Mercado

Estudo indica que EUA vão competir com emergentes como o Brasil

Relatório é do banco de investimentos Morgan Stanley.

Valor Econômico
21/03/2013 13:04
Visualizações: 822

 

A recuperação americana, se for efetivamente liderada pela indústria, poderá não ser uma boa notícia para vários mercados emergentes, entre eles o Brasil, adverte relatório do banco de investimentos Morgan Stanley divulgado neste mês. O ponto é que um crescimento sustentado pela manufatura colocará os EUA como concorrente de muitos países em desenvolvimento, e não como consumidor.
Num mundo em que a demanda global permanece contida, um setor manufatureiro mais forte nos EUA vai brigar por uma fatia maior desse mercado, colocando os emergentes sob pressão, diz o estudo. Para os analistas, Brasil, China, Coreia do Sul, Taiwan, Malásia, Chile e Rússia são potenciais perdedores num cenário de reindustrialização americana bem-sucedida. No caso brasileiro, as aspirações de expansão de uma indústria manufatureira combalida, em termos de volume e sofisticação, podem se frustrar, diz o relatório intitulado "O crescimento sustentável nos EUA pode ser má notícia para os mercados emergentes?".
Para o Morgan Stanley, o Brasil pode sofrer diretamente, com o impacto do fortalecimento da indústria nos EUA, e também indiretamente, já que o México tende a se beneficiar da reindustrialização americana. O efeito se daria pela maior atração da produção de automóveis pelos mexicanos.
O relatório observa, contudo, que uma indústria mais forte nos EUA aumentaria a demanda pelo minério de ferro brasileiro. A questão, dizem eles, é que a combinação de uma manufatura fraca com demanda expressiva por uma commodity como o minério de ferro poderia "infelizmente agravar o problema da doença holandesa [o fenômeno pelo qual as exportações de commodities valorizam demais o câmbio, afetando os setores de manufaturados]".
O estudo aponta o México como o único ganhador entre os emergentes. Um dos motivos é a ligação do país ao ciclo da indústria americana. Os mexicanos, para o Morgan Stanley, devem continuar um elemento importante na cadeia de fornecedores, beneficiando-se do Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta).

A recuperação americana, se for efetivamente liderada pela indústria, poderá não ser uma boa notícia para vários mercados emergentes, entre eles o Brasil, adverte relatório do banco de investimentos Morgan Stanley divulgado neste mês. O ponto é que um crescimento sustentado pela manufatura colocará os EUA como concorrente de muitos países em desenvolvimento, e não como consumidor.


Num mundo em que a demanda global permanece contida, um setor manufatureiro mais forte nos EUA vai brigar por uma fatia maior desse mercado, colocando os emergentes sob pressão, diz o estudo. Para os analistas, Brasil, China, Coreia do Sul, Taiwan, Malásia, Chile e Rússia são potenciais perdedores num cenário de reindustrialização americana bem-sucedida. No caso brasileiro, as aspirações de expansão de uma indústria manufatureira combalida, em termos de volume e sofisticação, podem se frustrar, diz o relatório intitulado "O crescimento sustentável nos EUA pode ser má notícia para os mercados emergentes?".


Para o Morgan Stanley, o Brasil pode sofrer diretamente, com o impacto do fortalecimento da indústria nos EUA, e também indiretamente, já que o México tende a se beneficiar da reindustrialização americana. O efeito se daria pela maior atração da produção de automóveis pelos mexicanos.


O relatório observa, contudo, que uma indústria mais forte nos EUA aumentaria a demanda pelo minério de ferro brasileiro. A questão, dizem eles, é que a combinação de uma manufatura fraca com demanda expressiva por uma commodity como o minério de ferro poderia "infelizmente agravar o problema da doença holandesa [o fenômeno pelo qual as exportações de commodities valorizam demais o câmbio, afetando os setores de manufaturados]".


O estudo aponta o México como o único ganhador entre os emergentes. Um dos motivos é a ligação do país ao ciclo da indústria americana. Os mexicanos, para o Morgan Stanley, devem continuar um elemento importante na cadeia de fornecedores, beneficiando-se do Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta).

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
COP30
Setor de óleo e gás usa tecnologia para acelerar a desca...
15/11/25
COP30
Encontro promovido pelas distribuidoras de energia elétr...
15/11/25
COP30
Fórum do IBP debate novas tecnologias e desafios na insp...
14/11/25
Apoio Offshore
Svitzer Copacabana chega para fortalecer operações de GN...
14/11/25
COP30
IBP promove painéis sobre descarbonização, metas globais...
14/11/25
Eólica Offshore
Japão e Sindienergia-RS: em visita a Porto Alegre, embai...
14/11/25
Bacia de Campos
Novo prazo de recebimento de propostas para o FPSO do pr...
14/11/25
Royalties
Participação especial: valores referentes à produção do ...
14/11/25
COP30
Indústria brasileira de O&> atinge padrões de excelência...
14/11/25
Pré-Sal
União aumenta sua participação na Jazida Compartilhada d...
14/11/25
COP30
Líderes e negociadores da COP30 receberão cartas de 90 a...
13/11/25
Energia Elétrica
Projeto Meta II: CCEE e PSR apresentam proposta para mod...
13/11/25
BRANDED CONTENT
Merax, 20 anos de confiança em soluções que movem o seto...
13/11/25
Mossoró Oil & Gas Energy 2025
Mossoró Oil & Gas Energy terá debates estratégicos em 10...
13/11/25
COP30
ANP participa do evento e avança em medidas para a trans...
13/11/25
Nova marca
ABPIP moderniza identidade visual e reforça alinhamento ...
13/11/25
Firjan
Enaex 2025 debate reindustrialização, competitividade do...
13/11/25
Entrevista
Rijarda Aristóteles defende protagonismo feminino na era...
13/11/25
COP30
IBP defende setor de O&> como parte da solução para desc...
13/11/25
COP30
Transpetro recebe o Selo Diamante do Ministério de Porto...
13/11/25
Bacia de Campos
PRIO assume operação do Campo de Peregrino com aquisição...
13/11/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.