Paranaguá

Dragagem no porto de Paranaguá deve demorar 60 dias

<P>A dragagem emergencial no Canal da Galheta - Canal de Acesso ao Porto de Paranaguá - começou ontem às 9 horas e transcorreu com normalidade. Segundo informações da empresa responsável pela execução do serviço, a Somar Serviços de Operações Marítimas Ltda. - o trabalho não pára dura...

Folha de Londrina
20/09/2006 00:00
Visualizações: 153 (0) (0) (0) (0)

A dragagem emergencial no Canal da Galheta - Canal de Acesso ao Porto de Paranaguá - começou ontem às 9 horas e transcorreu com normalidade. Segundo informações da empresa responsável pela execução do serviço, a Somar Serviços de Operações Marítimas Ltda. - o trabalho não pára durante a noite e depende de 25 pessoas para operarem o equipamento.

A previsão é que o trabalho seja encerrado dentro de 60 dias. Segundo o diretor comercial da Somar, Antonio Seabra, o serviço pode ser suspenso temporariamente por questões climáticas caso ocorram ventos fortes ou ondas com mais de 3 metros de altura.

A dragagem foi iniciada no porto depois que o juiz federal da 2 Vara Federal do Rio de Janeiro, Mauro Luis Rocha Lopes, concedeu uma liminar que liberou a execução do serviço desde a última segunda-feira. A decisão do juiz atende a um mandado de segurança que a Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa) impetrou na Justiça do Rio de Janeiro contra a decisão do vice-almirante da Diretoria de Portos e Costas (DPC) da Marinha, Marcos Martins Torres.

O DPC indeferiu a dragagem na semana passada. Anteriormente, a Capitania dos Portos do Paraná já havia proibido a execução do serviço. A draga estava pronta para operar desde o dia 29 de agosto. A cada hora parada, o equipamento gerava um custo de R$ 7 mil para a Appa. A autarquia não quis se pronunciar sobre este custo.

O Capitão dos Portos do Paraná, Francisco dos Santos Moreira, não quis comentar se a Marinha vai recorrer à Justiça para impedir a dragagem. ''A liminar foi no Rio de Janeiro e está numa esfera acima de mim'', disse. O vice-almirante Torres, informou que não vai comentar o assunto enquanto estiver sob júdice.

Soja - O procurador geral do Estado, Sérgio Botto de Lacerda, informou que está trabalhando para entrar o mais breve possível na Justiça contra a decisão do juiz da Vara Federal de Paranaguá, Carlos Felipe Komorowski. O juiz determinou na última sexta-feira que os berços 212 e 213 do corredor de exportação do porto sejam liberados para a exportação de soja transgênica, além do 214.

Fonte: Folha de Londrina(Andréa Bertoldi)

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.