Mulheres na indústria

Indústrias abrem espaço para mulheres em cargos antes predominantemente ocupados por homens

Lugar de mulher é onde ela quiser, inclusive em refinaria de petróleo, terminal logístico ou distribuidora de energia elétrica

Redação TN Petróleo/Assessoria
08/03/2023 15:03
Indústrias abrem espaço para mulheres em cargos antes predominantemente ocupados por homens Imagem: Divulgação Visualizações: 645 (0) (0) (0) (0)

Em setores majoritariamente masculinos, grandes indústrias abrem cada vez mais espaço para mulheres em todos os cargos, incluindo os operacionais, tradicionalmente ocupados por homens. Seja no chão de fábrica de uma refinaria de petróleo, em distribuidora de energia ou em terminal logístico, para exercer funções consideradas "pesadas", elas estão ganhando espaço e mostrando que lugar de mulher é onde ela quiser.

A Acelen, empresa de energia, gestora da Refinaria de Mataripe, tem lançado mão de iniciativas para contribuir para essa mudança cultural no mercado de trabalho. Em pouco mais de um ano de gestão, o número de mulheres no chão de fábrica já representa 18% do efetivo, cenário ainda muito incomum no setor. No laboratório de refino, elas já representam 50% do time, responsável por fazer até 16 mil análises por mês.

Além disso, a empresa acaba de abrir um programa de Jovem Aprendiz exclusivo para mulheres das comunidades do entorno da refinaria, na Bahia, que oferecerá um curso gratuito de dois anos de Técnico em Petroquímica. Serão 40 vagas para mulheres residentes das cidades de Candeias, Madre de Deus, São Francisco do Conde, Catu e Ilhas de Maré, Frades e Bom Jesus dos Passos. Para participar do processo seletivo, é preciso ter entre 18 e 21 anos, ensino médio completo e morar em um desses municípios. As inscrições vão até 15/03, com envio de e-mail para recrutamento@acelen.com, inserindo "Jovem Aprendiz" no assunto e currículo em anexo.

"A Acelen quer ser protagonista na indústria 4.0 e ser uma empresa inclusiva é parte essencial nesse desenvolvimento. Apostar na inclusão e diversidade de gênero traz um ganho de competitividade ao negócio, além de beneficiar as comunidades do entorno, nosso maior objetivo. Lugar de mulher é onde ela quiser, inclusive na refinaria. Elas fazem a diferença em qualquer lugar, com segurança, qualidade e comprometimento", comentou o vice-presidente de RH, João Raful (foto).

A presença feminina no Grupo Energisa, holding de empresas de distribuição de energia elétrica, é crescente, incluindo as áreas técnicas e operacionais. Elas somam 18,5% do total de colaboradores, sendo centenas em atividades tradicionalmente masculinas, como eletricistas de distribuição, eletricistas de linhas de transmissão, técnicas de manutenção e líderes de equipes.

A Ultracargo, maior empresa independente de armazenagem de granéis líquidos do Brasil, tem como meta chegar a 2025 com o índice de 30% de mulheres em suas operações e superar este percentual até 2030. Para isso, a empresa tem implementado uma série de ações de formação profissional com foco em mulheres que vivem nas comunidades próximas aos terminais, visando aumentar a disponibilidade de operadoras.

 

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