Atlântico Sul

Estaleiro de olho nos navios da Transpetro

<P>O Atlântico Sul (EAS) vai tentar mais uma vez ficar com a melhor fatia da encomenda de 23 navios da Transpetro aos estaleiros nacionais, dentro do Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef 2), anunciado esta semana no Rio de Janeiro pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Depoi...

Jornal do Commercio - PE
29/05/2008 00:00
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O Atlântico Sul (EAS) vai tentar mais uma vez ficar com a melhor fatia da encomenda de 23 navios da Transpetro aos estaleiros nacionais, dentro do Programa de Modernização e Expansão da Frota (Promef 2), anunciado esta semana no Rio de Janeiro pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Depois de vencer a concorrência para a construção de dez navios suezmax (utilizados no transporte de petróleo), no Promef 1, a diretoria do empreendimento está de olho nos lotes de suezmax e aframax (de menor porte) lançados no novo pacote da estatal.

?Vamos oferecer preço para todos os lotes, mas como já estamos preparados para fazer dez suezmax, é natural que nosso interesse seja ainda maior por este lote?, diz o presidente do EAS, Paulo Haddad, adiantando que os aframax também estão na mira do empreendimento. O executivo diz que o estaleiro está tentando antecipar o cronograma de encomendas para garantir folga na capacidade de produção da planta naval. Segundo o executivo, as três encomendas em carteira ocupam cerca de 55% da capacidade da indústria. Os contratos estão orçados em US$ 2 bilhões e a expectativa de entrega do primeiro navio é para abril de 2010.

Além dos suezmax, o estaleiro vai fabricar o casco da plataforma P-55 para a Petrobras e dois VLCC (grandes navios para o transporte de óleo cru) para o armador norueguês Noroil Navegação. O prazo para entrega do casco é agosto de 2010 e para os VLCCs a data-limite é 2013. ?Mas a nossa intenção é antecipar a entrega dos VLCCs para 2012?, adianta Haddad.

HABITAÇÕES

Até o final de junho, o EAS deve assinar com a Caixa Econômica Federal (CEF) o financiamento para a construção de um conjunto habitacional com 2 mil casas para os funcionários do estaleiro. ?Já fechamos a compra de um terreno de 70 hectares no município de Ipojuca, que pertencia à Usina Salgado para a implantação do conjunto?, diz.

Com dois quartos, sala, cozinha, banheiro e área de serviço, as casas terão 49,5 metros quadrados. O presidente do estaleiro explica que o empreendimento vai pagar o financiamento à CEF e que as casas serão cedidas aos funcionários que completarem dez anos de trabalho prestado ao estaleiro.

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