Bacia de Santos

Seagems amplia portfólio de serviços com instalação inédita de estacas torpedo utilizando navio PLSV no campo de Mero

Empresa executou operação com o navio Esmeralda, suprimindo a necessidade de atuar com embarcações AHTS, tradicionalmente empregadas nesse tipo de projeto.

Assessoria Seagems
08/04/2025 22:21
Seagems amplia portfólio de serviços com instalação inédita de estacas torpedo utilizando navio PLSV no campo de Mero Imagem: Divulgação Seagems Visualizações: 1763

A Seagems, empresa brasileira especializada em soluções de engenharia submarina, concluiu projeto inédito de instalação de quatro estacas torpedo no campo de Mero 3, na Bacia de Santos, em operação contratada pela Subsea7. O diferencial do projeto foi a utilização do navio Esmeralda, um PLSV (Pipe Laying Support Vessel), para a execução integral da instalação. 

Tradicionalmente, esse tipo de operação é realizado por embarcações do tipo AHTS (Anchor Handling Tug Supply Vessel), que atuam no reboque, manuseio de âncoras e transporte de suprimentos. De forma inovadora, a Seagems empregou um PLSV na tarefa, embarcação especializada no lançamento e recolhimento de dutos, demonstrando sua capacidade de expandir as aplicações desse tipo de navio. 

A operação foi feita pela embarcação Esmeralda, a menor da frota Seagems, o que deu ainda mais destaque para o projeto. "O navio Esmeralda conta com dois sistemas de lançamento independentes, um vertical e outro horizontal. Essa versatilidade, embora vantajosa para a instalação de linhas, representa um desafio no manuseio de estacas torpedo devido ao espaço reduzido no convés. Superamos essas limitações com engenharia precisa, proporcionando uma solução mais eficiente e econômica para nossos clientes. Em operações como essa, eliminamos a necessidade de contratar uma empresa para navios AHTS e outra para PLSV, permitindo a execução completa do projeto por uma única embarcação", explica Jadyr Peres, Engenheiro de Operações da Seagems

 

Importância da instalação de estacas 

De acordo com o especialista John Brooke (2003), há 63% de probabilidade de ocorrer uma onda gigantesca a cada 100 anos, fenômeno conhecido como "onda centenária". Esse fator é considerado nos projetos de engenharia offshore, pois, caso ocorra, pode impactar significativamente a estabilidade das instalações. 

Para garantir a segurança, estabilidade e a integridade dos dutos instalados em leitos marinhos, utiliza-se comumente o sistema de estacas torpedo, enormes estruturas projetadas para ancorar grandes equipamentos ao fundo do mar, minimizando deslocamentos causados por marés fortes ao longo de sua vida útil. 

O processo de instalação consiste na descida controlada da estaca torpedo até uma profundidade específica acima do leito marinho. Em seguida, a peça é liberada em queda livre, atingindo alta velocidade antes de penetrar no fundo do mar. Posteriormente, um ROV (Remotely Operated Vehicle) é utilizado para conectar correntes e cabos de ancoragem às estacas, garantindo a estabilidade do sistema. 

Usualmente, esse procedimento é realizado por duas embarcações específicas de manuseio de âncoras, trabalhando em conjunto. Em alguns casos, até uma terceira embarcação pode ser utilizada.  

"A execução dessa operação com um PLSV reforça o compromisso da Seagems com a inovação e a busca por novas metodologias de instalação. Além de ampliar as possibilidades para navios de lançamento de flexíveis, abrimos um novo campo de atuação na instalação de estacas torpedo, agregando eficiência e otimização de custos ao mercado offshore", conclui Jadyr Peres. 

Sobre a Seagems - Especializada em soluções práticas de engenharia submarina, a Seagems oferece respostas inovadoras às demandas offshore da indústria de energia. A empresa conta uma frota de seis navios PLSV e tem escritórios nas cidades do Rio de Janeiro, Rio das Ostras e Viena. A Seagems é 100% brasileira, resultado de uma joint venture entre duas multinacionais de renome: Sapura Energy Behard e Paratus Energy Services Ltd.  Atualmente a Seagems tem contratos de longo prazo assegurados para toda a frota a serviço da Petrobras.  

 

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