Mercado

Déficit da conta petróleo deve cair e melhorar saldo comercial

Afirmação é do ministro Mauro Borges.

Agência Brasil
21/03/2014 18:53
Déficit da conta petróleo deve cair e melhorar saldo comercial Imagem: Divulgação Visualizações: 458 (0) (0) (0) (0)

 

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Mauro Borges, afirmou nesta sexta-feira (21), que haverá uma redução significativa do déficit comercial da chamada conta petróleo, o que irá contribuir para o saldo da balança comercial esse ano. "Esse déficit ainda é significativo. Vai cair esse ano, mesmo com todas as previsões da ANP (Agência Nacional do Petróleo)", disse. No ano passado, a conta petróleo registrou um déficit de US$ 20 bilhões, em função de uma queda nas exportações de petróleo e derivados e do registro atrasado de operações de importações realizadas pela Petrobras ainda em 2012.
O ministro não quis fazer previsão sobre o desempenho da balança comercial esse ano, mas avaliou que haverá uma recuperação das exportações por conta do câmbio mais favorável. "Não estou preocupado do ponto de vista do superávit. Acho que teremos superávit comercial", afirmou em café da manhã com jornalistas.
Ele argumentou que a balança ainda tem registrado resultados ruins por conta de fatores externos, como a retomada mais lenta da economia dos Estados Unidos, um importante mercado para as exportações brasileiras de manufaturados. "Essa retomada titubiante da economia americana afeta os exportadores brasileiros", disse.
Ele também citou as dificuldades com o Mercosul, especialmente a Argentina. Borges argumentou que existe um hiato entre o processo de desvalorização do real e o impacto na competitividade da economia brasileira. Ele acredita, no entanto, que o Brasil está no momento ascendente da curva de recuperação. Para ele, o novo patamar de câmbio é suficiente para sustentar esse processo e ajudará as exportações brasileiras e a produção industrial. "A economia está atingindo um ponto de equilíbrio muito grande esse ano e deve ajudar na recuperação da produção industrial esse ano", afirmou.
Argentina. Borges ainda informou que Brasil e Argentina irão assinar no próximo dia 27 um memorando de entendimento definindo a estruturação financeira das linhas de financiamento para o comércio bilateral. Segundo ele, a ideia é que a linha esteja operando em abril.
O governo brasileiro tem buscado formas para mitigar as barreiras comerciais colocadas por Buenos Aires, que têm levado à uma redução das exportações brasileiras ao país vizinho. Um dos setores mais afetados é o automotivo. Algumas alternativas de financiamento foram apresentadas aos ministros argentinos na semana passada.
"Essa linha de crédito é tradicional. Não estamos inventando a roda", disse o ministro que recebeu os jornalistas pela primeira vez desde que assumiu o cargo. Ele evitou dar detalhes sobre a linha de crédito para não atrapalhar as negociações, mas afirmou que serão linhas operadas por bancos comerciais. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) não participará.
"O papel dos governos é fazer que o sistema de empréstimo e de refinanciamento de fato aconteça e encurte os prazos", disse. "Queremos reduzir o tempo de renovação automática desse crédito e criar um sistema que reduza incertezas. Essa é a grande questão", completou.
 

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Mauro Borges, afirmou nesta sexta-feira (21), que haverá uma redução significativa do déficit comercial da chamada conta petróleo, o que irá contribuir para o saldo da balança comercial esse ano. "Esse déficit ainda é significativo. Vai cair esse ano, mesmo com todas as previsões da ANP (Agência Nacional do Petróleo)", disse. No ano passado, a conta petróleo registrou um déficit de US$ 20 bilhões, em função de uma queda nas exportações de petróleo e derivados e do registro atrasado de operações de importações realizadas pela Petrobras ainda em 2012.

O ministro não quis fazer previsão sobre o desempenho da balança comercial esse ano, mas avaliou que haverá uma recuperação das exportações por conta do câmbio mais favorável. "Não estou preocupado do ponto de vista do superávit. Acho que teremos superávit comercial", afirmou em café da manhã com jornalistas.

