Gás natural

No Ceará, CEGÁS encerrou 2018 com recordes históricos

Redação/Assessoria
03/04/2019 14:04
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A Companhia de Gás do Ceará (Cegás) encerrou o ano de 2018 com um volume médio de gás natural comercializado, excluindo o consumo termoelétrico, de 525.203 m³/dia, o que corresponde a um aumento nas vendas de aproximadamente 14,5% em relação a 2017 (458.872 m³/dia), acima da média de crescimento do segmento nacionalmente, que foi de 2,8%.

Este aumento ex-térmico se deu em função da retomada do crescimento econômico no país e da entrada da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) na carteira de clientes da CEGÁS, além de um maior esforço comercial por parte da CEGÁS.

Em 2018, a CEGÁS registrou recordes históricos de: a) Maior volume comercializado não térmico, 573,8 mil m³/dia na média, em novembro de 2018; b) Maior volume comercializado no segmento industrial, 330 mil m³/dia na média, em novembro de 2018; c) Maior volume comercializado em único dia, 686 mil m³; d) Maior volume comercializado no segmento automotivo, 229,6 mil m³/dia na média, em dezembro de 2018;

Pode-se destacar que os segmentos residencial, comercial, industrial também cresceram acima da média nacional, enquanto o segmento automotivo praticamente acompanhou a evolução nacional.

O segmento residencial foi o que mais cresceu, apresentando um volume médio diário de gás natural comercializado em 2018 da ordem de 3.459 m³/dia, o que corresponde a um crescimento de aproximadamente 25,4% em relação a 2017 (2.760 m³/dia), aumentando assim o ritmo de crescimento verificado em anos anteriores, fruto da estratégia de expansão traçada pela Companhia neste segmento. No mesmo período, a média de crescimento do segmento nacionalmente foi de 7,1%.

No segmento industrial, foi registrado um volume médio de gás natural comercializado em 2018 de 298.386 m³/dia, o que corresponde a um aumento de 19,7% em relação a 2017 (249.329 m³/dia), justificada a entrada ao final de dezembro de 2017 da Companhia Siderúrgica do Pecém (CSP) na carteira de clientes da CEGÁS. A média de crescimento do segmento nacionalmente, no mesmo período, foi de 4,3%.

O segmento comercial apresentou um volume médio de gás natural comercializado em 2018 da ordem de 8.413 m³/dia, o que corresponde a um aumento de aproximadamente 9,6% em relação a 2017 (7.677 m³/dia), resultado este fruto da estratégia de expansão traçada pela Companhia neste segmento. No mesmo período, a média de crescimento do segmento nacionalmente foi de 7,9%.

No segmento veicular, considerando inclusive a comercialização de gás natural veicular comprimido, foi registrado um volume médio comercializado em 2018 da ordem de 206.060 m³/dia, o que corresponde a um aumento de 11,9% em relação a 2017 (184.073 m³/dia), demonstrando recuperação deste importante segmento de mercado, fruto da competitividade do gás natural frente à gasolina e ao etanol. Este segmento praticamente acompanhou a evolução nacional no mesmo período, que foi de 12,3.

Já o segmento termoelétrico apresentou um volume médio diário de gás comercializado em 2018 da ordem de 308.800 m³/dia, o que corresponde a uma redução de aproximadamente 72,6% em relação a 2017 (1.128.280 m³/dia), justificada pela suspensão de fornecimento, pela Petrobras, de gás para a geração de energia.

O segmento autoprodução (cogeração) apresentou um volume médio de gás natural comercializado em 2018 da ordem de 8.884 m³/dia, o que corresponde a uma redução de aproximadamente 40,9% em relação a 2017 (15.034 m³/dia), justificada pela migração de clientes para o segmento industrial.

Quando incluído o consumo de gás natural pelo segmento termoelétrico, o volume médio total de gás comercializado pela Cegás em 2018, foi de 834.003 m³/dia, o que corresponde a uma redução nas vendas de 47,5% em relação a 2017 (1.587.152 m³/dia).

Os gráficos abaixo apresentam a evolução das vendas da Companhia nos últimos cinco anos e a participação em 2018 dos segmentos da CEGÁS em suas vendas, considerando, em ambos os casos, o cenário com e sem o consumo no segmento térmico.

Em 2017, a Receita Bruta Total da Cegás foi de R$ 499,5 milhões, cerca de 12,1% inferior àquela realizada em 2017 (R$ 568,2 milhões). Se considerarmos a Receita Bruta de Distribuição ex-térmica, a mesma foi cerca de 34,7% maior do que no ano anterior, passando de R$ 316,2 milhões em 2017 para 425,8 milhões em 2018.

A receita líquida gerada por essas atividades em 2018 alcançou o montante de R$ 366,4 milhões, detalhadas por cada segmento na tabela.

Pode-se observar que, com exceção dos segmentos Térmico e Cogeração, os demais segmentos da Companhia apresentaram crescimento da Receita Líquida de 2017 para 2018.

O EBITDA, indicador que desconsidera os impostos sobre o lucro, a depreciação e a amortização, além do resultado financeiro obtido pela Companhia, totalizou em 2018 o montante de R$ 73,1 milhões, o que representa uma redução da ordem de 3,1% em relação ao ano anterior (R$ 75,4 milhões).

O Lucro Líquido em 2018 foi de R$ 56,6 milhões, 8,2% menor do que aquele verificado no ano anterior (R$ 61,6 milhões).

Mesmo após a realização de investimentos da ordem de R$ 18,9 milhões e de pagamento de dividendos aos acionistas no montante de R$ 37,1 milhões, a Companhia encerrou o ano de 2018 com um saldo de Caixa total de R$ 122,2 milhões, acrescido de R$ 8,5 milhões de aplicações financeiras sendo que, deste montante, R$ 3,8 milhões estão indisponíveis por garantia de empréstimo financeiro. Esses números evidenciam a solidez da situação financeira da companhia.

Em 2018, a CEGÁS passou a injetar gás natural renovável (GNR) na sua rede de distribuição, tornando-se uma das distribuidoras com maior percentual de volume comercializado de GNR, aproximadamente 15%, no mundo.

O presidente da Cegás, Hugo Figueirêdo, disse que os resultados operacionais relatados no Relatório Anual da empresa refletem um esforço de todos os que fazem a Cegás no sentido de direcioná-la para uma trajetória de crescimento sustentável e com resultados.

“Nossos resultados demonstram que a Cegás está no caminho certo, fazendo as mudanças necessárias para que ela cumpra a sua missão, que é distribuir gás natural de forma a contribuir com o desenvolvimento sustentável do Ceará”, disse Figueirêdo.

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