BNDES

Indústria ligada a setor de petróleo precisa investir US$ 5 bilhões

O Globo
21/05/2009 08:37
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O diretor de Planejamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES), João Carlos Ferraz, afirmou que a indústria nacional de bens e serviços para o setor de petróleo e gás precisará de investimentos de US$ 5 bilhões até 2011 para fazer frente à expansão esperada do setor.


 
O diretor de Planejamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES), João Carlos Ferraz, afirmou que a indústria nacional de bens e serviços para o setor de petróleo e gás precisará de investimentos de US$ 5 bilhões até 2011 para fazer frente à expansão esperada do setor.

 

Ferraz afirmou que a demanda aumentará em todos os segmentos da indústria fornecedora, principalmente nas atividades mais ligadas à exploração de petróleo em águas profundas, como tubos e equipamentos de automação.

 

O diretor afirmou que a crise financeira não teve efeitos sobre este setor no Brasil. "Dado o cenário de baixo crescimento da economia esta é uma ilha na qual deveríamos concentrar muita atenção como sustentáculo do crescimento", afirmou Ferraz, que participou do 21º Fórum Nacional promovido pelo Instituto Nacional Altos Estudos.

 

Ferraz afirmou que o Brasil representa entre 20% e 25% da demanda mundial prevista para o setor de petróleo nos próximos anos e exemplificou a necessidade de crescimento na capacidade dos estaleiros nacionais para atender às demandas da Petrobras.

 

Segundo ele, os estaleiros nacionais precisam resolver problemas logísticos que não existem em seus pares sul-coreanos. O diretor ressaltou que a área de todos os estaleiros brasileiros corresponde a 3,5 milhões de metros quadrados, o que equivale, a apenas um estaleiro sul-coreano.

 

A despeito da diferença de escala, Ferraz destacou que os investimentos que serão feitos pela Petrobras impressionam. Segundo ele, a apresentação dos investimentos da estatal para empresários sul-coreanos provocou alterações nas cotações das ações nos estaleiros asiáticos, tal a grandeza da demanda da companhia brasileira para os próximos anos. "Nunca estivemos tão bem na foto como estamos agora", afirmou.

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