A primeira parte foi lançada no dia 12 de novembro. O próximo passo é unir as duas partes em forma de `C` para concluir primeiro casco de plataforma semi-submergível construído no Brasil.
RedaçãoO Estaleiro BrasFels (antigo Verolme) localizado em Angra dos Reis realiza nesta sexta-feira (24/11) o lançamento ao mar da segunda parte do Casco da plataforma P-51. A primeira parte foi lançada no dia 12 de novembro. O próximo passo é unir as duas partes em forma de `C` para concluir primeiro casco de plataforma semi-submergível construído no BRasil.
O evento de amanhã (o lançamento da segunda parte do casco), além de ser um marco para a engenharia nacional será um nocaute nos pessimistas e nos céticos que afirmavam que era impossível construir este casco no País, declarou o secretário de energia, indústria naval, do petróleo, Wagner Victer.
O secretário ressalta que a construção do casco da P-51 no Brasil só foi viável por conta dos incentivos fiscais concedidos pelo governo do estado do Rio de Janeiro, que deram ao projeto a competitividade necessária para garantir a obra no estaleiro BrasFels.
Ainda de acordo com o secretário, o lançamento ao mar das duas estruturas em forma de C que compõe o Casco já é um ineditismo, já que o comum é que os Cs flutuem a partir de uma operação chamada dry-dock. Ao contrário disso, elas foram empurradas pela carreira como acontece num lançamento de navio, explicou.
Sobre a composição dos dois Cs, o secretário Wagner Victer explicou que os Blocos foram construídos pela Nuclep e os Nós de Canto pela BrasFels. A ligação dos dois Cs gigantescos formará um anel flutuante e será outra operação inédita e sem precedentes no Brasil. Ao término da união este anel flutuante estará preparado para receber os quatro blocos de coluna que estão em fase final de construção, cada um pesando aproximadamente 1.500 toneladas, detalhou Victer.
O presidente do grupo Keppel Fels Brasil, Tay Kim Hock, disse que a conclusão do projeto da P-51 será um feito histórico para a indústria naval offshore do estado do Rio de Janeiro e conseqüentemente do Brasil, porque marca a capacidade da indústria nacional. Ao todo o projeto envolve três mil pessoas diretamente na obras da P-51, concluiu Hock.
A plataforma semi-submersível P-51 foi contratada ao Consórcio FSTP, formado pela Keppel Fels Brasil e pela Technip. Quando estiver finalizada e entrar em operação no campo de Marlim Sul, na Bacia de Campos, ela será capaz de produzir, por dia, cerca de 180 mil barris de óleo e 6 milhões de metros cúbicos de gás.
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