Investimentos

Maranhão deve receber mais de R$ 23,8 bilhões em investimentos no setor de O&G

Essa é a previsão até 2034, considerando os projetos existentes, incluindo os ativos offshore da Petrobras nas bacias do Pará-Maranhão e Barreirinhas, na margem equatorial

Redação TN Petróleo/Assessoria
03/01/2024 17:13
Maranhão deve receber mais de R$ 23,8 bilhões  em investimentos no setor de O&G Imagem: Divulgação Visualizações: 731

O estudo "O & G no futuro do Maranhão: Avaliação dos investimentos e impactos", encomendado pela Companhia Maranhense de Gás (Gasmar) junto à Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e apresentado para a secretaria de Desenvolvimento Econômico do Governo do Maranhão aponta que a indústria de petróleo e gás vai investir R$ 23,8 bilhões no estado até 2034. O que deverá elevar em 7,5% o Produto Interno Bruto (PIB) do estado e gerar mais de 62 mil postos de trabalho com projetos de petróleo e gás.

"O Maranhão tem a segunda maior bacia de gás natural, a bacia do Parnaíba, foi o estado que melhor que aproveitou o gás até hoje, como o menor custo do Brasil. E demonstrou ao Brasil como viabilizar o gás natural em uma década", destacou o presidente da Gasmar, Allan Kardec Duailibe. A Gasmar está investindo R$ 68 milhões no primeiro gasoduto de São Luís e planta de gás natural e R$ 20 milhões em três postos de gás veicular em São Luís e um posto em Imperatriz.

A bacia de Parnaíba, que cobre quase a totalidade do estado, é segunda maior produtora terrestre de gás, ficando em quarto lugar no ranking geral, que inclui as bacias marítimas de Santos e Campos. Segundo dados de outubro da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Parnaíba é a sexta maior produtora de óleo e gás equivalentes, assegurando ao estado do Maranhão a posição de quinto maior produtor de gás natural do país.

De acordo com o levantamento, o estado possui atualmente 19 projetos de gás previstos até 2034, somando R$ 2,3 bilhões em investimentos (10% do total). Dentre eles estão a  Estação de regaseificação mini-GNL da Gasmar, as estações de produção de Gavião Preto, Gavião Tesoura e Gavião Mateiro, e o gasoduto São Antônio dos Lopes-São Luís, da Eneva. O volume maior de investimentos se  refere ao desenvolvimento de ativos da Petrobras na margem equatorial, nas bacias de Barreirinhas e Pará-Maranhão, que devem chegar R$15 bilhões no início da próxima década.

Para o professor o professor Luís Eduardo Duque Dutra, da UFRJ, a sequência de projetos identificados no estado sugere um potencial de crescimento extraordinário na presente década e na próxima. "É fundamental que o estado acompanhe de perto esses projetos", observou.

Durante a apresentação, o secretário de Desenvolvimento Econômico, José Reinaldo Tavares (foto), destacou o efeito multiplicador do somatório desses investimentos. "O Maranhão é um estado de vantagens incomparáveis. Com os projetos no setor de petróleo e gás podemos acelerar o processo de industrialização e gerar novas oportunidades profissionais, mais qualificadas e mais bem remuneradas ", afirmou.

 

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