Maranhão

Pacote da União vai impulsionar Itaqui

Porto é o quinto em movimentação dentre os portos públicos nacionais.

Valor Econômico
15/04/2014 13:31
Pacote da União vai impulsionar Itaqui Imagem: Divulgação Visualizações: 848 (0) (0) (0) (0)

 

O porto do Itaqui (MA), o quinto em movimentação dentre os portos públicos nacionais, se prepara para uma reformulação de infraestrutura. Com 12 áreas a serem licitadas no terceiro bloco de arrendamentos do governo federal, o porto maranhense pretende deslanchar os investimentos em infra e superestrutura para alcançar o objetivo definido em seu planejamento estratégico, de 2012. A meta é multiplicar em 10 vezes o volume de cargas até 2030, saindo de atuais 15 milhões de toneladas para 150 milhões de toneladas.
Alguns empreendimentos estão prestes a entrar em operação, como o Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), com capacidade para até 10 milhões de toneladas por ano. Outros ainda sairão do papel e dependem da velocidade do pacote federal de arrendamentos portuários, cuja primeira etapa ainda está em análise no Tribunal de Contas da União (TCU).
Antes da reforma no setor, a Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), administradora do porto, desenvolveu os estudos técnicos para construção e exploração de dois novos berços e terminais estratégicos: um para celulose e carga geral e outro para fertilizantes. Mas a reforma portuária centralizou o planejamento e as licitações em Brasília. A expectativa, agora, é que os dois novos empreendimentos constem do pacote de licitações do governo federal para o porto. "Nossa interligação com a SEP [Secretaria de Portos] e com a Antaq [Agência Nacional de Transportes Aquaviários] é direta", diz Luiz Carlos Fossati, presidente da Emap, ligada ao governo do Estado do Maranhão.
A SEP informou que as duas demandas foram detectadas e estão sendo consideradas nos estudos do governo. Mas que o processo está numa fase preliminar.
Pelo planejamento da Emap, o futuro berço nº 98 mais o terminal serão dedicados ao escoamento de fertilizantes, com capacidade para 5 milhões de toneladas por ano. O investimento é de R$ 700 milhões. "Estamos crescendo de 30% a 40% em fertilizantes por ano. O estudo que está na SEP não é só para fazer o terminal, mas toda a área de estocagem e manuseio, similar ao consórcio feito pelo Tegram", disse Fossati.
O berço nº 99 e o terminal serão especializados em celulose, para 1,5 milhão de toneladas por ano. Estão orçados em R$ 640 milhões. A estrutura dedicada à celulose é estratégica especialmente devido à nova fábrica da Suzano, em Imperatriz (MA), a 600 quilômetros do porto, e cuja previsão de movimentação é de 1,5 milhão de toneladas por ano, explica o executivo. O primeiro embarque teste foi feito em fevereiro em uma instalação temporária.
Os investimentos públicos e privados em Itaqui somam R$ 1,3 bilhão e incluem desde o Tegram até acesso ferroviário, passando por novos berços de atracação, reforma de píer, entre outros. De 2015 até 2020, serão mais R$ 550 milhões para novos cais, sem contar os terminais para celulose e fertilizantes, caso saiam do papel.
"Essa nova infraestrutura será suficiente para movimentar dez vezes mais o que fazemos hoje, porque temos feito melhorias e a produtividade será maior", diz Fossati. Neste ano, o porto deve encerrar com 17 milhões de toneladas, alta de 11% sobre 2013.
Outro investimento no radar da Emap é um terminal especializado para escoar contêineres, carga que deve dobrar de volume neste ano, chegando a 20 mil unidades.

O porto do Itaqui (MA), o quinto em movimentação dentre os portos públicos nacionais, se prepara para uma reformulação de infraestrutura. Com 12 áreas a serem licitadas no terceiro bloco de arrendamentos do governo federal, o porto maranhense pretende deslanchar os investimentos em infra e superestrutura para alcançar o objetivo definido em seu planejamento estratégico, de 2012. A meta é multiplicar em 10 vezes o volume de cargas até 2030, saindo de atuais 15 milhões de toneladas para 150 milhões de toneladas.

Alguns empreendimentos estão prestes a entrar em operação, como o Terminal de Grãos do Maranhão (Tegram), com capacidade para até 10 milhões de toneladas por ano. Outros ainda sairão do papel e dependem da velocidade do pacote federal de arrendamentos portuários, cuja primeira etapa ainda está em análise no Tribunal de Contas da União (TCU).

Antes da reforma no setor, a Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap), administradora do porto, desenvolveu os estudos técnicos para construção e exploração de dois novos berços e terminais estratégicos: um para celulose e carga geral e outro para fertilizantes. Mas a reforma portuária centralizou o planejamento e as licitações em Brasília. A expectativa, agora, é que os dois novos empreendimentos constem do pacote de licitações do governo federal para o porto. "Nossa interligação com a SEP [Secretaria de Portos] e com a Antaq [Agência Nacional de Transportes Aquaviários] é direta", diz Luiz Carlos Fossati, presidente da Emap, ligada ao governo do Estado do Maranhão.

A SEP informou que as duas demandas foram detectadas e estão sendo consideradas nos estudos do governo. Mas que o processo está numa fase preliminar.

Pelo planejamento da Emap, o futuro berço nº 98 mais o terminal serão dedicados ao escoamento de fertilizantes, com capacidade para 5 milhões de toneladas por ano. O investimento é de R$ 700 milhões. "Estamos crescendo de 30% a 40% em fertilizantes por ano. O estudo que está na SEP não é só para fazer o terminal, mas toda a área de estocagem e manuseio, similar ao consórcio feito pelo Tegram", disse Fossati.

O berço nº 99 e o terminal serão especializados em celulose, para 1,5 milhão de toneladas por ano. Estão orçados em R$ 640 milhões. A estrutura dedicada à celulose é estratégica especialmente devido à nova fábrica da Suzano, em Imperatriz (MA), a 600 quilômetros do porto, e cuja previsão de movimentação é de 1,5 milhão de toneladas por ano, explica o executivo. O primeiro embarque teste foi feito em fevereiro em uma instalação temporária.

Os investimentos públicos e privados em Itaqui somam R$ 1,3 bilhão e incluem desde o Tegram até acesso ferroviário, passando por novos berços de atracação, reforma de píer, entre outros. De 2015 até 2020, serão mais R$ 550 milhões para novos cais, sem contar os terminais para celulose e fertilizantes, caso saiam do papel.

"Essa nova infraestrutura será suficiente para movimentar dez vezes mais o que fazemos hoje, porque temos feito melhorias e a produtividade será maior", diz Fossati. Neste ano, o porto deve encerrar com 17 milhões de toneladas, alta de 11% sobre 2013.

Outro investimento no radar da Emap é um terminal especializado para escoar contêineres, carga que deve dobrar de volume neste ano, chegando a 20 mil unidades.

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