Política

Paraguai quer mais energia de binacionais, diz chanceler

Preço pago pela energia cedida não é de mercado.

Agência Reuters
24/08/2012 14:10
Visualizações: 325 (0) (0) (0) (0)

 

O Paraguai quer usar mais a energia que as duas barragens compartilhadas com Argentina e Brasil produzem, mas não forçará uma renegociação dos acordos assinados, disse na quinta-feira (23) o chanceler, suavizando a advertência dada pelo presidente dias atrás.
O mandatário, Federico Franco, declarou no início de agosto que não estava disposto a seguir cedendo energia barata a seus vizinhos, o que provocou alarme na região.
O Paraguai é sócio do Brasil na usina de Itaipu, que abastece parte do território brasileiro, e da Argentina na usina de Yacyretá, mas cede a maior parte da energia que corresponde a ele em troca de uma compensação econômica contemplada em acordos bilaterais.
"Nossas declarações foram em outro sentido", disse à "Reuters" o chanceler paraguaio, José Félix Fernández Estigarribia.
"Nós sustentamos somente que a posição do governo é criar todas as condições possíveis para a utilização da energia no Paraguai considerando que o preço que nos pagam não é o preço do mercado internacional. É somente isso", acrescentou, quando consultado sobre uma possível reclamação sobre os preços.
O Brasil aceitou triplicar as compensações que o Paraguai recebe pela energia de Itaipu em 2009 em virtude de um acordo entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Lugo.
O montante, elevado para 360 milhões de dólares anuais, é vital para as finanças estatais na pequena economia local. Mas a relação entre ambos os países mudou depois da destituição de Lugo no processo político de junho.
A presidente Dilma Rousseff convocou para consultas o embaixador brasileiro, e tanto o Mercosul como a Unasul suspenderam o Paraguai por considerar que aconteceu no país uma ruptura da ordem democrática.
Estigarribia garantiu que o Paraguai não tem a intenção de retaliar nem deixar que as diferenças políticas afetem as relações no âmbito energético.
"Tanto em Itaipu como em Yacyretá temos uma relação normal e faremos o possível para que se desenvolva desta maneira", disse o ministro.
"Nós não vamos colocar travas de nenhum tipo, queremos que nesses temas não se introduza a política. Não vamos colocar nenhum tipo de travas, nem faremos represálias por decisões que consideramos equivocadas, injustas e ilegais", acrescentou.

O Paraguai quer usar mais a energia que as duas barragens compartilhadas com Argentina e Brasil produzem, mas não forçará uma renegociação dos acordos assinados, disse na quinta-feira (23) o chanceler, suavizando a advertência dada pelo presidente dias atrás.


O mandatário, Federico Franco, declarou no início de agosto que não estava disposto a seguir cedendo energia barata a seus vizinhos, o que provocou alarme na região.


O Paraguai é sócio do Brasil na usina de Itaipu, que abastece parte do território brasileiro, e da Argentina na usina de Yacyretá, mas cede a maior parte da energia que corresponde a ele em troca de uma compensação econômica contemplada em acordos bilaterais.


"Nossas declarações foram em outro sentido", disse à "Reuters" o chanceler paraguaio, José Félix Fernández Estigarribia.


"Nós sustentamos somente que a posição do governo é criar todas as condições possíveis para a utilização da energia no Paraguai considerando que o preço que nos pagam não é o preço do mercado internacional. É somente isso", acrescentou, quando consultado sobre uma possível reclamação sobre os preços.


O Brasil aceitou triplicar as compensações que o Paraguai recebe pela energia de Itaipu em 2009 em virtude de um acordo entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Fernando Lugo.


O montante, elevado para 360 milhões de dólares anuais, é vital para as finanças estatais na pequena economia local. Mas a relação entre ambos os países mudou depois da destituição de Lugo no processo político de junho.


A presidente Dilma Rousseff convocou para consultas o embaixador brasileiro, e tanto o Mercosul como a Unasul suspenderam o Paraguai por considerar que aconteceu no país uma ruptura da ordem democrática.


Estigarribia garantiu que o Paraguai não tem a intenção de retaliar nem deixar que as diferenças políticas afetem as relações no âmbito energético.


"Tanto em Itaipu como em Yacyretá temos uma relação normal e faremos o possível para que se desenvolva desta maneira", disse o ministro.


"Nós não vamos colocar travas de nenhum tipo, queremos que nesses temas não se introduza a política. Não vamos colocar nenhum tipo de travas, nem faremos represálias por decisões que consideramos equivocadas, injustas e ilegais", acrescentou.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
BRANDED CONTENT
20 Anos de Merax – Histórias que Norteiam o Futuro
16/07/25
Fenasucro
Bioenergia ganha força no debate global sobre energia li...
16/07/25
Gás Natural
Gasmig: 39 anos de energia, inovação e compromisso com M...
16/07/25
Combustíveis
Preços do diesel, etanol e gasolina seguem tendência de ...
15/07/25
Evento
IBP debate direitos humanos na cadeia de suprimentos de ...
15/07/25
Sustentabilidade
PRIO avança em sustentabilidade e reforça governança cor...
15/07/25
PPSA
Produção de petróleo da União sobe 13,2% e alcança 128 m...
15/07/25
Bacia de Campos
Equinor recebe do Ibama Licença de Instalação do Gasodut...
15/07/25
Firjan
Para tratar sobre o "tarifaço", Firjan participa de reun...
15/07/25
Tecnologia e Inovação
Equinor lança terceira edição de programa de inovação ab...
14/07/25
Fenasucro
Brasil ocupa posição de destaque mundial na cogeração re...
14/07/25
Pré-Sal
FPSO P-78 deixa Singapura rumo ao campo de Búzios
14/07/25
RenovaBio
Lista de sanções a distribuidores de combustíveis inadim...
14/07/25
Gás Natural
Competitividade econômica e sustentabilidade para o Para...
14/07/25
Etanol
Etanol recua na segunda semana de julho, aponta Cepea/Esalq
14/07/25
Petrobras
Angélica Laureano assume como Diretora Executiva de Tran...
11/07/25
Gás Natural
Transportadoras de gás natural lançam nova versão de pla...
11/07/25
Parceria
Equinor e PUC-Rio firmam parceria de P&D de R$ 21 milhões
11/07/25
Resultado
Setor de Óleo e Gás lidera distribuição de proventos em ...
10/07/25
Gás Natural
Comgás recebe 41 propostas em chamada pública para aquis...
10/07/25
Pessoas
Lucas Mota de Lima assume gerência executiva da ABPIP
10/07/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.