FMI

Tombini considera significativas revisões para economia brasileira


19/01/2016 15:00
Tombini considera significativas revisões para economia brasileira Imagem: Cortesia EBC Visualizações: 323 (0) (0) (0) (0)

O presidente do Banco Central (BC), Alexandre Tombini, considera significativas as revisões das projeções para a economia brasileira em 2016 e 2017, feitas pelo Fundo Monetário Internacional, e divulgadas hoje (19) na atualização do relatório World Economic Outlook (Perspectiva Econômica Global).

O FMI aumentou a projeção de queda da economia brasileira, este ano, de 1% para 3,5%. Para o FMI será o segundo ano consecutivo de queda da economia. Para 2015, o FMI projeta uma retração de 3,8%.

Em 2017, a expectativa é de estabilidade, com a estimativa de crescimento zero para o Produto Interno Bruto (PIB). Em outubro do ano passado, o FMI projetava crescimento de 2,3%, em 2017.

Em nota, Tombini destacou que o FMI atribui a fatores não econômicos as razões para esta rápida e pronunciada deterioração das previsões. No relatório, o FMI diz que a recessão é causada pela incerteza política, em meio às contínuas repercussões das investigações da Operação Lava Jato. O FMI destaca que as investigações na Petrobras estão sendo mais profundas e prolongadas do que anteriormente se esperava.

Hoje, é o primeiro dia da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, responsável por definir a taxa básica de juros, a Selic. Amanhã, no segundo dia de reunião, será anunciada a taxa básica. Em nota, Tombini ressaltou que “todas as informações econômicas relevantes e disponíveis até a reunião do Copom são consideradas nas decisões do colegiado”.

Leia a íntegra da nota do Banco Central:

" O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, avalia como significativas as revisões das projeções de crescimento para o Brasil em 2016 e 2017, realizadas pelo Fundo Monetário Internacional, e divulgadas hoje na atualização do relatório "World Economic Outlook".

No documento, o FMI revisou a previsão de crescimento do PIB do Brasil de -1,0% para -3,5%, em 2016, e de +2,3% para 0%, em 2017. O Fundo atribui a fatores não econômicos as razões para esta rápida e pronunciada deterioração das previsões.

O presidente Tombini ressalta que todas as informações econômicas relevantes e disponíveis até a reunião do Copom são consideradas nas decisões do colegiado."

 

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