<P>Novas indústrias, empregos, lojas que comemoram aumento das vendas e elevação na procura de imóveis. Aos poucos, os efeitos da formação de um pólo naval em Rio Grande começam a aparecer na Metade Sul. </P><P>Na semana passada, uma metalúrgica se instalou no Distrito Industrial de Rio Gra...
Zero HoraNovas indústrias, empregos, lojas que comemoram aumento das vendas e elevação na procura de imóveis. Aos poucos, os efeitos da formação de um pólo naval em Rio Grande começam a aparecer na Metade Sul.
Na semana passada, uma metalúrgica se instalou no Distrito Industrial de Rio Grande. Não foi a primeira nem será a única. Desde o início das obras de construção do dique seco pela Construtora WTorre e da instalação do consórcio Queiroz Galvão, Ultratec e Iesa (Quip), responsável por erguer a plataforma de petróleo P-53, 22 empresas iniciaram projetos de ampliação ou estão se implantando no local - um total de investimentos privados estimados em R$ 242 milhões, segundo a Secretaria do Desenvolvimento e dos Assuntos Internacionais (Sedai).
Cumprindo a promessa feita ao Estado, as construtoras também adquirem o máximo possível no comércio local - desde material de construção até refeições e produtos de limpeza - e tentam aproveitar a mão-de-obra da região, embora façam restrições à falta de qualificação.
- A construção em si pode não nos atingir porque exige materiais mais pesados, especializados. Mas a atração de mais gente vinda de outras regiões com certeza vai refletir positivamente - diz Luiz Carlos Zanetti, proprietário de lojas de materiais de construção.
Presença de consórcio estimula atividade imobiliária - Entre os beneficiados, o setor imobiliário se destaca. Há escassez de imóveis, principalmente os de alto padrão, com valores superiores a R$ 250 mil. Hotéis e pousadas da cidade e do balneário Cassino estão com a maior parte de sua capacidade ocupada por funcionários da Quip e da WTorre. Para o presidente da Associação Comercial do Cassino, Jonas Otero, isso é só o começo.
- O construtor que dispõe de recursos pode investir com segurança em espaços com mais sofisticação, como condomínios com quadras esportivas, piscinas. É um grande filão - destaca.
Com o objetivo de qualificar os trabalhadores serão oferecidos, a partir de março, cursos financiados pelo Plano Nacional de Qualificação Profissional do Programa de Mobilização das Indústrias Naval, do Petróleo e do Gás (Prominp). As aulas ficam a cargo da Fundação Universidade Federal do Rio Grande (Furg).
Na primeira fase serão 13 turmas de nível médio, nos cursos de eletricista força e controle, eletricista montador, encarregado de elétrica, encarregado de instrumentação, instrumentista montador, instrumentista de sistemas e supervisor de planejamento.
Fonte: Zero Hora
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