Tecnologia e Inovação

Finep quer ampliar em 40% financiamento em inovação

Em 2011, projetos contrataram cerca de R$ 3 bilhões.

Agência Brasil
29/08/2012 13:01
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Com a retomada do crescimento da economia na última década e o consequente aumento da demanda por projetos de inovação tecnológica, a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), agência de fomento vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, está com a perspectiva de contratar neste ano 40% a mais em financiamentos em relação ao ano passado.
Segundo o diretor de Inovação da Finep, João De Negri, em 2011, foram contratados cerca de R$ 3 bilhões em crédito para projetos de inovação e mais R$ 2 bilhões em recursos não reembolsáveis para universidades e centros de pesquisa.
A Finep financia exclusivamente inovação tecnológica e a demanda nessa área tem sido crescente. “A Finep tem hoje uma carteira de demanda por novos projetos da ordem de R$ 12,4 bilhões. São empresas brasileiras de diferentes portes e tamanhos, com diferentes estratégias do ponto de vista do processo de inovação”, disse De Negri.
O diretor da Finep explicou que os projetos têm elevado risco tecnológico e longo prazo de maturação, o que demonstra uma economia em crescimento. “Ou seja, as empresas mirando no longo prazo, com uma estratégia de investimento em novos produtos e novos serviços, que elas estão dispostas a ofertar no médio e longo prazo”.
Além do financiamento de produtos e processos inovadores, a Finep dispõe de outra ferramenta, o venture capital, ou capital de risco, voltado para o investimento em empresas emergentes.
De Negri ressaltou a importância de se reconhecer a estreita relação que a inovação tem com a ciência. “Não existe inovação sem ciência. [...] As empresas que estão demandando hoje [financiamento para projetos] estão em sintonia com a academia e os institutos que produzem conhecimento voltado para a geração de emprego e renda”.
O apoio da Finep é destinado também a universidades e institutos de pesquisa que desenvolvem atividades que vão desde a pesquisa básica ao lote pioneiro, que é o primeiro lote do produto inovador. Outro público-alvo são as empresas que têm programas de pesquisa de longo prazo e também as empresas nascidas a partir das universidades.
Apesar de o país mostrar que tem potencial para o desenvolvimento tecnológico, De Negri considera que o Brasil ainda não se acha na fronteira da inovação tecnológica. “No Brasil, há uma estrutura de produção de ciência e de empresas que nos coloca em uma posição intermediária, do ponto de vista do desenvolvimento científico e tecnológico no mundo”.
Segundo o diretor, não há limite para o financiamento à inovação pela Finep. “Não tem limite de funding [recursos]”. O governo autorizou a agência a trabalhar sem limite. “Quem quiser inovar pode vir à Finep que nós temos dinheiro para aplicar em inovação, em ciência”.

Com a retomada do crescimento da economia na última década e o consequente aumento da demanda por projetos de inovação tecnológica, a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), agência de fomento vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, está com a perspectiva de contratar neste ano 40% a mais em financiamentos em relação ao ano passado.


Segundo o diretor de Inovação da Finep, João De Negri, em 2011, foram contratados cerca de R$ 3 bilhões em crédito para projetos de inovação e mais R$ 2 bilhões em recursos não reembolsáveis para universidades e centros de pesquisa.


A Finep financia exclusivamente inovação tecnológica e a demanda nessa área tem sido crescente. “A Finep tem hoje uma carteira de demanda por novos projetos da ordem de R$ 12,4 bilhões. São empresas brasileiras de diferentes portes e tamanhos, com diferentes estratégias do ponto de vista do processo de inovação”, disse De Negri.


O diretor da Finep explicou que os projetos têm elevado risco tecnológico e longo prazo de maturação, o que demonstra uma economia em crescimento. “Ou seja, as empresas mirando no longo prazo, com uma estratégia de investimento em novos produtos e novos serviços, que elas estão dispostas a ofertar no médio e longo prazo”.


Além do financiamento de produtos e processos inovadores, a Finep dispõe de outra ferramenta, o venture capital, ou capital de risco, voltado para o investimento em empresas emergentes.


De Negri ressaltou a importância de se reconhecer a estreita relação que a inovação tem com a ciência. “Não existe inovação sem ciência. [...] As empresas que estão demandando hoje [financiamento para projetos] estão em sintonia com a academia e os institutos que produzem conhecimento voltado para a geração de emprego e renda”.


O apoio da Finep é destinado também a universidades e institutos de pesquisa que desenvolvem atividades que vão desde a pesquisa básica ao lote pioneiro, que é o primeiro lote do produto inovador. Outro público-alvo são as empresas que têm programas de pesquisa de longo prazo e também as empresas nascidas a partir das universidades.


Apesar de o país mostrar que tem potencial para o desenvolvimento tecnológico, De Negri considera que o Brasil ainda não se acha na fronteira da inovação tecnológica. “No Brasil, há uma estrutura de produção de ciência e de empresas que nos coloca em uma posição intermediária, do ponto de vista do desenvolvimento científico e tecnológico no mundo”.


Segundo o diretor, não há limite para o financiamento à inovação pela Finep. “Não tem limite de funding [recursos]”. O governo autorizou a agência a trabalhar sem limite. “Quem quiser inovar pode vir à Finep que nós temos dinheiro para aplicar em inovação, em ciência”.

 

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