<P>Integrar os países do Mercosul e melhorar as relações comerciais são os objetivos da parceria formada pela Superintendência do Porto do Rio Grande Suprg), Superintendência de Portos e Hidrovias do Estado (SPH) e Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Em reunião no final da semana passado...
Porto em NotíciasIntegrar os países do Mercosul e melhorar as relações comerciais são os objetivos da parceria formada pela Superintendência do Porto do Rio Grande Suprg), Superintendência de Portos e Hidrovias do Estado (SPH) e Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Em reunião no final da semana passado o reitor da UFPel, Antônio César Gonçalves Borges, juntamente com o superintendente da SPH, Roberto Falcão Laurino, e com o superintendente do Porto de Pelotas, Paulo Morales, apresentaram ao superintendente do Porto do Rio Grande, Bercílio Luiz da Silva, o projeto Hidrovia do Mercosul - Bacia da Lagoa Mirim um Corredor Natural de Exportação Mercosul.
A intenção da proposta é reativar a navegação da Lagoa Mirim que está constituída, dentre outros, pelos rios Jacuí e Taquarí, que se ligam a lagoa dos Patos através do rio Guaíba, tendo seqüência no canal São Gonçalo, formando um eixo importante para o intercâmbio comercial entre o Brasil e Uruguai. Uma vez implantada a Hidrovia do Mercosul, a movimentação de cargas do lado brasileiro poderá ser efetuada através dos portos de Estrela, Cachoeira do Sul, Porto Alegre, Pelotas, Jaguarão e Santa Vitória do Palmar, enquanto que do lado uruguaio seriam utilizados os futuros terminais a serem construídos nas margens do rio Cebollati, afluente da Lagoa Mirim.
A hidrovia, que se desenvolve ao longo de 650 Km entre as cidades de Santa Vitória do Palmar e Estrela, poderia contemplar o escoamento de cargas uruguaias destinadas à exportação através do Porto do Rio Grande, especialmente madeira e arroz, e ao consumo de produtos daquele país no Rio Grande do Sul. Da mesma forma, estaria também fortemente ligada a consolidação de um corredor interior de transportes, interligando os pólos de Montividéu e São Paulo.
O projeto ainda aponta vantagens ambientais como a retirada de 500 mil a 3 milhões de toneladas de cargas por ano da BR 471 (Chuí/Rio Grande), que passa por dentro da maior e mais importante reserva ecológica do Sul do país, o Taim. Já as vantagens políticas e econômicas incluem a maior integração do Mercosul; reativação da navegação fluvial entre o Brasil e o Uruguai; redução dos custos dos produtos e insumos no mercado interno e externo; e a criação de novas atividades econômicas e abertura de novos mercados de trabalho na região.
A UFPel e a Agência da Lagoa Mirim (hoje vinculada a Universidades), agora com o apóio do Porto do Rio Grande e SPH, já estão em tratativas com o Ministério dos Transportes e com o Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (DNIT) para inclusão do Projeto da Hidrovia do Mercosul no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal que prevê investimentos de R$ 735 milhões para Hidrovias. Entre as obras previstas no projeto, estimadas em 38 milhões (R$ 20 milhões no lado brasileiro e R$ 18 milhões no lado uruguaio), estão a recuperação e modernização do Porto de Santa Vitória do Palmar, dragagens e construção de terminais no lado uruguaio.
Fonte: Porto em Notícias
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