Redação/Assessoria
No primeiro semestre de 2017, a produção total de petróleo e gás natural chegou a 2.791 mil barris de óleo equivalente por dia (boed), 3% a mais que o mesmo período de 2016. Desse total 2.671 mil boed foram no Brasil, o que significa 6% acima do registrado nos seis primeiros meses do ano anterior.
Na área do pré-sal, Pedro Parente comemorou a entrada em operação, em maio, da P-66, uma plataforma própria da Petrobras, na área de Lula Sul, no pré-sal da Bacia de Santos e destacou o recorde mensal de produção operada de petróleo e gás natural na camada pré-sal, que em junho chegou a 1.686 mil barris de óleo equivalente por dia.
O custo de produção chegou a US$ 7 (R$ 22,08) o barril. Segundo a diretora executiva de Exploração e Produção, Solange Guedes, esse valor era o dobro no início da produção há oito anos. “Estarmos com US$ 7 o barril é um feito”, disse. “Vencemos este desafio e tenho certeza que com tudo que aprendemos se torna ainda mais competitivo”.
Para o presidente da Petrobras esse dado é fundamental para a concorrência no mercado. “Vai sobreviver quem tiver menor custo. Isso é uma realidade do pré-sal que é bastante relevante não apenas porque reflete um custo menor mas porque reflete uma condição muito melhor de competitividade do nosso petróleo em relação a outros produtores”, disse.
A retração da demanda e a concorrência com outras empresas impactaram as vendas de derivados no mercado doméstico, registrando queda de 7% na comparação com os seis primeiros meses de 2016 e atingiu 1.943 mil barris de petróleo/dia (bpd), mas, nas exportações, manteve a posição de exportadora líquida com saldo de 401 mil bpd. O aumento em 48% das exportações de petróleo e derivados e da redução em 25% das importações ajudaram a ter o desempenho nesta área.
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