Redação TN Petróleo/Assessoria KPMG
As empresas de petróleo e gás realizaram 10 operações de fusões e aquisições, no primeiro semestre deste ano. Trata-se de uma queda de quase 30% em comparação com o mesmo período de 2024, quando foram fechados 14 negócios. O estudo é feito trimestralmente pela KPMG com 43 setores da economia.
Com relação ao tipo de transação concretizada no primeiro semestre deste ano, das 10, sete envolveram empresas estrangeiras adquirindo capital de outra estabelecida no Brasil. Outras três foram do tipo doméstica, ou seja, realizada entre organizações do país.
"Em comparação com o semestre passado, foi constatado um maior interesse de estrangeiros comprando empresas brasileiras este ano, superando as operações doméstica. Isso indica que as companhias de petróleo daqui estão no radar dos investidores estrangeiros", analisa o coordenador da pesquisa e sócio da KPMG, Paulo Guilherme Coimbra.
Brasil: queda de 5% e maior participação estrangeira
As empresas brasileiras realizaram 739 operações de fusões e aquisições no primeiro semestre deste ano. Esse número representa uma queda de quase cerca de 5% em comparação com o mesmo período de 2024, quando foram concretizados 776 negócios. O estudo apontou ainda que houve um aumento na quantidade de transações em que investidores estrangeiros compram empresas brasileiras. No primeiro semestre deste ano, foram 199 operações contra 178, no intervalo equivalente de 2024, um acréscimo de quase 12%. O mesmo movimento aconteceu nas operações em que organizações brasileiras adquiriram outra estabelecida no exterior, passando de 47, nos primeiros meses do ano passado, para 58 este ano (23%).
"De forma geral, o cenário de fusões e aquisições permaneceu estável, apesar de questões globais geopolíticas e fiscais no mercado interno. E esses dois tipos de negociações sustentaram o número de transações realizadas este semestre. Por outro lado, as operações domésticas, envolvendo apenas investidores brasileiros, tiveram uma queda, apontando que o mercado interno sofreu uma pequena retração no período, ocasionado pelas altas de juros e discussões fiscais", finaliza Coimbra.
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