Mercado

Estudo indica que EUA vão competir com emergentes como o Brasil

Relatório é do banco de investimentos Morgan Stanley.

Valor Econômico
21/03/2013 13:04
Visualizações: 886

 

A recuperação americana, se for efetivamente liderada pela indústria, poderá não ser uma boa notícia para vários mercados emergentes, entre eles o Brasil, adverte relatório do banco de investimentos Morgan Stanley divulgado neste mês. O ponto é que um crescimento sustentado pela manufatura colocará os EUA como concorrente de muitos países em desenvolvimento, e não como consumidor.
Num mundo em que a demanda global permanece contida, um setor manufatureiro mais forte nos EUA vai brigar por uma fatia maior desse mercado, colocando os emergentes sob pressão, diz o estudo. Para os analistas, Brasil, China, Coreia do Sul, Taiwan, Malásia, Chile e Rússia são potenciais perdedores num cenário de reindustrialização americana bem-sucedida. No caso brasileiro, as aspirações de expansão de uma indústria manufatureira combalida, em termos de volume e sofisticação, podem se frustrar, diz o relatório intitulado "O crescimento sustentável nos EUA pode ser má notícia para os mercados emergentes?".
Para o Morgan Stanley, o Brasil pode sofrer diretamente, com o impacto do fortalecimento da indústria nos EUA, e também indiretamente, já que o México tende a se beneficiar da reindustrialização americana. O efeito se daria pela maior atração da produção de automóveis pelos mexicanos.
O relatório observa, contudo, que uma indústria mais forte nos EUA aumentaria a demanda pelo minério de ferro brasileiro. A questão, dizem eles, é que a combinação de uma manufatura fraca com demanda expressiva por uma commodity como o minério de ferro poderia "infelizmente agravar o problema da doença holandesa [o fenômeno pelo qual as exportações de commodities valorizam demais o câmbio, afetando os setores de manufaturados]".
O estudo aponta o México como o único ganhador entre os emergentes. Um dos motivos é a ligação do país ao ciclo da indústria americana. Os mexicanos, para o Morgan Stanley, devem continuar um elemento importante na cadeia de fornecedores, beneficiando-se do Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta).

A recuperação americana, se for efetivamente liderada pela indústria, poderá não ser uma boa notícia para vários mercados emergentes, entre eles o Brasil, adverte relatório do banco de investimentos Morgan Stanley divulgado neste mês. O ponto é que um crescimento sustentado pela manufatura colocará os EUA como concorrente de muitos países em desenvolvimento, e não como consumidor.


Num mundo em que a demanda global permanece contida, um setor manufatureiro mais forte nos EUA vai brigar por uma fatia maior desse mercado, colocando os emergentes sob pressão, diz o estudo. Para os analistas, Brasil, China, Coreia do Sul, Taiwan, Malásia, Chile e Rússia são potenciais perdedores num cenário de reindustrialização americana bem-sucedida. No caso brasileiro, as aspirações de expansão de uma indústria manufatureira combalida, em termos de volume e sofisticação, podem se frustrar, diz o relatório intitulado "O crescimento sustentável nos EUA pode ser má notícia para os mercados emergentes?".


Para o Morgan Stanley, o Brasil pode sofrer diretamente, com o impacto do fortalecimento da indústria nos EUA, e também indiretamente, já que o México tende a se beneficiar da reindustrialização americana. O efeito se daria pela maior atração da produção de automóveis pelos mexicanos.


O relatório observa, contudo, que uma indústria mais forte nos EUA aumentaria a demanda pelo minério de ferro brasileiro. A questão, dizem eles, é que a combinação de uma manufatura fraca com demanda expressiva por uma commodity como o minério de ferro poderia "infelizmente agravar o problema da doença holandesa [o fenômeno pelo qual as exportações de commodities valorizam demais o câmbio, afetando os setores de manufaturados]".


O estudo aponta o México como o único ganhador entre os emergentes. Um dos motivos é a ligação do país ao ciclo da indústria americana. Os mexicanos, para o Morgan Stanley, devem continuar um elemento importante na cadeia de fornecedores, beneficiando-se do Acordo de Livre Comércio da América do Norte (Nafta).

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Biorrefinaria
Inpasa anuncia nova biorrefinaria em Rondonópolis (MT) e...
18/12/25
iBEM26
Startup Day vai mostrar tendências e inovações do setor ...
17/12/25
PD&I
Rio ganha novo Centro de Referência em Tecnologia da Inf...
17/12/25
Etanol de milho
Produção de etanol de milho cresce, mas disputa por biom...
17/12/25
Gás Natural
Produção de gás natural bate recorde no Brasil, e consum...
17/12/25
Biodiesel
ANP reúne representantes de laboratórios para discussões...
17/12/25
Pré-Sal
Cerimônia marca início da produção do campo de Bacalhau,...
17/12/25
Logística
Santos Brasil recebe autorização para operar com capacid...
16/12/25
Indicadores
ETANOL/CEPEA: Indicadores são os maiores da safra 25/26
16/12/25
Sergipe
Projeto Sergipe Águas Profundas reforça expansão da ofer...
15/12/25
Etanol
Hidratado sobe pela 9ª semana seguida
15/12/25
Meio Ambiente
Shell Brasil, Petrobras e CCARBON/USP lançam o Carbon Co...
12/12/25
Energia Solar
Desafios de topografia na geração de energia solar: conh...
12/12/25
Oferta Permanente
Seminário da ANP apresenta informações sobre a Oferta Pe...
12/12/25
Drilling
SLB conclui a construção do primeiro poço de injeção de ...
12/12/25
Drilling
Shell assina contrato com a Valaris para uso de sonda of...
12/12/25
Royalties
Estudo revela proporção de royalties na receita municipa...
12/12/25
Sergipe Oil & Gas 2026
SOG26 destaca Sergipe como nova fronteira na produção de...
12/12/25
Biocombustíveis
Sessão especial celebra 8 anos do RenovaBio e reforça su...
12/12/25
Navegação Interior
A Revolução Livre de Graxa no setor de embarcações de se...
12/12/25
Reconhecimento
IBP conquista novamente o "Oscar dos Eventos" com a ROG....
11/12/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.