<P>Foi assinado na sede da EMAP o convênio mantendo a condição do Porto do Itaqui de entreposto de derivados de petróleo do Norte-Nordeste do Brasil.Pelo acordo, que estabelece a condição de porto distribuidor de combustíveis até o ano de 2016, o Itaqui irá movimentar no período, um volume...
Da RedaçãoFoi assinado na sede da EMAP o convênio mantendo a condição do Porto do Itaqui de entreposto de derivados de petróleo do Norte-Nordeste do Brasil.Pelo acordo, que estabelece a condição de porto distribuidor de combustíveis até o ano de 2016, o Itaqui irá movimentar no período, um volume de 60 milhões de toneladas de combustíveis. Esse número é bastante representativo porque pode gerar cerca de R$ 6 bilhões de receita de ICMS para o governo do Estado nos 10 anos de vigor do contrato. Somente em 2006 cerca de 300 navios transportando derivados de petróleo atracaram no porto maranhense. O produto será distribuído do Amapá a Alagoas e ao Centro-Oeste. O novo contrato permite ao porto conservar a posição de maior importador de óleo diesel do país.
O ato contou com a presença da diretoria e assessores da EMAP, através do presidente Ricardo Zenni, Augusto de Castro, diretor Administrativo-Financeiro e Lusivaldo Moraes dos Santos, diretor de Engenharia e Operações, e de Márcio Araújo, Chefe da Assessoria Técnica de Negócios e Alexandre Rangel, da área de Operação; pela Petrobras o gerente-geral de Marketing e Comercialização do Norte-Nordeste, Milton Vaz e o gerente Comercial da empresa no Maranhão Rogério Ferreira, e Nelson Ferrari e Stênio Mendonça, da Transpetro.
Este contrato consolida a maior ação do Porto do Itaqui pela sua importância para a economia do Maranhão, disse Ricardo Zenni. Milton Vaz, da Petrobras, afirmou que a parceria foi ampliada pela excelente infra-estrutura que o porto possui. O Itaqui, pelas suas condições estratégicas, reduz consideravelmente os custos de importação de combustíveis, concluiu.
O convênio prevê ainda a possibilidade da construção do berço 108, destinado exclusivamente para operação de derivados de petróleo, em parceria com a Petrobras. Além deste investimento a Petrobras está ampliando a sua capacidade de tancagem no Maranhão em mais 85 mil metros cúbicos.
No ano passado o Itaqui movimentou 5,5 milhões de toneladas do produto e deve fechar 2006 com cerca de 6 milhões de toneladas.
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