Rio Grande do Sul

P-53 é tema de audiência pública

<P>A possibilidade de interrupção no funcionamento de parte do cais do Porto Novo para a realização de manobras de instalação de módulos de produção da plataforma de petróleo P-53 tem tirado o sono dos operadores portuários do Rio Grande, que dependem do terminal para o embarque e desemba...

Jornal Agora – RS
19/03/2007 00:00
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A possibilidade de interrupção no funcionamento de parte do cais do Porto Novo para a realização de manobras de instalação de módulos de produção da plataforma de petróleo P-53 tem tirado o sono dos operadores portuários do Rio Grande, que dependem do terminal para o embarque e desembarque de mercadorias e temem os prejuízos. O assunto é tema de uma audiência pública que acontece nesta segunda-feira, às 14h30min, na Câmara de Vereadores.

O temor é de que a circulação de navios, bem como a movimentação de cargas, sejam comprometidas pelas obras de construção da plataforma. Os trabalhos devem se iniciar no próximo mês de junho, quando o navio Settebello, vindo de Singapura, deve atracar no Porto Novo. A embarcação será a base da plataforma P-53, cujo investimento é de US$ 370 milhões. Os trabalhos serão realizados na parte revitalizada do Porto Novo, um cais com 450 metros de extensão, que deve ser utilizado em sua totalidade pelo consórcio Quip (formado pelas empresas Queiroz Galvão, Ultratec e Iesa), responsável pela montagem da plataforma.

Atualmente, o terminal é utilizado principalmente por empresas do setor de adubos, automóveis, máquinas agrícolas, madeira e celulose. Como a área será empregada na construção da plataforma, as outras operações do Porto Novo devem ser deslocadas para a parte não-revitalizada do cais, que segundo os operadores, conta com equipamentos obsoletos.

O presidente do Sindicato da Indústria de Adubos do Rio Grande do Sul (Siargs), Torvaldo Marzolla Filho, prevê que a mudança irá reduzir pela metade a capacidade de embarque e desembarque de cargas nos navios. Segundo ele, a parte revitalizada do Porto Novo tem potencial de operação que varia entre 6 mil e 10 mil toneladas/dia, dependendo do tipo de carga. Com a utilização do outro setor, a capacidade deve cair para entre 1,5 mil e 2,5 mil toneladas/dia, calcula.

Apesar de a Superintendência do Porto do Rio Grande (SUPRG) ter prometido buscar soluções, outro ponto que preocupa os operadores portuários é o cuidado redobrado que os navios terão que ter ao passar ao lado da plataforma. A montagem é feita com precisão milimétrica. Para isso, serão colocadas uma série de amarrações presas no lado oposto ao cais a fim de que a plataforma fique imóvel.

Fonte: Jornal Agora – RS

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