Tecnologia e Inovação

Finep aprova primeiros projetos não reembolsáveis do PAISS

Entre as empresas estão Dow, Braskem e Methanum.

Redação / Agência
21/03/2013 18:52
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A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) - Agência Brasileira da Inovação - aprovou os primeiros projetos não reembolsáveis do Plano Conjunto de Apoio à Inovação Tecnológica Industrial dos Setores Sucroenergético e Sucroquímico (PAISS). Foram seis subvenções econômicas e um projeto cooperativo, beneficiando cinco empresas com um total de R$ 39,4 milhões.
A primeira leva selecionou iniciativas das linhas 1 e 2 do plano, respectivamente tecnologias para produção do etanol 2G e novos produtos a partir da cana-de-açúcar. "Já há mais sete projetos de subvenção em finalização na Finep, sendo cinco na linha 1 e dois na linha 2", explica Alexandre Velloso, chefe do Departamento de Energia e Tecnologias Limpas da financiadora.
As empresas são a VTT Brasil, a Dow, a Braskem, a Methanum e a Baraúna /USP. A VTT Brasil receberá cerca de R$ 10 milhões para o desenvolvimento de diferentes tecnologias e etapas do processo de produção de etanol de segunda geração. A Dow terá R$ 2,9 milhões para criar uma rota tecnológica para a obtenção do propanol e do ácido propiônico a partir da cana. A Braskem teve três projetos aprovados, num total de R$ 20 milhões, para rotas tecnológicas de produção de químicos "verdes". A Methanum trabalhará na metanização de vinhaça, com R$ 4,9 milhões. Por fim, a Baraúna / USP terá cerca de R$ 1,7 milhões para um projeto de biofertilizantes.
Sobre o PAISS
Lançado em março de 2011, o PAISS é uma iniciativa conjunta do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) e da Finep de seleção de planos de negócios e fomento a projetos que contemplem o desenvolvimento, a produção e a comercialização de novas tecnologias industriais destinadas ao processamento da biomassa oriunda da cana-de-açúcar, com a finalidade de organizar a entrada de pedidos de apoio financeiro no âmbito das duas instituições e permitir uma maior coordenação das ações de fomento e melhor integração dos instrumentos de apoio financeiro disponíveis. O programa vai disponibilizar recursos da ordem de R$ 1 bilhão até 2014.
Velloso destaca o caráter inovador da iniciativa. "O processo foi pioneiro pela integração de instrumentos e das duas instituições e já está servindo de modelo para outros programas, como o Inova Petro, por exemplo", diz.
Foram recebidas inicialmente 57 Cartas de Manifestação de Interesse. Foram selecionados 35 planos de negócios correspondentes a 25 empresas. A partir daí, BNDES e Finep elaboraram Planos de Suporte Conjunto para cada um dos planos de negócios selecionados.
Dos planos selecionados, 13 são voltados a pesquisas tecnológicas no setor de etanol a partir de celulose (o etanol de segunda geração), 20 para o desenvolvimento de novos produtos, e dois em gaseificação. O segmento de novos produtos, destinado a agregar valor à biomassa da cana, abrange desde intermediários químicos a plásticos biodegradáveis, passando por novos biocombustíveis, como diesel, butanol e querosene de aviação.
Em dezembro de 2012, foi assinado o primeiro contrato de crédito do PAISS, com o CTC - Centro de Tecnologia Canavieira, que receberá inicialmente R$ 227 milhões. O objetivo será  colocar à disposição do mercado novas fontes de biomassa (bagaço e palha) e novos usos para ela, além de variedades de cana-de-açúcar com uma genética superior. Além disso, o Centro irá iniciar o conceito da biorrefinaria, com a viabilização da produção de biobutanol, importante produto químico com diversos usos, a partir dos açúcares da cana.

A Financiadora de Estudos e Projetos (Finep) - Agência Brasileira da Inovação - aprovou os primeiros projetos não reembolsáveis do Plano Conjunto de Apoio à Inovação Tecnológica Industrial dos Setores Sucroenergético e Sucroquímico (PAISS). Foram seis subvenções econômicas e um projeto cooperativo, beneficiando cinco empresas com um total de R$ 39,4 milhões.


A primeira leva selecionou iniciativas das linhas 1 e 2 do plano, respectivamente tecnologias para produção do etanol 2G e novos produtos a partir da cana-de-açúcar. "Já há mais sete projetos de subvenção em finalização na Finep, sendo cinco na linha 1 e dois na linha 2", explica Alexandre Velloso, chefe do Departamento de Energia e Tecnologias Limpas da financiadora.


As empresas são a VTT Brasil, a Dow, a Braskem, a Methanum e a Baraúna /USP. A VTT Brasil receberá cerca de R$ 10 milhões para o desenvolvimento de diferentes tecnologias e etapas do processo de produção de etanol de segunda geração. A Dow terá R$ 2,9 milhões para criar uma rota tecnológica para a obtenção do propanol e do ácido propiônico a partir da cana. A Braskem teve três projetos aprovados, num total de R$ 20 milhões, para rotas tecnológicas de produção de químicos "verdes". A Methanum trabalhará na metanização de vinhaça, com R$ 4,9 milhões. Por fim, a Baraúna / USP terá cerca de R$ 1,7 milhões para um projeto de biofertilizantes.



Sobre o PAISS


Lançado em março de 2011, o PAISS é uma iniciativa conjunta do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES) e da Finep de seleção de planos de negócios e fomento a projetos que contemplem o desenvolvimento, a produção e a comercialização de novas tecnologias industriais destinadas ao processamento da biomassa oriunda da cana-de-açúcar, com a finalidade de organizar a entrada de pedidos de apoio financeiro no âmbito das duas instituições e permitir uma maior coordenação das ações de fomento e melhor integração dos instrumentos de apoio financeiro disponíveis. O programa vai disponibilizar recursos da ordem de R$ 1 bilhão até 2014.


Velloso destaca o caráter inovador da iniciativa. "O processo foi pioneiro pela integração de instrumentos e das duas instituições e já está servindo de modelo para outros programas, como o Inova Petro, por exemplo", diz.


Foram recebidas inicialmente 57 Cartas de Manifestação de Interesse. Foram selecionados 35 planos de negócios correspondentes a 25 empresas. A partir daí, BNDES e Finep elaboraram Planos de Suporte Conjunto para cada um dos planos de negócios selecionados.


Dos planos selecionados, 13 são voltados a pesquisas tecnológicas no setor de etanol a partir de celulose (o etanol de segunda geração), 20 para o desenvolvimento de novos produtos, e dois em gaseificação. O segmento de novos produtos, destinado a agregar valor à biomassa da cana, abrange desde intermediários químicos a plásticos biodegradáveis, passando por novos biocombustíveis, como diesel, butanol e querosene de aviação.


Em dezembro de 2012, foi assinado o primeiro contrato de crédito do PAISS, com o CTC - Centro de Tecnologia Canavieira, que receberá inicialmente R$ 227 milhões. O objetivo será  colocar à disposição do mercado novas fontes de biomassa (bagaço e palha) e novos usos para ela, além de variedades de cana-de-açúcar com uma genética superior. Além disso, o Centro irá iniciar o conceito da biorrefinaria, com a viabilização da produção de biobutanol, importante produto químico com diversos usos, a partir dos açúcares da cana.

 

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