Inovação

Acordo entre BNDES e Inpi vai estimular a propriedade intelectual no país

O acordo tem vigência de cinco anos.

Agência Brasil
15/05/2014 14:08
Visualizações: 759 (0) (0) (0) (0)

 

Os presidentes do Banco  Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, e o presidente do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), Otávio Brandelli, assinaram ontem (14), no Rio de Janeiro, um acordo de cooperação técnica para disseminação da cultura da propriedade intelectual entre as empresas brasileiras e promoção do desenvolvimento industrial, científico e tecnológico no país. O acordo tem vigência de cinco anos.
“Os atuais desafios à inovação impõem uma nova agenda, por isso é muito importante a cooperação mais estreita e coordenada entre as duas entidades. Queremos tecnologias geradas no país por empresas nacionais, queremos laboratórios de P&D (pesquisa e desenvolvimento) instalados no Brasil. Essa possibilidade começa a ser vislumbrada”, destacou Luciano Coutinho.
O presidente do Inpi disse que a parceria entre as duas instituições públicas irá estimular a inovação, na medida em que levará às empresas informações a partir do banco de patentes do órgão, vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. “Além disso, contribuirá para aproximar investidores de inventores, um dos gargalos no sistema de inovação”, apontou.
A diretora de Cooperação para o Desenvolvimento do Inpi, Denise Gregory, informou que será criado um grupo de trabalho para definir como poderão ser incluídos procedimentos de uso da propriedade industrial nos mecanismos de apoio do BNDES  a projetos de  inovação. “O ideal é que os técnicos do banco  estejam capacitados para entender sobre o uso estratégico da informação tecnológica”. A diretora salientou que o Inpi é o banco do conhecimento, pois ali são depositadas as informações sobre patentes.
“Em média, 75% de toda a informação tecnológica gerada no mundo inteiro só estão contidos em  bancos de patentes. Não estão contidos em artigos científicos, porque o depositante de patentes é obrigado, pela lei,  a descrever com muito detalhe a tecnologia que está ali embutida. Isso é muito útil em muitos setores”, observou Denise Gregory.
Ela destacou que, antes de fazer qualquer investimento, o inventor ou empresa deve fazer uma busca nesses  documentos, no banco de patentes, “para ver se não está reinventando a roda”. A diretora informou que  o BNDES vai incluir diretrizes em suas políticas sobre o uso de informação tecnológica.
“É o uso estratégico da informação tecnológica. Olhando o banco de patentes, ele ali vai ter o mapa da mina. Então, do nosso ponto de vista, é a coisa mais interessante que a gente vai fazer. São as ações de sensibilizar, capacitar o banco para esses temas relacionados à propriedade industrial: proteção, busca, consulta a banco de patentes. Porque o Inpi sozinho, como dizem os mineiros,  não dá conta”.
Segundo Denise, os servidores do BNDES já foram capacitados em alguns segmentos anteriormente, mas agora, a partir desse acordo, “isso vira uma ação sistemática, principalmente se entrar nas diretrizes do banco”. A partir do convênio, poderão ser feitos estudos de monitoramento tecnológico de alguns setores considerados estratégicos pelo governo, entre os quais os de petróleo e gás e saúde.
A diretora acrescentou que haverá ganhos também para o Inpi, uma vez que o BNDES tem um conhecimento refinado sobre financiamento à inovação e avaliação de artigos importantes para a competitividade. “A gente também quer ser capacitado, fazer uma troca com eles”.

Os presidentes do Banco  Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, e o presidente do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), Otávio Brandelli, assinaram ontem (14), no Rio de Janeiro, um acordo de cooperação técnica para disseminação da cultura da propriedade intelectual entre as empresas brasileiras e promoção do desenvolvimento industrial, científico e tecnológico no país. O acordo tem vigência de cinco anos.

“Os atuais desafios à inovação impõem uma nova agenda, por isso é muito importante a cooperação mais estreita e coordenada entre as duas entidades. Queremos tecnologias geradas no país por empresas nacionais, queremos laboratórios de P&D (pesquisa e desenvolvimento) instalados no Brasil. Essa possibilidade começa a ser vislumbrada”, destacou Luciano Coutinho.

O presidente do Inpi disse que a parceria entre as duas instituições públicas irá estimular a inovação, na medida em que levará às empresas informações a partir do banco de patentes do órgão, vinculado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. “Além disso, contribuirá para aproximar investidores de inventores, um dos gargalos no sistema de inovação”, apontou.

