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Lucro da Repsol YPF de janeiro a setembro sobre 24%

BNamericas
08/11/2005 02:00
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A petroleira espanhola Repsol YPF registrou um lucro líquido correspondente ao período de janeiro a setembro de 2, 584 bilhões de euros (US$ 3,040 bilhões), um acréscimo de 24% em comparação com o 3º trimestre de 2004 devido aos altos preços do petróleo e às melhores margens de refino, anunciou a companhia em seu informe de resultados do terceiro trimestre.

O faturamento operacional entre janeiro e setembro se situou em 4,5 bilhões de euros, cerca de 31% a mais em relação ao ano anterior. Os lucros operacionais, no entanto, se elevaram 24% a 2,584 bilhões de euros no período de nove meses.

A produção de gás da Repsol YPF no 3º tri de 2005 caiu 2,5% a 629.700 barris de petróleo equivalente por dia (boe/dia) em comparação com o 3º tri de 2004.
 
A empresa atribuiu a queda às más condições atmosféricas durante o inverno argentino e à manutenção programada em Trinidad e Tobago no Trem 1 de gás natural liqüefeito (GNL) e à planta de metanol Atlas, se lê no comunicado.

A parada para manutenção no Trem 1 custou à Repsol YPF o equivalente a cerca de 12 mil boe/dia de produção perdida, disse seu diretor financeiro, Luis Mañas, durante uma conferência telefônica na que se discutiram os resultados. Mañas espera que a produção em Trinidad e Tobago se recupere no 4º trimestre.

No entanto, a produção de gás na Bolívia aumentou 14,4% devido às maiores exportações para Brasil e Argentina, enquanto que a produção de gás na Venezuela cresceu 13,3%, produto da maior extração no campo Quiriquire.

Na Argentina, os preços de gás se elevaram em julho de 2005, mas a paridade dos preços do petróleo afetaram negativamente os resultados da empresa em 121 milhões de euros no 3º tri, acrescenta o comunicado.

O preço de venda médio da Repsol YPF para o petróleo e os produtos refinados no 3º trimestre foi de US$ 42,5 o barril, comparado com US$ 31,84 o barril no terceiro trimestre de 2004.

O preços de gás durante o trimestre subiram 25% a US$ 1,55 por cada mil pés cúbicos, o que a empresa atribui às altas nos valores tanto em Trinidad e Tobago como na Argentina. Os preços na Argentina aumentaram 21% no 3º trimestre a US$ 1,27, se lê.

A produção de líquidos no 3º trimestre na divisão da ABB de Repsol YPF (Argentina-Bolívia-Brasil) caiu 7,6% a 397 mil barris por dia, produto de uma redução de 9% na produção argentina, que se contraiu pelo declínio natural dos campos maduros e uma perda de 9.500 barris por causa de uma greve sindical, acrescenta o comunicado.

A produção na Bolívia aumentou 11,7% no 3º trimestre. Consultado a respeito da situação política da Bolívia e a nova lei de hidrocarbonetos, Mañas respondeu que sem dúvida perderam um tempo precioso e que qualquer investimento futuro teria que adaptar-se à nova legislação.

Repsol YPF só investirá na Bolívia se a indústria oferecer garantia de sólidos retornos, indicou.

Aquisições - Em agosto, a Repsol YPF adquiriu uma participação de 20% no projeto Peru LNG, que exportará gás desde o campo de Camisea a partir de 2008-2009. Seus outros sócios são a norte-americana Hunt Oil e a sul-coreana SK Corporation.

Na Venezuela, a petroleira estatal PDVSA outorgou recentemente a Repsol YPF o bloco Junín 7 em troca de abastecimento de petróleo para a PDVSA na Argentina.

No Brasil, Repsol YPF adquiriu 16 concessões offshore de exploração e produção na Sétima Rodada de Licitações efetuada em outubro, o que a converte na segunda maior companhia em termos de quantidade de blocos no país, depois da energética federal Petrobras, defendeu Mañas. Repsol YPF operará sozinha 11 dos 16 blocos adquiridos.

Downstream  - Na Argentina, a empresa sofre pela incapacidade de aumentar suas margens na venda ao público, informou Mañas, que acrescentou que todas as empresas têm o mesmo preço ainda que o PIB cresça na razão de quase 10%.

A Repsol tem a obrigação de abastecer o mercado interno do país antes de exportar produtos, mas o executivo revelou que estavam conseguindo rentabilidade nos negócios de refino e comercialização na Argentina.

Petroquímicos - O ingresso das operações entre janeiro e setembro melhorou 38% em relação ao ano anterior a 265 milhões de euros se comparado com os mesmos nove meses de 2004.

Gas natural SDG - A Repsol YPF manifestou seu apoio à oferta pública de aquisição da espanhola Gas Natural SDG sobre o grupo elétrico co-nacional Endesa, registrada em 5 de setembro, informou a Repsol em seu informe de resultados. A Repsol possui 30,85% da Gás Natural SDG.

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