Pesquisa

Setor de energia mundial poderia reduzir as emissões até 2030

Volume seria equivalente às emissões anuais da União Europeia.

Ascom Siemens
14/11/2013 12:54
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A demanda global por energia deverá aumentar, em média, cerca de 3% ao ano durante esta década e a próxima. Esse crescimento moderado irá fazer com que a demanda geral por energia aumente em mais da metade do seu nível atual entre hoje e 2030. Se novas usinas de energia forem construídas nos mesmos padrões usados no passado, as emissões de CO2  geradas por elas provavelmente irão aumentar em 25%. Estas são as conclusões de um estudo publicado recentemente pela Siemens e pelo Professor Horst Wildemann, da Universidade Técnica de Munique.
“Se as centrais elétricas a carvão forem substituídas, em grande escala, por usinas termoelétricas a gás, até 2030, as emissões de CO2 no setor energético iriam cair 5% em comparação aos níveis atuais”, diz o Professor Wildemann. “Obviamente, não seria realista substituir todas as centrais elétricas movidas a carvão por unidades movidas a gás – mas as potencialidades identificadas são realmente impressionantes”, afirma. O fim da geração de energia elétrica a partir do carvão poderia eliminar 3.500 megatons de emissões de CO2 em todo o mundo por ano, o que equivale ao total das emissões de CO2 de todos os 28 países da União Europeia.
“No estudo, examinamos as situações locais e as diferentes necessidades em várias regiões do mundo”, observou Michael Süß, membro Conselho de Administração da Siemens AG e CEO do Setor de Energia da Siemens, quando apresentava o estudo no Congresso Mundial de Energia. “É claro que, além da sustentabilidade e da necessidade de uma fonte confiável de energia, a economia é sempre importante – não faria sentido fechar novas usinas movidas a carvão antes do planejado apenas para reduzir as emissões de CO2. Mas também é igualmente claro que, por si só, a expansão acelerada de fontes de energia renovável não melhora automaticamente o equilíbrio climático, como pode ser notado, de forma impressionante, pelo aumento das emissões de CO2 na Alemanha”, explicou Süß.
O estudo mostra que – apesar de diferenças extremas em condições regionais – todos os países se encaixam de forma bem confortável em um dos cinco arquétipos do contexto energético. Nos países onde a demanda por energia está crescendo vagarosamente, existem de um lado os “pioneiros verdes”, que apostam pesadamente em energias renováveis; e do outro lado estão os “tradicionalistas”, que usam apenas uma pequena parcela de energia amigável ao meio ambiente. Entre os países com um aumento rápido da demanda por energia elétrica, existem as nações “famintas por energia”, que já conseguiram um alto nível de eletrificação, e a “nova onda de eletrificadores” – países que ainda têm grandes lacunas no fornecimento de energia para todos os domicílios. O quinto grupo identificado é formado por “potencializadores de exportação de petróleo”, países caracterizados pelo desafio de aumentar a eficácia na área da exploração de petróleo e gás natural.
Como destaques regionais dessas análises, o estudo descobriu, por exemplo, que a Europa poderia economizar cerca de € 45 bilhões em seus esforços para expandir a geração de energia renovável até 2030, se as fontes forem aproveitadas nos melhores locais – conseguindo a mesma proporção de fontes renováveis no mix energético. Neste cenário, novas usinas de energia solar seriam instaladas, principalmente nos países mais quentes no sul da Europa, ao passo que centrais eólicas seriam construídas nas regiões com mais vento, no norte do continente. Nos Estados Unidos, prejuízos anuais da ordem de US$ 80 bilhões devido a custos indiretos causados por interrupções no fornecimento de energia poderiam ser evitados se a qualidade da rede elétrica melhorasse. E na China seria possível – apesar da duplicação do consumo de energia – congelar as emissões de CO2 no nível atual se fontes de energia renovável forem exploradas em sua totalidade. No entanto, isso também iria exigir quase o dobro do volume de investimentos. Por outro lado, as emissões poderiam ser reduzidas em quase o mesmo volume, mas sem custos extras, se um terço das usinas a carvão da China for substituídas por modernas unidades movidas a gás até 2030.
Análises preliminares dos resultados obtidos pelos estudos locais na Europa, Rússia, Estados Unidos, China, Oriente Médio e Coreia do Sul estão disponíveis para download no site da siemens, assim como as conclusões do estudo completo.

