<P>O Porto de Natal voltou a receber ontem a rota semanal de Vigo, na Espanha, para transporte de frutas e outras mercadorias. A rota estava extinta e foi retomada pela empresa de transportes marítimos Marfret, que trabalha em parceria com a CMA CGM. O principal benefício será para os fruticultor...
Tribuna do Norte - NatalO Porto de Natal voltou a receber ontem a rota semanal de Vigo, na Espanha, para transporte de frutas e outras mercadorias. A rota estava extinta e foi retomada pela empresa de transportes marítimos Marfret, que trabalha em parceria com a CMA CGM. O principal benefício será para os fruticultores potiguares já que seus produtos com destino à Espanha e outros países do Mediterrâneo não precisarão passar pelo sistema de baldeação.
O presidente das Companhia Docas do Rio Grande do Norte (Codern), Emerson Fernandes, explica o processo realizado anteriormente. Antes as frutas eram levadas para Roterdam, na Holanda, para seguir para a Espanha. Agora, o trajeto passa a ser bem menor e os produtores ganham de dois a três dias de adiantamento. Sendo uma carga perecível, a situação fica melhor para o exportador.
Fernandes lembra que, além da retomada deste destino, o porto está passando por uma série de obras de melhorias. O terminal está na fase final dos serviços de ampliação do número de tomadas para contêineres, transformadores e geradores. Estamos também fazendo a recuperação da pavimentação dos pátios do porto para garantir um bom atendimento aos exportadores.
Anteriormente, a Lauritzen Cool que atuava no Porto de Natal fazia o transporte para a Espanha, mas com a sua saída do estado, essa rota foi extinta. O presidente do Comitê Executivo de Fitossanidade (Coex), Francisco de Paula Segundo, salienta que os produtores vêem com essa retomada, mais um reforço para exportar as frutas pelo Porto de Natal.
Atualmente são embarcados semanalmente 200 containeres de frutas pelo Porto de Natal, enquanto no Porto de Pecém de 900 a mil conteineres. Queremos inverter esse processo, mas infelizmente devido o calado do nosso Porto não temos condições de aumentar esse fluxo porque os navio de grande porte não têm acesso.
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