A diretora de Cooperação para o Desenvolvimento do Inpi, Denise Gregory, informou que será criado um grupo de trabalho para definir como poderão ser incluídos procedimentos de uso da propriedade industrial nos mecanismos de apoio do BNDES  a projetos de  inovação. “O ideal é que os técnicos do banco  estejam capacitados para entender sobre o uso estratégico da informação tecnológica”. A diretora salientou que o Inpi é o banco do conhecimento, pois ali são depositadas as informações sobre patentes.

“Em média, 75% de toda a informação tecnológica gerada no mundo inteiro só estão contidos em  bancos de patentes. Não estão contidos em artigos científicos, porque o depositante de patentes é obrigado, pela lei,  a descrever com muito detalhe a tecnologia que está ali embutida. Isso é muito útil em muitos setores”, observou Denise Gregory.

Ela destacou que, antes de fazer qualquer investimento, o inventor ou empresa deve fazer uma busca nesses  documentos, no banco de patentes, “para ver se não está reinventando a roda”. A diretora informou que  o BNDES vai incluir diretrizes em suas políticas sobre o uso de informação tecnológica.

“É o uso estratégico da informação tecnológica. Olhando o banco de patentes, ele ali vai ter o mapa da mina. Então, do nosso ponto de vista, é a coisa mais interessante que a gente vai fazer. São as ações de sensibilizar, capacitar o banco para esses temas relacionados à propriedade industrial: proteção, busca, consulta a banco de patentes. Porque o Inpi sozinho, como dizem os mineiros,  não dá conta”.

Segundo Denise, os servidores do BNDES já foram capacitados em alguns segmentos anteriormente, mas agora, a partir desse acordo, “isso vira uma ação sistemática, principalmente se entrar nas diretrizes do banco”. A partir do convênio, poderão ser feitos estudos de monitoramento tecnológico de alguns setores considerados estratégicos pelo governo, entre os quais os de petróleo e gás e saúde.

A diretora acrescentou que haverá ganhos também para o Inpi, uma vez que o BNDES tem um conhecimento refinado sobre financiamento à inovação e avaliação de artigos importantes para a competitividade. “A gente também quer ser capacitado, fazer uma troca com eles”.

 

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Bacia de Santos
Seagems amplia portfólio de serviços com instalação inéd...
09/04/25
Vitória PetroShow 2025
Exploração de novos blocos poderá triplicar reservas e d...
08/04/25
Evento
Espírito Santo projeta futuro da indústria de petróleo e...
08/04/25
Rio de Janeiro
Firjan e INFIS promovem 3º Seminário de Questões Tributá...
08/04/25
Chamada Pública
Comgás abre chamada pública para aquisição de biometano
08/04/25
Relatório
ANP publica Relatório Anual 2024 com avanços em inovação...
08/04/25
MME
Mistura de 30% de etanol anidro à gasolina foi cientific...
08/04/25
Vitória PetroShow 2025
Lideranças do setor de empreendedorismo e energia convid...
06/04/25
Vitória PetroShow 2025
Márcio Felix destaca a importância estratégica do Vitóri...
05/04/25
Vitória PetroShow 2025
Vitória Petroshow destaca o Espírito Santo como referênc...
05/04/25
PD&I
Embrapii firma primeira parceria com Engie Brasil Energi...
05/04/25
OTC 2025
OTC divulga os vencedores do prêmio Spotlight on New Tec...
04/04/25
Acordo
Petrobras e Braskem assinam acordo para estudos de captu...
04/04/25
Energia Elétrica
KPMG: Brasil é responsável por mais de 40% da demanda de...
04/04/25
Premiação
2º Prêmio Foresea de Fornecedores premia melhores empres...
04/04/25
Transição Energética
Setor de petróleo e gás reforça seu compromisso com a tr...
04/04/25
Evento
Cana Summit 2025 busca avanços e políticas eficazes em n...
04/04/25
Onshore
Produção em campos terrestres de petróleo e gás deve cre...
03/04/25
Economia
Os produtos mais voláteis do mercado e os principais fat...
03/04/25
Evento
Cana Summit: tarifaço dos EUA, PL da Reciprocidade e seg...
03/04/25
Vitória PetroShow 2025
Vitória PetroShow 2025 dá início ao maior evento capixab...
03/04/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

22