A demanda global por energia deverá aumentar, em média, cerca de 3% ao ano durante esta década e a próxima. Esse crescimento moderado irá fazer com que a demanda geral por energia aumente em mais da metade do seu nível atual entre hoje e 2030. Se novas usinas de energia forem construídas nos mesmos padrões usados no passado, as emissões de CO2  geradas por elas provavelmente irão aumentar em 25%. Estas são as conclusões de um estudo publicado recentemente pela Siemens e pelo Professor Horst Wildemann, da Universidade Técnica de Munique.

“Se as centrais elétricas a carvão forem substituídas, em grande escala, por usinas termoelétricas a gás, até 2030, as emissões de CO2 no setor energético iriam cair 5% em comparação aos níveis atuais”, diz o Professor Wildemann. “Obviamente, não seria realista substituir todas as centrais elétricas movidas a carvão por unidades movidas a gás – mas as potencialidades identificadas são realmente impressionantes”, afirma. O fim da geração de energia elétrica a partir do carvão poderia eliminar 3.500 megatons de emissões de CO2 em todo o mundo por ano, o que equivale ao total das emissões de CO2 de todos os 28 países da União Europeia.

“No estudo, examinamos as situações locais e as diferentes necessidades em várias regiões do mundo”, observou Michael Süß, membro Conselho de Administração da Siemens AG e CEO do Setor de Energia da Siemens, quando apresentava o estudo no Congresso Mundial de Energia. “É claro que, além da sustentabilidade e da necessidade de uma fonte confiável de energia, a economia é sempre importante – não faria sentido fechar novas usinas movidas a carvão antes do planejado apenas para reduzir as emissões de CO2. Mas também é igualmente claro que, por si só, a expansão acelerada de fontes de energia renovável não melhora automaticamente o equilíbrio climático, como pode ser notado, de forma impressionante, pelo aumento das emissões de CO2 na Alemanha”, explicou Süß.

O estudo mostra que – apesar de diferenças extremas em condições regionais – todos os países se encaixam de forma bem confortável em um dos cinco arquétipos do contexto energético. Nos países onde a demanda por energia está crescendo vagarosamente, existem de um lado os “pioneiros verdes”, que apostam pesadamente em energias renováveis; e do outro lado estão os “tradicionalistas”, que usam apenas uma pequena parcela de energia amigável ao meio ambiente. Entre os países com um aumento rápido da demanda por energia elétrica, existem as nações “famintas por energia”, que já conseguiram um alto nível de eletrificação, e a “nova onda de eletrificadores” – países que ainda têm grandes lacunas no fornecimento de energia para todos os domicílios. O quinto grupo identificado é formado por “potencializadores de exportação de petróleo”, países caracterizados pelo desafio de aumentar a eficácia na área da exploração de petróleo e gás natural.

Como destaques regionais dessas análises, o estudo descobriu, por exemplo, que a Europa poderia economizar cerca de € 45 bilhões em seus esforços para expandir a geração de energia renovável até 2030, se as fontes forem aproveitadas nos melhores locais – conseguindo a mesma proporção de fontes renováveis no mix energético. Neste cenário, novas usinas de energia solar seriam instaladas, principalmente nos países mais quentes no sul da Europa, ao passo que centrais eólicas seriam construídas nas regiões com mais vento, no norte do continente. Nos Estados Unidos, prejuízos anuais da ordem de US$ 80 bilhões devido a custos indiretos causados por interrupções no fornecimento de energia poderiam ser evitados se a qualidade da rede elétrica melhorasse. E na China seria possível – apesar da duplicação do consumo de energia – congelar as emissões de CO2 no nível atual se fontes de energia renovável forem exploradas em sua totalidade. No entanto, isso também iria exigir quase o dobro do volume de investimentos. Por outro lado, as emissões poderiam ser reduzidas em quase o mesmo volume, mas sem custos extras, se um terço das usinas a carvão da China for substituídas por modernas unidades movidas a gás até 2030.

Análises preliminares dos resultados obtidos pelos estudos locais na Europa, Rússia, Estados Unidos, China, Oriente Médio e Coreia do Sul estão disponíveis para download no site da Siemens, assim como as conclusões do estudo completo.

 

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