Previsão de início da produção é para 2015.
Redação TN
A Barra Energia anunciou a conclusão da perfuração e testes do poço 7-ATL-3H-RJS, o segundo produtor de petróleo horizontal bem sucedido do desenvolvimento do Campo de Atlanta. O Campo de Atlanta é uma das duas acumulações de petróleo em desenvolvimento no Bloco BS-4, sendo o outro o Campo de Oliva.
A Barra Energia detém uma participação de 30% no bloco, em parceria com a Queiroz Galvão Exploração e Produção, operadora do bloco e que tem outros 30% de participação, além da OGX, que possui os 40% restantes.
Localizado aproximadamente a 1.500m de lâmina d'água, o poço foi perfurado a uma profundidade total medida de 3.560m. Uma seção horizontal de 835m foi perfurada com sucesso através da zona de óleo, a qual consiste reservatórios do Eoceno com porosidade e permeabilidade muito elevadas. A parte horizontal do poço foi então equipada com telas para contenção de areia (gravel packing).
De acordo com a empresa, o teste de formação realizado neste poço confirmou índices de produtividade semelhantes, se não maiores, do que os estabelecidos com o primeiro poço produtor completado recentemente, apesar das restrições operacionais existentes em ambos os testes. Ainda mais significativo, o TFR no poço 3H foi conduzido com sucesso com a Bomba Centrífuga Submarina Submersa (BCSS) localizada no fundo do mar e não no nível do reservatório.
A Barra Energia afirma que o uso desta tecnologia no desenvolvimento pleno o Campo de Atlanta poderá proporcionar redução de custos operacionais. A estimativa é que os dois poços de desenvolvimento horizontais perfurados até agora terão produtividade de 6.000bopd a 12.000bopd por poço. O consórcio está atualmente licitando um FPSO com o objetivo de iniciar a produção, dependendo da chegada do navio no local do campo, no final de 2015.
"Este resultado mais uma vez demonstra que a estratégia de negócio da Barra Energia, ancorada no desenvolvimento de soluções inovadoras e tecnologicamente avançadas em conjunto com os seus parceiros e operadores, está sendo bem sucedida no sentido de viabilizar acumulações de petróleo complexas e desafiadoras", disse João Carlos de Luca, diretor Presidente da empresa.
Renato Bertani, diretor Executivo, acrescentou que o desenvolvimento do Campo de Atlanta apresenta alguns desafios tecnológicos e operacionais únicos devido às suas características de óleo pesado e à natureza não consolidada dos reservatórios arenosos do Eoceno.
"Estamos muito satisfeitos que este segundo poço horizontal consecutivo tenha demonstrado resultados excepcionalmente bons, confirmando plenamente o potencial produtivo e a atratividade econômica desta acumulação de óleo pesado do pós-sal", completou.
Fale Conosco
22