Financiamento

BNDES cria financiamento para fornecedores da cadeia de petróleo e gás natural

Os fornecedores da cadeia de petróleo e gás natural terão R$ 4 bilhões em financiamentos do BNDES para desenvolver suas atividades. As condições financeiras incluem taxas de juros que variam de 4,5% ao ano, para a área de inovação, até 11,04%, para financiamento a capital de giro, nas oper

Agência Brasil
04/08/2011 12:39
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Os fornecedores da cadeia de petróleo e gás natural terão R$ 4 bilhões em financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para desenvolver suas atividades. O anúncio foi feito ontem (3) pela instituição e atende a fornecedores nacionais e estrangeiros instalados no país, visando a ampliar sua competitividade nos mercados doméstico e internacional.

Criado no âmbito do Plano Brasil Maior, anunciado na terça-feira (2) pela Presidenta da República, Dilma Rousseff, o Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Cadeia de Fornecedores de Bens e Serviços Ligados ao Setor de Petróleo e Gás Natural (BNDES P&G) já está em vigor e se estenderá até dezembro de 2015.

As condições financeiras incluem taxas de juros que variam de 4,5% ao ano, para a área de inovação, até 11,04%, para financiamento a capital de giro, nas operações diretas. A participação do banco nos financiamentos pode chegar, em alguns casos, a 100% dos projetos de inovação. Em projetos de implantação, modernização ou ampliação da capacidade produtiva, o BNDES poderá participar com até 90%.

O chefe do Departamento de Petróleo e Gás do BNDES, Ricardo Cunha, lembrou que o incentivo à inovação será cada vez mais necessário para enfrentar os “novos desafios do setor”. A exploração de petróleo no pré-sal é um deles, segundo Cunha. Ele destacou também que a cadeia de fornecedores de petróleo e gás é composta em sua grande maioria - cerca de 85% - de pequenas e médias empresas.

Cunha disse que o setor de bens de capital demanda volumes elevados de capital de giro. “Isso é outra novidade que o banco incluiu no programa, porque ele financia, principalmente, investimentos fixos e capital de giro associado”. Ele ressaltou que os fornecedores, em especial os de pequeno porte, tinham dificuldade em apresentar garantias para acessar o crédito e financiar a produção.

“Com esse programa, a gente abriu a possibilidade de ele [o pequeno fornecedor] usar o contrato que tem com uma indústria do setor de petróleo e gás. Esse contrato pode servir como garantia”. Isso significa que os fornecedores que já têm contratos com outras empresas de maior porte, consideradas companhias integradoras, terão mais facilidade em obter o empréstimo junto ao banco.

O programa poderá, ainda, apoiar a cadeia de fornecedores por meio de transações com empresas âncora, que tenham receita operacional bruta anual acima de R$ 90 milhões. “Essa empresa âncora teria a vantagem de custos um pouco mais reduzidos e a participação do banco poderia ser ampliada”. Para isso, a empresa-âncora tem que repassar pelo menos 30% do financiamento para os subfornecedores.
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