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Valor EconômicoO setor de logística voltado para o comércio exterior receberá investimentos de cerca R$ 20 milhões de duas primeiras empresas autorizadas a constituir a nova figura denominada Centro Logístico e Industrial Aduaneiro (Clia), substituta do porto seco. A Mesquita investirá R$ 10 milhões e a Deicmar outros R$ 10 milhões, nos próximos três anos.
Ambas assumiram a dianteira no licenciamento expedido pela Receita Federal para essa finalidade, pondo fim a uma sequência de liminares e incertezas jurídicas para continuarem em operação. Até agora, os portos secos eram explorados pela iniciativa privada sob o regime de concessão. Uma medida provisória permitiu que a criação do Clia, que está apto a guardar e agregar valor à mercadoria, incluindo os benefícios fiscais. Como há redução de custos nessas operações, o país torna-se mais competitivo no comércio internacional.
Segundo Ricardo Molitzas, diretor comercial e de marketing da Mesquita, a figura do Clia produz mais visibilidade e clareza nas responsabilidades aduaneiras. Em razão da nossa estrutura e do atendimento às exigências da Receita, obtivemos a licença no prazo de três meses, diz.
Com cerca de 80 anos no mercado, a empresa conta com quatro recintos alfandegados, dos quais dois são centros logísticos e industriais (Clias), nas duas margens do porto de Santos, duas instalações portuárias alfandegadas, um centro de distribuição em São Bernardo do Campo (SP) e uma frota de 100 veículos. Para se adequar às novas exigências, terá de investir em tecnologia, principalmente para atender exigências quanto à segurança, como aparelhos de raio X para inspeção de contêineres.
Gerson Foratto, diretor da Deicmar, que detém o maior terminal de exportação de veículos no país, em Santos, disse que com o novo licenciamento a empresa vai agregar uma área de 55 mil m², contígua ao terminal, totalizando então 120 mil m² . Vamos abrir novas oportunidades de negócios, com investimentos de R$ 10 milhões.
O próximo passo da Deicmar , que já conta com um centro de distribuição ao lado do aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), será a implantação de um novo Clia na região, com investimentos de R$ 20 milhões nos próximos três anos. O grupo possui uma área de um milhão de metros quadrados nas proximidades de Viracopos.
Fonte: Valor Econômico
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