intercâmbios entre alunos de pós-graduação, seminários e palestras. No Brasil, a RNC contempla 27 instituições, com mais de 250 pessoas. Se contar com mais oito no Peru, 18 na Colômbia e três no Chile, a soma chega a cerca de 400 pessoas. O orçamento inicial de cerca de R$ 1 milhão será provido pelo Ministério de Ciência, Tecnologia & Inovação (MCTI) e o valor será investido no desenvolvimento de pesquisas, novas tecnologias e inovação, além da formação de recursos humanos, com o objetivo de diminuir o impacto ambiental dos processos de combustão e melhorar a eficiência do uso de combustíveis na América do Sul. “Um dos objetivos da Unasul, através do Conselho Sul-americano de Ciência, Tecnologia e Inovação (COSCUTI), é apoiar ações de ciência e tecnologia que sejam estruturantes para a América do Sul. Algo abrangente, estruturante, estratégico que tenha benefícios para os povos, empresas e economia da região”, revela o Prof. Luis Fernando Figueira da Silva.
 
Segundo o professor, a troca de informação entre os especialistas dos países envolvidos é algo benéfico e necessário: “A nossa ideia é identificar projetos conjuntos com esses países. A partir do momento que você tem demandas, que sabe quais são as capacidades, é possível avaliar quais projetos podem ser desenvolvidos e quem são os clientes desses projetos. Este modelo tem funcionado aqui no Brasil”.
 
Existe uma estimativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) afirmando que usando hoje as tecnologias de prateleiras (existentes nas diversas universidades do país), seria possível economizar até 25% da matriz energética, em eficiência dos processos de combustão. Segundo o professor Luis Fernando, a função do Brasil é essencial para o objetivo ser alcançado: “Nosso país é, tecnologicamente, o mais avançado da América do Sul. Assim, precisamos evitar que nossa indústria, e também a dos nossos vizinhos, continue se desenvolvendo de maneira pouco eficiente”.
 

A Rede Nacional de Combustão (RNC), em parceria com outras instituições brasileiras e de países da União de Nações Sul-Americanas (Unasul), está liderando o Programa sobre Energia em Combustão, coordenado pelo prof. Luis Fernando Figueira da Silva, do Centro Técnico Científico da PUC-Rio (CTC/PUC-RIO).  Aprovado pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCTI) no final de 2012, o Programa é uma ação estratégica que visa a desenvolver as capacidades científicas e tecnológicas na área de combustão e pretende estudar formas mais eficientes de geração de energia na América do Sul.


 
Conforme estudos da Agência Internacional de Energia, atualmente 85% da matriz energética na América do Sul é gerada por processos de combustão. Neste sentido, o programa pretende estudar áreas que tenham grandes impactos sociais e econômicos promovidos por este processo. “A economia está parando de novo, mas se olharmos até 2050, teremos crescimento. E se houver este crescimento com esta matriz energética ineficiente, na América do Sul, entre 2012 e 2020, serão necessários o equivalente a 38 Itaipus para atender à demanda de crescimento mínimo (correspondente a um aumento de dois graus na temperatura terrestre devido à emissão de gases de efeito estufa). Esta demanda engloba todas as fontes primárias, incluindo a hidroeletricidade. Os números são impressionantes”, revela o Prof.  Luis Fernando Figueira da Silva.


 
No início do projeto, Brasil, Chile, Colômbia, Uruguai e Peru trocam conhecimento, através de intercâmbios entre alunos de pós-graduação, seminários e palestras. No Brasil, a RNC contempla 27 instituições, com mais de 250 pessoas. Se contar com mais oito no Peru, 18 na Colômbia e três no Chile, a soma chega a cerca de 400 pessoas. O orçamento inicial de cerca de R$ 1 milhão será provido pelo Ministério de Ciência, Tecnologia & Inovação (MCTI) e o valor será investido no desenvolvimento de pesquisas, novas tecnologias e inovação, além da formação de recursos humanos, com o objetivo de diminuir o impacto ambiental dos processos de combustão e melhorar a eficiência do uso de combustíveis na América do Sul. “Um dos objetivos da Unasul, através do Conselho Sul-americano de Ciência, Tecnologia e Inovação (COSCUTI), é apoiar ações de ciência e tecnologia que sejam estruturantes para a América do Sul. Algo abrangente, estruturante, estratégico que tenha benefícios para os povos, empresas e economia da região”, revela o Prof. Luis Fernando Figueira da Silva.


 
Segundo o professor, a troca de informação entre os especialistas dos países envolvidos é algo benéfico e necessário: “A nossa ideia é identificar projetos conjuntos com esses países. A partir do momento que você tem demandas, que sabe quais são as capacidades, é possível avaliar quais projetos podem ser desenvolvidos e quem são os clientes desses projetos. Este modelo tem funcionado aqui no Brasil”.


 
Existe uma estimativa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) afirmando que usando hoje as tecnologias de prateleiras (existentes nas diversas universidades do país), seria possível economizar até 25% da matriz energética, em eficiência dos processos de combustão. Segundo o professor Luis Fernando, a função do Brasil é essencial para o objetivo ser alcançado: “Nosso país é, tecnologicamente, o mais avançado da América do Sul. Assim, precisamos evitar que nossa indústria, e também a dos nossos vizinhos, continue se desenvolvendo de maneira pouco eficiente”.

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