<P>O diretor de Infra-estrutura e Serviços da Codesp, Paulino Moreira da Silva Vicente, disse ontem que ainda não é possível fazer uma avaliação do impacto do rodízio ao porto, mas já pediu para que todos os envolvidos relatem os eventuais problemas. Além da intervenção da SEP, a Codesp t...
Agência EstadoO diretor de Infra-estrutura e Serviços da Codesp, Paulino Moreira da Silva Vicente, disse ontem que ainda não é possível fazer uma avaliação do impacto do rodízio ao porto, mas já pediu para que todos os envolvidos relatem os eventuais problemas. Além da intervenção da SEP, a Codesp também pedirá suporte ao Conselho de Autoridade Portuária (CAP) - órgão deliberativo, consultivo e normativo, constituído pelas entidades diretamente envolvidas na atividade portuária.
Entendemos que o CAP é um fórum adequado que pode de uma forma articulada fazer um movimento realmente de pressão para que haja soluções de contorno para essa situação, afirmou Vicente.
De acordo com o Sindicato dos Operadores Portuários do Estado de São Paulo (Sopesp), o rodízio ainda não trouxe problemas aos terminais. Segundo o diretor executivo, José dos Santos Martins, as grandes intervenções deverão ocorrer inicialmente em Cubatão e não em Santos ou no porto. À medida que você retém um volume de caminhões muito grande lá em São Paulo, e solta, o volume chegará aos estacionamentos intermediários que estão em Cubatão, porque de Cubatão para Santos vem cadenciado, disse Martins.
O assessor de engenharia da Companhia Municipal de Trânsito (CMT) de Cubatão, Orlando Curti Júnior, afirma que foram realizadas reuniões com o Codesp para debater o rodízio desde que o decreto foi anunciado. Mesmo assim, as intervenções não evitaram que o trânsito estivesse complicado já às 3 horas da manhã de ontem, quando o congestionamento nas rodovias Anchieta e Cônego Domenico Rangoni chegou a três quilômetros.
A CMT e a Polícia Militar Rodoviária tiveram que fazer a reorganização, porque teve pessoal parando em fila dupla para poder acessar os terminais, e como os estacionamentos não conseguiam dar vazão, os veículos ficaram parados em via pública, disse Curti. Segundo ele, congestionamentos na região dificultam a circulação em Cubatão e o acesso ao pólo industrial, onde a principal preocupação passa a ser a segurança. Nossa principal preocupação é a segurança e a dificuldade em chegar e fazer um atendimento de emergência.
LIMINAR. O Sindicato das Empresas de Transporte Comercial de Carga do Litoral Paulista (Sindisan) aguarda a decisão do mandado de segurança impetrado na segunda-feira contra o município de São Paulo por causa do decreto que instituiu o rodízio de caminhões. Encaminhado pelo juiz para a apreciação do Tribunal de Justiça na noite de segunda-feira, a assessoria de imprensa do sindicato informou que o desembargador que julgará o mandado não se pronunciará a respeito e que a decisão sobre uma possível liminar deverá sair hoje.
Fale Conosco