Aço

Novas tecnologias acirram disputa entre fornecedores

<p>A curvatura de tubos de a&ccedil;o gigantes por um processo chamado de indu&ccedil;&atilde;o el&eacute;trica, uma das novas tecnologias que est&atilde;o sendo incorporadas &agrave;s obras da Petrobras, est&aacute; gerando uma disputa entre pelo menos tr&ecirc;s empresas nacionais pela primazi

Valor Econômico
08/06/2011 09:57
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A curvatura de tubos de aço gigantes por um processo chamado de indução elétrica, uma das novas tecnologias que estão sendo incorporadas às obras da Petrobras, está gerando uma disputa entre pelo menos três empresas nacionais pela primazia de fechar os primeiros contratos com a estatal e suas empreiteiras. As cariocas EBSE e Protubo e a paulista Maxen (ex-Mercotubos) já possuem máquinas que executam a curvatura com raio de até uma vez e meia o diâmetro do tubo, que é a capacidade necessária para fabricar tubulações para refinarias ou para plataformas de produção do tipo FPSO (sigla em inglês para navio de produção, processamento, armazenamento e transferência de petróleo e gás).
 


Com base na experiência internacional, o engenheiro Sergio Donizete, da Petrobras, disse que essa metodologia, que dispensa o uso de solda e de conexões nas dobras das tubulações, permite um ganho de produtividade de até 50% na montagem dos "spools", nome técnico dado a esse tipo de tubulação. Já é comum no Brasil o uso da curvatura por indução elétrica, mas para tubulações com curvaturas mais suaves, como as utilizadas em dutos de transporte.
 


Tanto a EBSE como a Maxen criaram filiais no Complexo Industrial e Portuário de Suape, em Pernambuco, com o objetivo de disputar contratos para o fornecimento das tubulações da refinaria Abreu e Lima (Rnest). No mês passado, durante a feira petrolífera OTC (Offshore Technology Conference), em Houston (EUA), a EBSE associou-se à americana Shaw, proprietária da holandesa Cojafex que fabrica máquinas de curvatura por indução elétrica de raio fechado.
 


Segundo Fernando Biato, diretor da EBSE responsável pelo comando da parceria, a máquina permite rapidez até 20 vezes maior do que o tradicional processo de montagem de tubulações. A máquina que está sendo trazida para o Brasil foi alugada e a associação EBSE-Show está investindo US$ 10 milhões no projeto e pretende colocar a unidade de Pernambuco em operação até início de julho.
 


A Protubo, uma empresa que nasceu em 1975 para fornecer componentes para a então florescente indústria naval brasileira, é uma associação entre as japonesas Ishikawajima Harima e Dai-Ichi High Frequency.
 


Segundo Sergio de Oliveira, diretor de Negócios da empresa, a Protubo possui quatro máquinas de curvatura por indução elétrica, sendo três usadas em curvas de raio aberto e uma para curva de uma vez e meia o diâmetro do tubo, esta é portátil trazida do Japão. Segundo Oliveira, a máquina já instalada no Brasil permanecerá na fábrica do Rio de Janeiro, destinada a obras como o Comperj e as FPSOs que a Petrobras vai construir. Se houver necessidade de uma máquina para o Nordeste, será trazida outra do Japão.
 


A Maxem, controlada pelo fundo de investimentos Green Capital, investiu R$ 30 milhões para instalar uma fábrica em Pernambuco e vai investir R$ 40 milhões para montar outra no Rio de Janeiro (já possui uma unidade em Atibaia). A máquina de curvatura por indução elétrica com que pretende disputar o mercado de petróleo é de fabricação holandesa, como a da EBSE-Shaw.
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