Combustíveis

Mais eficiência: Petrobras está preparada para produzir nova gasolina em suas refinarias

Redação/Agência Petrobras
24/06/2020 15:07
Mais eficiência: Petrobras está preparada para produzir nova gasolina em suas refinarias Imagem: Anelise Lara, da Petrobras Visualizações: 1162

Anelise Lara, diretora de Refino e Gás Natural da Petrobras participou, ontem, terça-feira (23/06), de uma live transmitida pelo Youtube sobre "Mobilidade Sustentável e o Futuro do Combustível", promovida pela Associação Brasileira de Engenharia Automotiva (AEA). No evento, Anelise apresentou os avanços no desenvolvimento de combustíveis produzidos nas refinarias da Petrobras e informou que a companhia se antecipou e já está pronta para produzir a nogasolina, atendendo à regulamentação da Agência Nacional do Petróleo e Biocombustível (ANP) que entrará em vigor em agosto de 2020.

"A Petrobras já está pronta para produzir essa nova gasolina. A nova especificação é bem-vinda e vai aproximar a qualidade do combustível comercializado no Brasil ao do mercado americano e europeu. A qualidade intrínseca da gasolina vai aumentar em termos de octanagem e massa específica, o que significa um combustível mais eficiente e melhor proteção aos motores dos veículos. Isso vai permitir uma redução no consumo de gasolina por quilômetro rodado", destacou Anelise Lara.

A nova especificação (Resolução ANP 807/20) entrará em vigor em duas fases: a primeira em agosto de 2020 e a segunda em janeiro de 2022. A resolução estabelece que a gasolina comum, tanto a produzida no Brasil como a importada, tenha uma massa específica mínima de 715 kg/m³. Atualmente não existe requisito de massa mínima para a gasolina comercializada no Brasil. Além disso, a nova especificação também estabelece a necessidade de octanagem mínima de 92 pela metodologia de RON, mais adequada às novas tecnologias de motores que já estão sendo introduzidas no país.

InstitucionalCompanhia realizará testes para diesel renovável no Paraná

A diretora Anelise também destacou os benefícios para o Brasil com a adoção do diesel parafínico renovável (HVO), conhecido também como Diesel Verde. O novo combustível poderá atender, em conjunto com o Biodiesel já existente, a parcela de biocombustível que deve ser misturada ao diesel comercializado nos postos. A adoção do HVO melhora o desempenho dos motores, evitando problemas como entupimentos de filtros, bombas e bicos injetores que vem sendo observados na medida em que o teor de biodiesel que compõe o diesel comercializado ao consumidor final aumenta. Além disso, a utilização do diesel parafínico renovável contribuiria para o país conseguir atingir, com as tecnologias veiculares conhecidas, a fase P8 do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve - 2022/2023). A Petrobras realizará testes de produção do diesel renovável na Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), em Araucária, no Paraná, a partir de julho. A entrada do combustível no mercado ainda depende de regulamentação pela ANP.

"A viabilidade econômica do diesel renovável dependente de seu reconhecimento no cumprimento da regra de adição de biocombustíveis ao diesel, assunto que atualmente está em discussão na ANP. Isso permitirá aumento da competitividade dos biocombustíveis para o ciclo diesel", explicou Anelise Lara.

O diesel parafínico renovável ou HVO é um combustível que pode ser produzido em plantas dedicadas ou através do coprocessamento de matéria-prima renovável (óleo vegetal ou gorduras animais) em conjunto com o diesel mineral em unidades dentro de refinarias de petróleo (processo H-Bio patenteado pela Petrobras). Essa tecnologia resulta num combustível mais estável que o biodiesel, que é produzido por um processo mais simples chamado transesterificação – em que óleo vegetal ou gordura animal reage com um álcool em presença de catalisadores. O biodiesel é produzido pelo setor agrícola e pelas usinas de biodiesel e misturado ao diesel mineral, atualmente em uma proporção de, no mínimo, 12% pelas distribuidoras de combustível.

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Royalties
Valores referentes à produção de outubro para contratos ...
24/12/25
PD&I
ANP aprimora documentos relativos a investimentos da Clá...
23/12/25
CBios
RenovaBio: prazo para aposentadoria de CBIOS por distrib...
23/12/25
GNV
Sindirepa aguarda redução no preço do GNV para o início ...
23/12/25
Apoio Offshore
OceanPact firma contrato de cerca de meio bilhão de reai...
23/12/25
Sergipe
Governo de Sergipe e Petrobras debatem infraestrutura e ...
23/12/25
Drilling
Foresea é eleita a melhor operadora de sondas pela 4ª ve...
22/12/25
Certificação
MODEC celebra 10 anos da certificação de SPIE
22/12/25
Pré-Sal
ANP autoriza início das operações do FPSO P-78 no campo ...
22/12/25
IBP
Congresso Nacional fortalece papel da ANP
22/12/25
E&P
Investimento para o desenvolvimento do projeto Sergipe Á...
19/12/25
Bahia Oil & Gas Energy
Bahia Oil & Gas Energy abre inscrições para atividades t...
19/12/25
PPSA
Produção em regime de partilha ultrapassa 1,5 milhão de ...
19/12/25
Petroquímica
Petrobras assina novos contratos de longo prazo com a Br...
19/12/25
Energia Eólica
ENGIE inicia operação comercial total do Conjunto Eólico...
18/12/25
Parceria
Energia renovável no Brasil: Petrobras e Lightsource bp ...
18/12/25
Biorrefinaria
Inpasa anuncia nova biorrefinaria em Rondonópolis (MT) e...
18/12/25
iBEM26
Startup Day vai mostrar tendências e inovações do setor ...
17/12/25
PD&I
Rio ganha novo Centro de Referência em Tecnologia da Inf...
17/12/25
Etanol de milho
Produção de etanol de milho cresce, mas disputa por biom...
17/12/25
Gás Natural
Produção de gás natural bate recorde no Brasil, e consum...
17/12/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.