Bacia de Campos

Petrobras revitaliza campos com carbonatos de baixa permeabilidade

Para aumentar a produtividade na Bacia de Campos, a Petrobras, por meio da Unidade de Negócio de Exploração e Produção local (UN-BC) está revitalizando campos que possuam carbonatos de baixa permeabilidade, o que exige mais conhecimento e tecnologias para extração do petróleo. Atu

Da redação
13/04/2007 00:00
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O projeto faz parte do Programa de Revitalização de Campos com Alto Grau de Explotação (Recage). A primeira etapa da revitalização (Piloto ou Fase I) é constituída pela perfuração de dois poços (par produtor e injetor) horizontais de longa seção, onde está sendo utilizada a tecnologia HRMF (Horizontal Revestido Cimentado Canhoneado e Multifraturado – fraturamento seletivo com uso de sliding sleeves), que têm por finalidade testar: a eficiência de varrido (processo de deslocamento do óleo em direção ao poço produtor, pela ação da água injetada); o índice de injetividade e o índice de produtividade do reservatório.

Para o coordenador do projeto, Mauro José Teixeira Destri, o maior desafio nessa fase é a característica do reservatório, pois ele é muito heterogêneo, com rocha de baixa permeabilidade e, atualmente, encontra-se com baixa pressão (depletado). Por isso, projetos para aumento da produção de óleo em reservatórios desse tipo não apresentavam boa atratividade econômica há alguns anos. “Hoje dispomos de tecnologias que nos permitem melhores perfurar e completar poços em carbonatos com obtenção de melhores vazões de produção de petróleo”, disse o coordenador, que destaca ainda que 80% dos equipamentos utilizados no Campo de Bonito são encontrados em nível nacional.

Comprovadas as expectativas, após observações do comportamento do reservatório no período de um ano, parte-se para a etapa de desenvolvimento complementar (Fase II), com a replicação dessas tecnologias para as outras áreas dos reservatórios carbonáticos do Campo de Bonito e também de Enchova, com potencial de aumento do fator de recuperação de 7% para 20% e conseqüentemente, das reservas provadas.
Segundo o coordenador, caso ocorram os resultados esperados na Fase I, a etapa de desenvolvimento complementar (fase II) apresenta potencial para atingir um pico de produção de 100 mil barris de óleo/dia. Nesta etapa estão previstos 26 novos poços, sendo 12 de injeção e 14 de produção e uma plataforma fixa a ser instalada entre os campos de Bonito e Enchova com planta de processo e sistema para tratamento e injeção de água do mar. “Além dessas possibilidades técnicas este projeto traz em si como reflexo social a possibilidade de criação de centenas de novos postos de trabalho”, finaliza Destri.

Campo de Bonito – Foi descoberto em 1976 e a produção começou em 1979 através da plataforma SS-10, passando posteriormente para a unidade SS-08 e, em 1994, para PCE-1, onde a plataforma central de Enchova se encontra até hoje.

 

 

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