Gasoduto

Brasil estuda alternativas ao gasoduto proposto por Chávez

Agencia EFE
23/11/2006 02:00
Visualizações: 775 (0) (0) (0) (0)

O Brasil estuda alternativas menos ambiciosas para o chamado "Grande Gasoduto do Sul" proposto pelo presidente venezuelano Hugo Chávez para interligar toda a América do Sul, informou hoje um representante do Ministério de Minas e Energia.

Uma das alternativas é levar o gás venezuelano diretamente para os estados do nordeste e não para o sul, explicou o secretário de Planejamento do Ministério de Minas e Energia, Marcio Zimmermann.

O funcionário deu hoje uma entrevista coletiva em Brasília para apresentar o "Plano Nacional de Energia 2030", que prevê uma expansão da oferta, por meio de diferentes fontes, para sustentar o crescimento econômico e atender a demanda de uma população que ganhará 35 milhões de habitantes nas próximas três décadas.

"Primeiro, uma etapa inteira é estudada. Agora estamos estudando fazê-lo por etapas em função da disponibilidade de gás da Venezuela", disse Zimmermann aos jornalistas.

O projeto originalmente proposto pelo Governo venezuelano prevê investimentos de cerca de US$ 23 bilhões para a construção de uma rede de mais de 10.000 quilômetros de extensão que atravessaria todo Brasil em direção a Argentina, Uruguai e Paraguai, e transportaria 150 milhões de metros cúbicos por dia de combustível.

Zimmermann afirmou que um projeto desta magnitude não é igual à oferta exportável prevista pela Venezuela de 50 milhões de metros cúbicos a partir de 2016.

Para Brasil e Argentina, a alternativa mais viável e que necessitaria de menos investimentos é abastecer o sul com gás boliviano, que, além disso, teria um menor custo, indicou.

O uso do gás natural da Venezuela não estaria necessariamente condicionado ao projeto do "Gasoduto do Sul", explicou o funcionário.

A expansão do gás natural na matriz energética do Brasil não dependeria apenas da Venezuela, mas também da importação de Gás Natural Liquidificado (GNL) e do aumento da produção da Petrobras.

Para satisfazer a demanda interna, o Brasil terá que importar cerca de 124 milhões de metros cúbicos até 2030, segundo o plano oficial.

Até 2015 está previsto manter as compras da Bolívia estáveis em 30 milhões de metros cúbicos por dia e construir uma primeira fábrica de descompressão de GNL.

Mais Lidas De Hoje
veja Também
Bacia de Campos
Prio assina com a Equinor Brasil a aquisição de 60% dos ...
02/05/25
OTC HOUSTON 2025
Petrobras participa da OTC 2025, em Houston (EUA)
02/05/25
Rio de Janeiro
Porto do Rio de Janeiro atrai novo investimento privado ...
01/05/25
Combustíveis
Etanol e gasolina estão quedas nos preços em abril, apon...
01/05/25
Startups
Concluída a avaliação das startups inscritas na primeira...
01/05/25
OTC HOUSTON 2025
Profissionais do Grupo MODEC serão homenageados na OTC 2025
30/04/25
Pessoas
Paulo Cesar Montagner toma posse como 14º reitor da Unicamp
30/04/25
Etanol
Cana-de-açúcar tem produção estimada em 663,4 milhões de...
30/04/25
Captura de CO2
Impact Hub e Tencent lançam programa que disponibiliza a...
30/04/25
Resultado
Com recordes no pré-sal, Petrobras cresce 5,4% de produç...
30/04/25
Internacional
Petrobras apresenta oportunidades de investimento no set...
29/04/25
Royalties
Valores referentes à produção de fevereiro para contrato...
29/04/25
Biometano
TBG desenvolve projeto de Hub de Biometano para incremen...
29/04/25
Gás Natural
Comgás abre chamada pública para aquisição de gás natural
29/04/25
Pessoas
BRAVA Energia anuncia Carlos Travassos como novo Diretor...
28/04/25
OTC HOUSTON 2025
Indústria brasileira vai à OTC 2025 buscando ampliar sua...
28/04/25
Energia Elétrica
Mês de maio tem bandeira amarela acionada
28/04/25
Energia Elétrica
Prime Energy expande atuação em Minas Gerais
28/04/25
Resultado
PPSA encerra 2024 com lucro de R$ 28,8 milhões
28/04/25
Seminário
Estaleiro Mauá realiza Seminário Soluções e Inovações de...
28/04/25
Etanol
Hidratado e anidro fecham a semana em baixa
28/04/25
VEJA MAIS
Newsletter TN

Fale Conosco

Utilizamos cookies para garantir que você tenha a melhor experiência em nosso site. Se você continuar a usar este site, assumiremos que você concorda com a nossa política de privacidade, termos de uso e cookies.

22