Folha de S.Paulo
Os órgãos reguladores dos Estados Unidos estudam impor regras mais duras nas negociações de contratos de petróleo, como uma forma de restringir as fortes oscilações registradas na cotação da commodity nos últimos meses.
O presidente da Comissão de Negócios Futuros de Commodities, Gary Gensler, disse que a agência analisa novos limites no volume de contratos futuros de energia destinado somente a investidores financeiros.
A intenção das regras é diminuir a influência de investidores como bancos de investimento e fundos de hedge, limitando o montante de dinheiro que cada um poderia aplicar em uma commodity.
Em junho do ano passado, o preço do barril de petróleo chegou ao recorde de US$ 145,29 -um movimento que, na época, foi atribuído a especuladores, pois as economias dos países desenvolvidos (EUA, Europa e Japão) já estavam em crise. Depois, quando a crise se alastrou (especialmente a partir de setembro), a cotação despencou e terminou 2008 com queda de 69%, a US$ 44,60. Atualmente, o barril está cotado a US$ 62,93 na Bolsa de Nova York, mas chegou a valer US$ 34 no começo do ano.
A recuperação da economia global deverá ficar ainda mais difícil caso os preços retornem aos níveis de junho de 2008.
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