Ele argumentou que a balança ainda tem registrado resultados ruins por conta de fatores externos, como a retomada mais lenta da economia dos Estados Unidos, um importante mercado para as exportações brasileiras de manufaturados. "Essa retomada titubiante da economia americana afeta os exportadores brasileiros", disse.

Ele também citou as dificuldades com o Mercosul, especialmente a Argentina. Borges argumentou que existe um hiato entre o processo de desvalorização do real e o impacto na competitividade da economia brasileira. Ele acredita, no entanto, que o Brasil está no momento ascendente da curva de recuperação. Para ele, o novo patamar de câmbio é suficiente para sustentar esse processo e ajudará as exportações brasileiras e a produção industrial. "A economia está atingindo um ponto de equilíbrio muito grande esse ano e deve ajudar na recuperação da produção industrial esse ano", afirmou.

Argentina. Borges ainda informou que Brasil e Argentina irão assinar no próximo dia 27 um memorando de entendimento definindo a estruturação financeira das linhas de financiamento para o comércio bilateral. Segundo ele, a ideia é que a linha esteja operando em abril.

O governo brasileiro tem buscado formas para mitigar as barreiras comerciais colocadas por Buenos Aires, que têm levado à uma redução das exportações brasileiras ao país vizinho. Um dos setores mais afetados é o automotivo. Algumas alternativas de financiamento foram apresentadas aos ministros argentinos na semana passada.

"Essa linha de crédito é tradicional. Não estamos inventando a roda", disse o ministro que recebeu os jornalistas pela primeira vez desde que assumiu o cargo. Ele evitou dar detalhes sobre a linha de crédito para não atrapalhar as negociações, mas afirmou que serão linhas operadas por bancos comerciais. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) não participará.

"O papel dos governos é fazer que o sistema de empréstimo e de refinanciamento de fato aconteça e encurte os prazos", disse. "Queremos reduzir o tempo de renovação automática desse crédito e criar um sistema que reduza incertezas. Essa é a grande questão", completou.
 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Rio de Janeiro
Guarda Portuária, CESPORTOS e NEPOM realizam Exercício d...
26/08/24
ANP
Participação especial: valores referentes à produção do ...
26/08/24
Indústria Naval
Mercado destaca recuperação e avanços na indústria naval...
23/08/24
Pré-Sal
Petrobras confirma que já há petróleo sendo produzido no...
22/08/24
Indústria Naval
Panorama Naval no Rio 2024 da Firjan aponta, nos últimos...
20/08/24
Apoio Offshore
Primeiros PSVs movidos a etanol serão desenvolvidos pela...
20/08/24
Negócio
SLB OneSubsea assina com a Petrobras contrato de aquisiç...
20/08/24
Evento
Foresea participa do Workshop de Segurança Operacional d...
16/08/24
Apoio Offshore
OceanPact é reconhecida por investidores institucionais
16/08/24
PPSA
Com mais de 70 mil barris por dia, produção de petróleo ...
15/08/24
Resultado
Movimento do Complexo Portuário de Imbituba cresce 12% n...
15/08/24
Apoio Offshore
CBO conclui hibridização do PSV CBO Wiser
14/08/24
Responsabilidade Social
EBR mantém a Certificação Internacional de Responsabilid...
14/08/24
Resultado
PortosRio registra crescimento de 23% na movimentação de...
13/08/24
Eólica Offshore
Corio e Estaleiros do Brasil assinam acordo para desenvo...
13/08/24
Reconhecimento
Porto Sudeste recebe selo da categoria ouro do Programa ...
12/08/24
Pessoas
José Roberto Duque é o novo Head Comercial da Aliança Na...
12/08/24
Ceará
Porto do Pecém recebe navio gigante de 366 metros na últ...
10/08/24
Drilling
Navio-sonda NORBE VIII, da Foresea, chega nesta sexta-fe...
09/08/24
Rio de Janeiro
Guarda Portuária e Polícia Federal conjugam esforços na ...
08/08/24
Logística
Fretes marítimos em ascensão: um novo olhar sobre o impa...
02/08/24
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.