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Zero Hora - RSVai faltar caminhão graneleiro nesta safra, a exemplo do que ocorreu em 2003 quando a soja teve produção recorde. Segundo o presidente do Sindicato das Empresas de Transportes de Carga no Rio Grande do Sul, Sérgio Gonçalves Neto, a maioria das 200 empresas que transportam grãos terá que contratar freteiros de outros Estados, como Santa Catarina e Paraná.
Com a procura intensa por transporte de cargas agrícolas já em fevereiro, na quarta-feira a empresa Rodagrãos Transportes não tinha nenhum dos oito caminhões parados no estacionamento em Cruz Alta. O sócio da Rodagrãos Ramon Moacir de Bortoli espera ter alta nos lucros em relação ao ano passado por dois motivos: o grande movimento de escoamento e o aumento no valor do frete.
Atualmente, o transporte de Cruz Alta até o porto de Rio Grande está entre 12,5% e 17,5% mais caro do que no mesmo período de 2006. Enquanto em fevereiro passado o preço estava abaixo dos R$ 40 por tonelada, na terça-feira o valor de uma tonelada de grãos de Cruz Alta a Rio Grande custava entre R$ 45 e R$ 47.
Vagões - O número de vagões circulando diariamente pela malha ferroviária gaúcha vai aumentar de 1,6 mil para 2,3 mil a partir de abril. A projeção é do gerente regional de granéis da América Latina Logística (ALL), Leandro Mayer. No ano passado, 4,5 milhões de toneladas de grãos passaram por trilhos no Estado.
Cerca de 6 mil toneladas de soja da safra passada estão sendo transportadas diariamente para duas fábricas em Rio Grande. Parte da produção de milho deste ano é levada diariamente para o Porto de Rio Grande por 150 vagões.
Fonte: Zero Hora - RS
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